Mentaótico

Ótica mental cheia de hortelã!

Se eu queria deixar tudo isso? Acho que não. Posso odiar muita coisa, mas sei que amo muita coisa. Em momento algum queria deixar meus amigos, minha casa e etc. Mas eu vou.
Hoje sei que por motivos menos egoístas. Vou porque será melhor. Vou porque é minha chance. Vou triste, com saudades, vou querendo ficar.
Mas a empolgação me faz alegre. Minha ansiedade me empurra pra nova fase e o medo só me dá mais forças pra finalizar aquilo que comecei.
Não deixo meus amores e nem levo rancores. Não quero perder nenhuma amizade e quero menos ainda amar menos quem eu amo. Quero sentir saudades e voltar pra dizer.
Quero chorar de abandono e sorrir quando chegar e for abraçado.
Vou pra viver a minha vida, mesmo deixando uma parte dela aqui. A maior parte.
Deixo com quem não vai comigo minhas lembranças e espero mesmo que possa voltar sempre pra vocês, porque eu quero vocês pra sempre comigo.
Se vou, quero voltar melhor. Melhor que ninguém além de mim mesmo.
E se sofro agora pra ir e recusar me arrepender é porque espero ter um lugar pra voltar. E ter quem encontrar quando voltar.

Aprendi a amar aqui. E é praqui que sempre vou voltar.

-dedico as pobres palavras a meus amigos. Em especial a Rô. Se não desisti dos planos, é porque você tava lá pra me apoiar. Te amo, e é assim-
-também vai pro pai e mãe... mas com eles a história é outra-

Eu não sei como é não pensar em você. Ficar sem criar situações e ilusões pra te ver. Não sei como não ter você. Dói. Eu também não sei como te ter. Não sei mais o que fazer pra trazer você pra mim. É um querer tão não querendo que às vezes acho que só me engano. Mas posso me enganar tanto a ponto de acreditar que é tudo verdade e que é tudo maior que eu? Maior que nós.

E a gente tá sempre querendo se ver. Sempre se querendo. Sempre se devorando. Mas a gente nunca ta junto. Mas eu quero. E você também.

Parece que em algum momento, a vida te põe em um lugar e te dá duas opções de caminho. Uma placa indica o caminho do futuro, o caminho que vai te levar a ser uma médica, um engenheiro, uma prostituta ou um viciado. O caminho do futuro é o mais complicado e se for feito com cuidado te levará pra algo bom, mesmo que esse caminho se bifurque em tantos outros.

A outra placa aponta pra felicidade. Não uma felicidade programada de um ser adulto, que no caminho do futuro aprendeu a ser feliz com aqueles que pegaram o mesmo caminho e nunca vai perceber que é tudo uma mentira. Não, não é esse o caminho da felicidade. Esse outro caminho vai te levar pra sua felicidade infantil, praquela parte do mundo que você imaginou quando era pequeno e sempre quis acreditar que podia ser real. Nesse caminho criam-se os heróis, os ditadores, os hippies e os diretores de criação.

Ambos os caminhos vão estar cheio de fracassados caídos no chão. A diferença é que de um lado os fracassados vão estar fantasiados de escritores falidos, teoristas da conspiração e caçadores de ovnis. Do outro lado você vai ver mendigos desesperados, que perderam família, emprego e agora não sabem mais quem eram.

Nem todos vão ter tempo pra chegar no fim dos caminhos escolhidos. Ah, na verdade quase ninguém. E muitas vezes esses caminhos são maiores ou menores para uns ou outros. Mas ambos tem suas injustiças e nenhum deles garante que você vai ser mais ou menos feliz. Na verdade a felicidade é a única desgarantia do mundo. Se tem algo que você não pode contar e muito menos deve ficar colocando em metas é a droga da felicidade.

Mas não sei quando a divisão se dá. E não sei se você pode fingir criar outro caminho e se você conseguir, por favor, diga como fez. Porque eu quero acreditar que não preciso fazer uma escolha desse tipo e que as coisas não são assim tão cruéis.

De quem vai... mesmo que volte.

Se eu queria deixar tudo isso? Acho que não. Posso odiar muita coisa, mas sei que amo muita coisa. Em momento algum queria deixar meus amigos, minha casa e etc. Mas eu vou.
Hoje sei que por motivos menos egoístas. Vou porque será melhor. Vou porque é minha chance. Vou triste, com saudades, vou querendo ficar.
Mas a empolgação me faz alegre. Minha ansiedade me empurra pra nova fase e o medo só me dá mais forças pra finalizar aquilo que comecei.
Não deixo meus amores e nem levo rancores. Não quero perder nenhuma amizade e quero menos ainda amar menos quem eu amo. Quero sentir saudades e voltar pra dizer.
Quero chorar de abandono e sorrir quando chegar e for abraçado.
Vou pra viver a minha vida, mesmo deixando uma parte dela aqui. A maior parte.
Deixo com quem não vai comigo minhas lembranças e espero mesmo que possa voltar sempre pra vocês, porque eu quero vocês pra sempre comigo.
Se vou, quero voltar melhor. Melhor que ninguém além de mim mesmo.
E se sofro agora pra ir e recusar me arrepender é porque espero ter um lugar pra voltar. E ter quem encontrar quando voltar.

Aprendi a amar aqui. E é praqui que sempre vou voltar.

-dedico as pobres palavras a meus amigos. Em especial a Rô. Se não desisti dos planos, é porque você tava lá pra me apoiar. Te amo, e é assim-
-também vai pro pai e mãe... mas com eles a história é outra-
Eu não sei como é não pensar em você. Ficar sem criar situações e ilusões pra te ver. Não sei como não ter você. Dói. Eu também não sei como te ter. Não sei mais o que fazer pra trazer você pra mim. É um querer tão não querendo que às vezes acho que só me engano. Mas posso me enganar tanto a ponto de acreditar que é tudo verdade e que é tudo maior que eu? Maior que nós.

E a gente tá sempre querendo se ver. Sempre se querendo. Sempre se devorando. Mas a gente nunca ta junto. Mas eu quero. E você também.

Sobre escolhas

Parece que em algum momento, a vida te põe em um lugar e te dá duas opções de caminho. Uma placa indica o caminho do futuro, o caminho que vai te levar a ser uma médica, um engenheiro, uma prostituta ou um viciado. O caminho do futuro é o mais complicado e se for feito com cuidado te levará pra algo bom, mesmo que esse caminho se bifurque em tantos outros.

A outra placa aponta pra felicidade. Não uma felicidade programada de um ser adulto, que no caminho do futuro aprendeu a ser feliz com aqueles que pegaram o mesmo caminho e nunca vai perceber que é tudo uma mentira. Não, não é esse o caminho da felicidade. Esse outro caminho vai te levar pra sua felicidade infantil, praquela parte do mundo que você imaginou quando era pequeno e sempre quis acreditar que podia ser real. Nesse caminho criam-se os heróis, os ditadores, os hippies e os diretores de criação.

Ambos os caminhos vão estar cheio de fracassados caídos no chão. A diferença é que de um lado os fracassados vão estar fantasiados de escritores falidos, teoristas da conspiração e caçadores de ovnis. Do outro lado você vai ver mendigos desesperados, que perderam família, emprego e agora não sabem mais quem eram.

Nem todos vão ter tempo pra chegar no fim dos caminhos escolhidos. Ah, na verdade quase ninguém. E muitas vezes esses caminhos são maiores ou menores para uns ou outros. Mas ambos tem suas injustiças e nenhum deles garante que você vai ser mais ou menos feliz. Na verdade a felicidade é a única desgarantia do mundo. Se tem algo que você não pode contar e muito menos deve ficar colocando em metas é a droga da felicidade.

Mas não sei quando a divisão se dá. E não sei se você pode fingir criar outro caminho e se você conseguir, por favor, diga como fez. Porque eu quero acreditar que não preciso fazer uma escolha desse tipo e que as coisas não são assim tão cruéis.

Ótica mental cheia de hortelã!

Café forte e sem açúcar!