Mentaótico

Ótica mental cheia de hortelã!

Percebo que dei um jeito de me livrar de todo mundo que chegou muito perto. Afastei todas as pessoas que ousaram tentar se aproximar daquilo que insisto em guardar bem fundo. Não foi de uma forma espontânea, nem de um jeito proposital. Simplesmente aconteceu. Subconscientemente, deixei todas elas no meio do caminho e segui. Não tive coragem de me deixar ser e estar...

Sinto sua falta mais do que gostaria. Achei que não era assim. Achei que algumas coisas seriam facéis, que tudo era brincadeira. Tive medo de sermos. E agora que não tenho mais, pago com as noites de sono que tirei de você, com as horas que deixei você olhando minhas fotos, com as músicas que tanto toquei em sua mente, com as palavras que tanto nos falamos.

E quanto mais eu tento te afastar como afastei todas as outras, mais percebo o quão díficil e rídiculo isso pode ser. O quão rídiculo eu posso ser. Escreveria um livro sobre você. Porque o modo como você invade meus sonhos e meus pensamentos, me diz exatamente tudo que eu precisava saber antes, mas descobri tarde demais.

Será que realmente teremos (e seremos em) um tempo?

É só que às vezes bate uma saudades tão forte. Um aperto no coração, seguido de um nó na garganta e uma vontade de abraçar, de gritar. Às vezes, só é mais forte que eu, manter isso longe de mim. E saudades não é algo íncrivel. Não é um sentimento desses que você só sente muito de vez em quando. A saudade, a falta, são tão comuns ao ser, tão necessárias. Mas isso não a torna mais fácil. Queria poder correr pra tudo aquilo que tenho saudades. Dos momentos em que pude rir infantilmente, dos dias que pude brincar na terra sem me preocupar com minhas unhas sujas ou com minha roupa, das vezes que pude correr, correr, correr e só sentir o vento. Queria poder ir atrás das conversas, dos risos, das mesas e dos sofás que dividi. Queria poder dormir em um abraço de novo. Queria poder sentir que tudo no mundo estava bem com um beijo. Queria simplesmente deitar e dormir, sem ter que pensar em todas as coisas que me esperam do outro lado. Ninguém morre de saudades. Talvez (com certeza) se morra de amor. Mas não só de saudades.

Aprender a deixar todas as coisas que amei/amo no passado é díficil. Necessário. Mas esquecê-las não. Se posso, vou levá-las comigo. Pelos anos. Pelas vidas. Não me arrependerei de chorar por elas, ou de rir com elas. Porque sempre valeu a pena.

É sempre uma história complicada. Mas não quero mais me arrepender por não fazer, por sentir. Deixar mais ninguém fugir da minha vida como água escorrendo na pia. A vida não é como queremos. E talvez nunca seja.

E só.

E uma vida inteira pra me devorar
É o que dizia a música.
Mas sabemos, que precisamos de pouco tempo.
Precisamos de uma hora, um dia.
Um minuto.
Porque aquilo que nos gruda
É a mais pura e insana luxúria.
Nunca tentamos ser o par bonito
O casal feliz.
E é só por isso que fomos incrivelmente bem
Em todos os pontos que quisemos.
Ah, nem finja que me ama.
Porque tudo que eu amo em você,
Acaba bem antes do nosso amor.
E sei que a gente concorda nisso...
Então que a pele diga por si própria
E que aquilo que os outros repudiam
Guie-nos pelo caminhos mais rídiculo
E perigoso.
A gente nunca quis falar de amor mesmo.

Percebo que dei um jeito de me livrar de todo mundo que chegou muito perto. Afastei todas as pessoas que ousaram tentar se aproximar daquilo que insisto em guardar bem fundo. Não foi de uma forma espontânea, nem de um jeito proposital. Simplesmente aconteceu. Subconscientemente, deixei todas elas no meio do caminho e segui. Não tive coragem de me deixar ser e estar...

Sinto sua falta mais do que gostaria. Achei que não era assim. Achei que algumas coisas seriam facéis, que tudo era brincadeira. Tive medo de sermos. E agora que não tenho mais, pago com as noites de sono que tirei de você, com as horas que deixei você olhando minhas fotos, com as músicas que tanto toquei em sua mente, com as palavras que tanto nos falamos.

E quanto mais eu tento te afastar como afastei todas as outras, mais percebo o quão díficil e rídiculo isso pode ser. O quão rídiculo eu posso ser. Escreveria um livro sobre você. Porque o modo como você invade meus sonhos e meus pensamentos, me diz exatamente tudo que eu precisava saber antes, mas descobri tarde demais.

Será que realmente teremos (e seremos em) um tempo?
É só que às vezes bate uma saudades tão forte. Um aperto no coração, seguido de um nó na garganta e uma vontade de abraçar, de gritar. Às vezes, só é mais forte que eu, manter isso longe de mim. E saudades não é algo íncrivel. Não é um sentimento desses que você só sente muito de vez em quando. A saudade, a falta, são tão comuns ao ser, tão necessárias. Mas isso não a torna mais fácil. Queria poder correr pra tudo aquilo que tenho saudades. Dos momentos em que pude rir infantilmente, dos dias que pude brincar na terra sem me preocupar com minhas unhas sujas ou com minha roupa, das vezes que pude correr, correr, correr e só sentir o vento. Queria poder ir atrás das conversas, dos risos, das mesas e dos sofás que dividi. Queria poder dormir em um abraço de novo. Queria poder sentir que tudo no mundo estava bem com um beijo. Queria simplesmente deitar e dormir, sem ter que pensar em todas as coisas que me esperam do outro lado. Ninguém morre de saudades. Talvez (com certeza) se morra de amor. Mas não só de saudades.

Aprender a deixar todas as coisas que amei/amo no passado é díficil. Necessário. Mas esquecê-las não. Se posso, vou levá-las comigo. Pelos anos. Pelas vidas. Não me arrependerei de chorar por elas, ou de rir com elas. Porque sempre valeu a pena.

É sempre uma história complicada. Mas não quero mais me arrepender por não fazer, por sentir. Deixar mais ninguém fugir da minha vida como água escorrendo na pia. A vida não é como queremos. E talvez nunca seja.

E só.
E uma vida inteira pra me devorar
É o que dizia a música.
Mas sabemos, que precisamos de pouco tempo.
Precisamos de uma hora, um dia.
Um minuto.
Porque aquilo que nos gruda
É a mais pura e insana luxúria.
Nunca tentamos ser o par bonito
O casal feliz.
E é só por isso que fomos incrivelmente bem
Em todos os pontos que quisemos.
Ah, nem finja que me ama.
Porque tudo que eu amo em você,
Acaba bem antes do nosso amor.
E sei que a gente concorda nisso...
Então que a pele diga por si própria
E que aquilo que os outros repudiam
Guie-nos pelo caminhos mais rídiculo
E perigoso.
A gente nunca quis falar de amor mesmo.

Ótica mental cheia de hortelã!

Café forte e sem açúcar!