Mentaótico

Ótica mental cheia de hortelã!

Eu tinha uma vida, eu podia me reconhecer. Mas o que sou agora? Por favor me diga. Eu estava satisfeito das minhas dúvidas e agora você encheu elas de perguntas. Eu podia respirar e hoje mal posso me levantar da cama. Durmo o mais que posso porque de repente lá eu fique longe o suficiente. Eu não suporto essa situação. Por que insisto em querer, em esperar, mas o que?

Estou afundando nas mesmas coisas de sempre, mas isso nunca me pareceu tão amargo. Escrever e apagar. Sorrir e não ter motivos. Às vezes, só não enxergo nada a minha frente.

E que por hoje fique assim... --'

Não posso mais esperar você. Não procuro por uma substituta e nem desisti de te ter pra mim, mas não posso continuar assim. VOcê me consome e eu me sinto doente. Preciso do meu ar de volta, da minha vida, do meu pensamento claro. Canso de tentar o que não consigo. Mas preciso me afastar.

Esperar ligações, e-mails, mensagens. Esperar uma resposta, um alerta, uma foto. Estou fraco. Quero tanto você que esqueci de mim.

Por favor, não ache que estou te deixando. Como acho que já disse não conseguiria. Só quero voltar a viver. Voltar a me reconhecer. Eu estava bem. Agora eu estou melhor, mas sem você não parece.

Mas é você pra sempre. Só não esqueça disso.
Me odeiopor cada palavra, cada segundo perdido.

Um dia, questionado sobre o quanto ela me amava, já não soube responder. Decidi então questioná-la. Se alguém poderia me dar esse tipo de resposta, não haveria ninguém melhor que a própria. Feita a pergunta, matada foi a curiosidade: "Não. Mas o que fazemos é legal." E como numa via de mão dupla, fui atingido por uma antítese, ou qualquer uma destas figuras de linguagem que relatem o quão contrário pode ser um momento. Nao queria aceitar tão fria resposta e não podia deixar de sentir alívio.

Então concordei. É, o que fazemos é legal.

Tempos depois, cansado de fazer as coisas legais que faziamos, me enjoei dela e já que coisas legais não são amor, decidi trocá-la. Não amaria mais um brinquedo do que amei-a. Decidi então que era melhor que ela soubesse, assim teria tempo suficiente pra arranjar outro passatempo. Chamei-a. Fizemos coisas legais e eu então disse: "Baby, já não há mais graça nisso.". E parece que toda a graça acabou.

Ela negou. Disse que me amava.

Ousou dizer que eu brinquei com ela. Que aproveitei de seus sentimentos, de sua infância, de seu platonismo. Que usei minhas piadas. Que inventei coisas legais para satisfazer meus próprios desejos. Ora, sempre achei que tivessemos algo. Sempre achei que você me tinha como sua. Sempre achei que você era meu.

E era. Eu era seu, enquanto amor.

Mas você sim quis jogar. Coisas legais cansam e me cansei de você querida. Neste momento, estou afim de achar alguém que eu possa amar, achar alguém com quem eu possa sofrer. Realmente, fizemos tantas coisas legais, mas baby, não gosto de repetir piadas. Pare de chorar, toda partida uma hora acaba. Você não gozou por tempo suficiente?

E com isso sai rindo. De todas as piadas, aquela foi a mais engraçada.

O que me tornei?
Meu mais amável amigo
Todos que conheço
Acabam indo embora
Você podia ter tudo isso
Meu império de sujeira
Vou te decepcionar
Vou te fazer sofrer
Trent Reznor

Ando fugindo daqui. Ando correndo dos meus pensamentos, tentando deixá-los adormecidos, pelo menos enquanto conseguir evitá-los. Não que eles tenham mudado muito, ou que tenham sumido. Só não quero e não sei se posso lutar com meus monstros agora... mas eles continuam vivos. Acho que me deram um tempo. Ou em venci mesmo uma das batalhas e eles preparam uma revanche. Mas nenhum desses é o ponto.

O ponto é que eu simplesmente não quero sentir, ouvir, falar. E além de não querer também não posso. O tempo não anda propício pras minhas lamentações e dos meus amores ando cansado mais que nunca. Por isso, se posso tirar algo bom desse tempo é o silêncio...

E como é bom tentar calar a minha mente.
Sem chá por hoje.


Eu tinha uma vida, eu podia me reconhecer. Mas o que sou agora? Por favor me diga. Eu estava satisfeito das minhas dúvidas e agora você encheu elas de perguntas. Eu podia respirar e hoje mal posso me levantar da cama. Durmo o mais que posso porque de repente lá eu fique longe o suficiente. Eu não suporto essa situação. Por que insisto em querer, em esperar, mas o que?

Estou afundando nas mesmas coisas de sempre, mas isso nunca me pareceu tão amargo. Escrever e apagar. Sorrir e não ter motivos. Às vezes, só não enxergo nada a minha frente.

E que por hoje fique assim... --'
Não posso mais esperar você. Não procuro por uma substituta e nem desisti de te ter pra mim, mas não posso continuar assim. VOcê me consome e eu me sinto doente. Preciso do meu ar de volta, da minha vida, do meu pensamento claro. Canso de tentar o que não consigo. Mas preciso me afastar.

Esperar ligações, e-mails, mensagens. Esperar uma resposta, um alerta, uma foto. Estou fraco. Quero tanto você que esqueci de mim.

Por favor, não ache que estou te deixando. Como acho que já disse não conseguiria. Só quero voltar a viver. Voltar a me reconhecer. Eu estava bem. Agora eu estou melhor, mas sem você não parece.

Mas é você pra sempre. Só não esqueça disso.
Me odeiopor cada palavra, cada segundo perdido.

Coisas legais

Um dia, questionado sobre o quanto ela me amava, já não soube responder. Decidi então questioná-la. Se alguém poderia me dar esse tipo de resposta, não haveria ninguém melhor que a própria. Feita a pergunta, matada foi a curiosidade: "Não. Mas o que fazemos é legal." E como numa via de mão dupla, fui atingido por uma antítese, ou qualquer uma destas figuras de linguagem que relatem o quão contrário pode ser um momento. Nao queria aceitar tão fria resposta e não podia deixar de sentir alívio.

Então concordei. É, o que fazemos é legal.

Tempos depois, cansado de fazer as coisas legais que faziamos, me enjoei dela e já que coisas legais não são amor, decidi trocá-la. Não amaria mais um brinquedo do que amei-a. Decidi então que era melhor que ela soubesse, assim teria tempo suficiente pra arranjar outro passatempo. Chamei-a. Fizemos coisas legais e eu então disse: "Baby, já não há mais graça nisso.". E parece que toda a graça acabou.

Ela negou. Disse que me amava.

Ousou dizer que eu brinquei com ela. Que aproveitei de seus sentimentos, de sua infância, de seu platonismo. Que usei minhas piadas. Que inventei coisas legais para satisfazer meus próprios desejos. Ora, sempre achei que tivessemos algo. Sempre achei que você me tinha como sua. Sempre achei que você era meu.

E era. Eu era seu, enquanto amor.

Mas você sim quis jogar. Coisas legais cansam e me cansei de você querida. Neste momento, estou afim de achar alguém que eu possa amar, achar alguém com quem eu possa sofrer. Realmente, fizemos tantas coisas legais, mas baby, não gosto de repetir piadas. Pare de chorar, toda partida uma hora acaba. Você não gozou por tempo suficiente?

E com isso sai rindo. De todas as piadas, aquela foi a mais engraçada.

H-I-A-T-U-S*

O que me tornei?
Meu mais amável amigo
Todos que conheço
Acabam indo embora
Você podia ter tudo isso
Meu império de sujeira
Vou te decepcionar
Vou te fazer sofrer
Trent Reznor

Ando fugindo daqui. Ando correndo dos meus pensamentos, tentando deixá-los adormecidos, pelo menos enquanto conseguir evitá-los. Não que eles tenham mudado muito, ou que tenham sumido. Só não quero e não sei se posso lutar com meus monstros agora... mas eles continuam vivos. Acho que me deram um tempo. Ou em venci mesmo uma das batalhas e eles preparam uma revanche. Mas nenhum desses é o ponto.

O ponto é que eu simplesmente não quero sentir, ouvir, falar. E além de não querer também não posso. O tempo não anda propício pras minhas lamentações e dos meus amores ando cansado mais que nunca. Por isso, se posso tirar algo bom desse tempo é o silêncio...

E como é bom tentar calar a minha mente.
Sem chá por hoje.


Ótica mental cheia de hortelã!

Café forte e sem açúcar!