Mentaótico

Ótica mental cheia de hortelã!

É uma insegurança confusa. Cansar de falar de você e não ter mais nada pra falar. Recusar-se a contar suas histórias e ver que não tem nenhuma pra ouvir. Olhar pro mundo humildemente e sentir que não era bem aquilo que você pensava. Esse turbilhão de pensamentos incoerentes te levaram a lugar nenhum e agora você se pergunta se pode continuar. Se pergunta se consegue seguir em frente...


Não é mais aquele desespero dos 15 anos, não é aquela preocupação infantil, não é aquele medo do novo. Você foi insistente o bastante pra concretizar aquilo que desejava, mas já não vê mais aquela força que existia, aquela vontade, quase necessidade de ir atrás dos planos feitos. Você conseguiu. Chegou lá. Mas nunca pensou no que faria depois. No que faria durante.

Esqueceu de planejar o percurso e agora tá aí, sentindo que não tem mais chão. Pois se não tivesse nem pensado em planejamento, se não precisasse prever e conseguisse ser espontâneo, se soubesse lidar com esse mundo que é cruel, sim é cruel, mas ainda assim é carinhoso o bastante pra te carregar em posição confortavel, talvez não achasse que está fazendo errado. Talvez conseguisse ficar feliz apenas por momentos.

Mas não. Esse é o desespero do adulto que cresce em você. É o homem que não mais tenta te convencer, mas grita e se impõe. E isso sim é cruel. Você não entende o que ele diz, você não entende porque deve obedece-lo, você ainda pensa que é uma criança, mesmo que até o seu físico diga o contrário. Você tenta reconhece-lo e não enxerga nada. Ele é você e você não consegue acreditar, desafia.

Ele ri.

E logo, vocês acabam concordando.

É uma insegurança confusa. Cansar de falar de você e não ter mais nada pra falar. Recusar-se a contar suas histórias e ver que não tem nenhuma pra ouvir. Olhar pro mundo humildemente e sentir que não era bem aquilo que você pensava. Esse turbilhão de pensamentos incoerentes te levaram a lugar nenhum e agora você se pergunta se pode continuar. Se pergunta se consegue seguir em frente...

Não é mais aquele desespero dos 15 anos, não é aquela preocupação infantil, não é aquele medo do novo. Você foi insistente o bastante pra concretizar aquilo que desejava, mas já não vê mais aquela força que existia, aquela vontade, quase necessidade de ir atrás dos planos feitos. Você conseguiu. Chegou lá. Mas nunca pensou no que faria depois. No que faria durante.

Esqueceu de planejar o percurso e agora tá aí, sentindo que não tem mais chão. Pois se não tivesse nem pensado em planejamento, se não precisasse prever e conseguisse ser espontâneo, se soubesse lidar com esse mundo que é cruel, sim é cruel, mas ainda assim é carinhoso o bastante pra te carregar em posição confortavel, talvez não achasse que está fazendo errado. Talvez conseguisse ficar feliz apenas por momentos.

Mas não. Esse é o desespero do adulto que cresce em você. É o homem que não mais tenta te convencer, mas grita e se impõe. E isso sim é cruel. Você não entende o que ele diz, você não entende porque deve obedece-lo, você ainda pensa que é uma criança, mesmo que até o seu físico diga o contrário. Você tenta reconhece-lo e não enxerga nada. Ele é você e você não consegue acreditar, desafia.

Ele ri.

E logo, vocês acabam concordando.

Ótica mental cheia de hortelã!

Café forte e sem açúcar!