Mentaótico

Ótica mental cheia de hortelã!

Odeio subestimações...

Recentimente as aulas começaram... 3º ano, vestibular no final... e eu esperando alguma programação especial pra isso... rá... eu ri né... de novo...

Os professores já o tratam como se você não fosse conseguir. Como se por estudar na escola do Estado, você tivesse um câncer em estado terminal e não valesse a pena tentar te salvar...

Odeio subestimações...

Você pode até não acreditar que a pessoa consiga, mas não pode duvidar que ela possa. Por isso a trate como viva, não cuide de cadáveres...

É rídiculo... eu sinceramente não espero mais nada de nosso governo... se tivesse um pouco mais de visão com muito prazer mandaria nosso governador a merda com um belo "vai tomar no cú" alto e sonoro. Mas não tenho tanta voz assim --'

Porém espero dos professores... e eles sim se auto-subestimam...

Mas eu não vou fazer isso... quando ninguém acredita em você, tenha força e haja por si proprio...

Mas eu tenho quem acredite... segura... São Carlos, i'm comming!

~Runaway, runaway, I'll attack~

No fundo eu sei que não é você
Sei que não será nós dois pra sempre
E espero por isso
Anseio por aquilo que não chega
É triste afirmar que já não é igual
Que já não somos os mesmos
E que mesmo os tempos mudaram
Talvez um vazio nos espere,
Ou algo que não seja tudo
Mas no nosso tudo o nada se espalha
Vida cruzadas já não seguem mais a mesma linha
Se foram unidas, o momento passou
E agora talvez doa... mas toda dor passa
Toda ferida fecha, se não fecha, amputa
E talvez seja assim... talvez tenhamos que arrancar aquele pedaço
Que cada um ocupou no coração do outro...
E assim tentar seguir
Não espero sorrisos
Talvez lágrimas brotem em meus olhos no Adeus!
Mas porque adiar algo inevitável...
Palavras diminuem o que sentimos --

~I know in my heart, is not you~

Foi na madrugada
No silêncio e na penumbra, que começou
Por que's ou o que's já não interessam mais...
Olhares trocados
Palavras jamais ditas pronunciadas
E tudo num curto espaço de tempo.
As marcas que ficaram,
Gravadas, tatuadas em lugares inalcançáveis
E a distância, triste, infeliz
Separando tudo isso!
O destino quis assim
O acaso tratou de correr atrás
E a vida cedeu... e ainda cede.
Um coração tocado jamais é o mesmo
E explicações agora são inutéis.
Cante e escreva,
Pois eu espero... aqui!

-Look in my eyes, you killing me, killing me...

Só pra constar... não estou me abrindo nas postagens "[sem nome]"... elas são como uma história, um conto ou seja lá o que for... não sou eu! Não sou um possuído, nem um "summoner", nem nada... aquilo tudo é Phillip e só!

Então não se assuste!

Cansei de falar sobre a escuridão que me cerca...
Falarei de meu passado,
Para me tentar manter sano
(sano é uma palavra tão vaga)
Já fui criança
E assim como tu já precisei de cuidados
(como precisas agora)
Tive meus complexos, ideias
E tolices
Busquei a força no profundo
Quando o ódio se apoderou de minh'alma
(um homem com a casa em chamas não ajuda no incêndio do vizinho -longa lição)
E me tornei forte,
Forte e obscuro, você não faz idéia!
Ou, depois de tanto desespero faça...
Em latim disse palavras de conjugação
Na minha língua dei gritos de dor
E em minha alma esgotada esperei pelo fim
(que não o veio, pois)
Agora a voz completa meus pensamentos
Qual voz?
Estou cansado da escuridão... cansado dos inimigos invisivéis
Não vou mais ficar esperando
Bardos cantariam minah luta se ainda existissem
Corram enquanto podem sombras
Pois cansei...
Acho que fiz de tudo isso uma observação
A história começará em breve...

Fizeram a gente acreditar que amor mesmo,
amor pra valer, só acontece uma vez,
geralmente antes dos 30 anos.
Não contaram pra nós que amor não é acionado,
nem chega com hora marcada.
Fizeram a gente acreditar que cada um de nós
é a metade de uma laranja, e que a vida só ganha sentido
quando encontramos a outra metade.
Não contaram que já nascemos inteiros,
que ninguém em nossa vida merece
carregar nas costas a responsabilidade
de completar o que nos falta:
a gente cresce através da gente mesmo.
Se estivermos em boa companhia, é só mais agradável.
Fizeram a gente acreditar numa fórmula chamada
"dois em um": duas pessoas pensando igual, agindo igual,
que era isso que funcionava.
Não nos contaram que isso tem nome: anulação.
Que só sendo indivíduos com personalidade própria
é que poderemos ter uma relação saudável.
Fizeram a gente acreditar que casamento é obrigatório
e que desejos fora de hora devem ser reprimidos.
Fizeram a gente acreditar que os bonitos e magros
são mais amados, que os que transam pouco são caretas,
que os que transam muito não são confiáveis,
e que sempre haverá um chinelo velho para um pé torto.
Só não disseram que existe
muito mais cabeça torta do que pé torto.
Fizeram a gente acreditar que só há uma fórmula de ser feliz,
a mesma para todos, e os que escapam dela
estão condenados à marginalidade.
Não nos contaram que estas fórmulas dão errado,
frustram as pessoas, são alienantes,
e que podemos tentar outras alternativas.
Ah, também não contaram que ninguém
vai contar isso tudo pra gente.
Cada um vai ter que descobrir sozinho.
E aí, quando você estiver
muito apaixonado por você mesmo,
vai poder ser muito feliz
e se apaixonar por alguém"
(John Lennon)

Então não ouse dizer que não teve escolha, ou que só fez o que tinha que fazer... viva, como se cada dia fosse seu último, e mesmo que isso não funcione sempre, tente! A vida é mais do que a monotonia do dia-a-dia, e por mais fútil e hipócrita que isso pareça, um dia de sol é sempre mais lindo.

Corra, cante e dê risada. Plante sua árvore e escreva seu livro. Você só tem o agora. Só o agora!

Algum dia me arrisco a falar da minha história
Falo dos lugares que passei
Das pessoas que vi
Das pontes em que pisei
Dos corações que quebrei
Das almas que comi (talvez?)
Dos corpos em que trombei.
Ou não... confessar pecados não é meu forte
O corte que algum perseguidor me fez não para de sangrar
Insiste em manchar o breu de vermelho
A escuridão como percebe-se também se mantém forte
As vozes, os toques e os berros também
Sinto minha alma sendo sugada... aspirada
Minha raiva inflama
Me queima, se transporta para meus olhos
A se tu soubesses do prazer de odiar
Odiaria tanto quanto eu
Tanto, mais tanto
Que se tornaria meu eu mais novo
Quando comecei a cuidar de coisas que não queriam ser cuidadas
Quando comecei a cair em sombras pegajosas
Quando comecei a invocar demônios que insistem em me atormentar
Mas como desculpa usei o ódio...
A raiva é um sentimento puro... tão puro quanto o amor
Mas o ódio não, o ódio é traiçoeiro, perigoso
Ele substrai de você
E não pede por isso
Desperta em você a crueldade, a coragem para fazer o que não quer
(ou o que quer)
Então você se depara com uma "salvação" (tentação)
E vê que é muito simples se entregar, muito simples curar o ódio
Então canta, chama e clama
(atenda, atenda, amém, amém)
...
Aos poucos me entrego a devaneios mais profundos
Me revelo a você
Alma pura e ingênua (rio na tua cara)
Não é o que sou... me perdi de meu corpo
Não, estou vivo!
Talvez.

Se o som é estranho e vazio
Há muito já estou em devaneios
Um homem planta o que pode
E cuida do que plantou
Frases de velhos autores
Frases que são berradas
Não conseguirei cuidar de minhas plantações
Não também que tenha plantado muito
Quando a morte vier cobrar minhas dívidas
Vier conferir meu nome em seu caderno
Minhas plantações já estarão secas e ressecas
As poesias já serão inutéis e palavras bonitas não irão adoçar a dor
E que dor!
Meus ouvidos já quase adormecidos, não suporto mais os berros
Calem-se, calem-se
Malditas vozes
Demônios paradisíacos que teimam em não me atingir
Ou me atingem com loucura
Me sinto fraco... lutando contra as antigas ameaças invisíveis
E como obrigação te levo a curiosidade
Quem sou? Onde estou? Pelo que sofro e com o que luto?
Perguntas e mais perguntas
Se Philip me chamo... já não interessa
Mas se preferes assim, que assim o seja
A escuridão não amansou
Fui jogado em um poço e as sombras me tocam
Se tivesses uma visão um pouco mais apocalíptica
Acompanharia minha rispidez
Veria a mão em meu ombro
Veria o dono da mão, coberto de treva
E cheio de olhares passivos
Ficaria assustado
Ah, sim ficaria.
Se agora se pergunta se estou morto
Afirmo a você: mais vivo não poderia estar!
Decidiram agora por dilacerar minha carne
Algum de meus inimigos acaba de me sangra no braço
Um corte, fino
Não muito profundo
Mas suficiente para sangrar e causar alguma dor
Não sei porque continuo falando
Tentando te levar a minha loucura
Assumo personagens em que você acreditou
Aqui nesta sombra estou em qualquer lugar
Estou ao teu lado e ouço seu grito
Toco em sua face, tento a sua carne
Você já não me acha mais tão vítima, acha?
Me deixei levar
Perdoe-me
Quem sabe quando "souberdes" de minha história...
Algum dia, algum dia

PS: Quem sabe isso não vire um conto.

Já é noite.

As luzes se apagaram, estou sozinho na escuridão.

Não tenho medo, mas não me sinto seguro

As sombras por todos os lados me agridem de certa forma

Atingem meu âmago

O que eu fiz pra merecer?

Talvez a culpa, o remorso

Talvez todas as coisas passadas

Todos meus pecados

Todos.

E eu aqui na escuridão

Não reconheço meu lugar... não vejo estrelas

A crueldade profana o solo escuro

Mas que solo?

Nem mesmo esse posso ver...

Ouço passos, vozes

Sou guiado, inconscientemente por caminhos que não quero percorrer

Como se uma mão invisivel tocasse meu ombro

Como se um amigo oculto me dissesse "Faça"

O sol teima em não raiar

Passo horas, horas, e mais horas

E nada de luz... sou cego... já não sei mais

Os monstros se aproximam de mim

As coisas da qual eu fugi enquanto havia luz, enquanto havia algo

Todos mortos

"Você fez isso"

"Você condenou"

"Você julgou e matou"

Os mortos deveriam continuar mortos

Deveriam esperar do outro lado do véu

Amargando tudo aquilo

Enquanto você tentava consertar em vida

Acreditando numa esperança inútil

Numa fagulha de luz que não surge.

Porque aqui no escuro não há ninguém para segurar minhas mãos?!

Para me dizer o que fazer!

Sò as vozes que gritam em desespero

Berram e imploram por ajuda

Almas atormentadas, e que agora me atormentam

Se isso for o inferno então deve ser só o começo

Enquanto me afundo no limbo e perco minha sanidade

Sanidade? Como posso tocar nisso agora

Estou na escuridão, ouvindo passos, vozes e berros

Pedindo ajuda a mãos invisíveis,

Demônios sedentos pela minha alma

E eu ainda me penso como sano

Sou obrigado a gargalhar

E na escuridão o som é vazio...

Estranho.


[continua...]


Hoje começa tudo de novo... aulas, discussões, conversas, rolos e zonas em sala de aula...



Dessa vez vai ser tudo pela última vez... a última volta as aulas como "criança", a última vez que entro no colégio e sinto aquele cheiro de "escola nova", a última vez que conto as histórias bobas de férias mais bobas ainda praquelas pessoas que me ajudaram a crescer...



Tá, isso é um pouco de injustiça e generalismo. É fácil ignorar o resto que vira... mas não vou mais falar disso... as lágrima que eram necessárias já foram derramadas, rá!

E realmente começou. Tudo e nada novo... as mesmas pessoas, com mesmas histórias, mas dessa vez o clima tava imposto... não é pra sempre, nada o é!

1º dia é de morrer, quase sempre! Mas depos melhora, espero.

--'

As vezes acho que minha vida é uma piada... só um joguinho de situações no maravilhoso quebra-cabeça que conhecemos por mundo... sem uma peça um quebra-cabeça não é completo, então estamos todos lá... todos presentes... assim que uma acha seu local correspondente, surge mais umas pra ajudarem a se completar esse mega tabuleiro... mas isso é uma idéia muito vaga... muito distante...

Estou falando mais uma vez de contrastes, porque piadas são feitas de contrastes, de situações exageradas, de coisas anormais... e acreditem minha vida é exagerada e anormal... não, dessa vez não estou reclamando, tampouco desabafando... estou só escrevendo [ás vezes é bom]... faz um tempo que não tenho tsunamis e incinerações, há um tempo as coisas estão se acumulando... não posso dizer exatamente quando tudo isso vai explodir de novo e vai me obrigar a gastar as teclas do meu teclado e cliques e banda e etc, me fazendo escrever aqui... as mesmas coisas, os mesmos parenteses...

E tudo isso é uma grande piada... gosto de piadas, se bem contadas pode me fazer rir por horar, e me fazer rir de novo sempre que me lembrar.

Minha vida não é assim tão bem contada e às vezes segue para lados que não são os que eu optei!

Mas seguimos ainda assim... como sempre faço escrevi muito e não disse nada e pra ajudar comecei num assunto e acabei em outro... isso é muito normal!

Deus, o que faço... cursinho+escola+trabalho. cursinho+escola. escola+estudoemcasa...

Porra tô fudidaço final de ano... nem quero pensar...

Tava lendo no blog da Ka um texto que não sei se subliminar ou diretamente fala do poder criativo que a dor nos trás... fui obrigado a concordar... não produzimos nada, se não somos tomados de dor... seja para falar do grande amor, da grande paixão... a dor se torna extremamente necessária... mesmo que traduzida em euforia... ah sim, euforia, alegria, também doem, machucam de tão grandes as vezes... porém, masi do que dor a criação necessita de sentidos e sentimentos... não cabemos num imenso vazio, mas nos encaixamos em algo plenamente cheio... nos acostumamos com as alterações!

Alterações são tão constantes... e ainda assim surpreendem... falamos a todo tempo de mudanças, mas quando elas acontecem estamos em choque, travados, sem reação... bléé

Me sinto como uma peça de xadrez num jogo marcado... mas como toda peça dependo do movimento alheio... quem movimenta... isso não sei!

As palavras sempre me engolem quando me disponho a escrever, sempre ficam ou muito maiores do que eu quero que sejam, ou muito menores do que eu sinto... peças... aí acabo me perdendo. Meu pensamento vai à lama e a linha que seguia é cortada sem dó alguma. Então tudo fica muito vago, logo encontro milhares de linha em um nó tamanho que, Deus, como eu me entendo nisso tudo? E percebo que não me entendo, só me aturo.

E acabei mudando de pensamento de novo... normal.

Às vezes a idéia de me aturar me atrai mais do que a de me entender... não sou um mapa, não tenho um norte, não sou "intendível"... então nem tente você também... problemas e problemas, enterrados, resolvidos e marcados... aí vem.

Tõ indo nessa... té mais!

Ká, não tô conseguindo comentar no seu blog... não sei o que se passa --'

Eu não sou um matador... na verdade, não consigo nem parecer um monstro... não tenho uma carinha fofa, que convence qualquer pessoa... não teno uma linha continua de pensamento... tenho varias que se chocam e criam novas, fazendo uma zona, uma sopa de letrinhas na minha cabeça... quando imersa em alcool são quase nulas... quando afogadas em silêncio são complexas, profundas, rápidas e inteiras... quando separadas não são nadas... é foda pensar em confissões de adolescentes... porque a merda da adolescencia torna qualquer produção vazia e sem sentido... somente confusão... sou um amontoado de palavras bonitas e frases feitas que não dizem nada, querendo dizer muito... confundo a cabeça de quem tenta me entender... e me confundo quando tentam me perguntar... sou péssimo com as palavras e pior ainda com as conversas nas quais o assunto necessita das minhas respostas... câmeras não são muito legais comigo, nem fotos... linhas são tortas... o espaço em branco de uma folha de sulfite é infinito... reticências são extremamente necessárias... bagunça e risada também...

Tô tentando me divertir com tudo... até consigo, mas preciso de uma saída... sei que ela não vai ser a mais fácil... mas vai ter que acontecer... porque não é pra ser... e o que não é pra ser, nunca deveria nem começar... mas erramos e então temos que consertar...

Chega por hoje... o mar tá muito fundo pra se procurar tesouros escondidos!

"...we got everything you want..."

Odeio subestimações...

Recentimente as aulas começaram... 3º ano, vestibular no final... e eu esperando alguma programação especial pra isso... rá... eu ri né... de novo...

Os professores já o tratam como se você não fosse conseguir. Como se por estudar na escola do Estado, você tivesse um câncer em estado terminal e não valesse a pena tentar te salvar...

Odeio subestimações...

Você pode até não acreditar que a pessoa consiga, mas não pode duvidar que ela possa. Por isso a trate como viva, não cuide de cadáveres...

É rídiculo... eu sinceramente não espero mais nada de nosso governo... se tivesse um pouco mais de visão com muito prazer mandaria nosso governador a merda com um belo "vai tomar no cú" alto e sonoro. Mas não tenho tanta voz assim --'

Porém espero dos professores... e eles sim se auto-subestimam...

Mas eu não vou fazer isso... quando ninguém acredita em você, tenha força e haja por si proprio...

Mas eu tenho quem acredite... segura... São Carlos, i'm comming!

~Runaway, runaway, I'll attack~

Ponto Final

No fundo eu sei que não é você
Sei que não será nós dois pra sempre
E espero por isso
Anseio por aquilo que não chega
É triste afirmar que já não é igual
Que já não somos os mesmos
E que mesmo os tempos mudaram
Talvez um vazio nos espere,
Ou algo que não seja tudo
Mas no nosso tudo o nada se espalha
Vida cruzadas já não seguem mais a mesma linha
Se foram unidas, o momento passou
E agora talvez doa... mas toda dor passa
Toda ferida fecha, se não fecha, amputa
E talvez seja assim... talvez tenhamos que arrancar aquele pedaço
Que cada um ocupou no coração do outro...
E assim tentar seguir
Não espero sorrisos
Talvez lágrimas brotem em meus olhos no Adeus!
Mas porque adiar algo inevitável...
Palavras diminuem o que sentimos --

~I know in my heart, is not you~

Tão raro!

Foi na madrugada
No silêncio e na penumbra, que começou
Por que's ou o que's já não interessam mais...
Olhares trocados
Palavras jamais ditas pronunciadas
E tudo num curto espaço de tempo.
As marcas que ficaram,
Gravadas, tatuadas em lugares inalcançáveis
E a distância, triste, infeliz
Separando tudo isso!
O destino quis assim
O acaso tratou de correr atrás
E a vida cedeu... e ainda cede.
Um coração tocado jamais é o mesmo
E explicações agora são inutéis.
Cante e escreva,
Pois eu espero... aqui!

-Look in my eyes, you killing me, killing me...
Só pra constar... não estou me abrindo nas postagens "[sem nome]"... elas são como uma história, um conto ou seja lá o que for... não sou eu! Não sou um possuído, nem um "summoner", nem nada... aquilo tudo é Phillip e só!

Então não se assuste!

[sem nome] (pt. 4)

Cansei de falar sobre a escuridão que me cerca...
Falarei de meu passado,
Para me tentar manter sano
(sano é uma palavra tão vaga)
Já fui criança
E assim como tu já precisei de cuidados
(como precisas agora)
Tive meus complexos, ideias
E tolices
Busquei a força no profundo
Quando o ódio se apoderou de minh'alma
(um homem com a casa em chamas não ajuda no incêndio do vizinho -longa lição)
E me tornei forte,
Forte e obscuro, você não faz idéia!
Ou, depois de tanto desespero faça...
Em latim disse palavras de conjugação
Na minha língua dei gritos de dor
E em minha alma esgotada esperei pelo fim
(que não o veio, pois)
Agora a voz completa meus pensamentos
Qual voz?
Estou cansado da escuridão... cansado dos inimigos invisivéis
Não vou mais ficar esperando
Bardos cantariam minah luta se ainda existissem
Corram enquanto podem sombras
Pois cansei...
Acho que fiz de tudo isso uma observação
A história começará em breve...

/pqnemtudonosédito

Fizeram a gente acreditar que amor mesmo,
amor pra valer, só acontece uma vez,
geralmente antes dos 30 anos.
Não contaram pra nós que amor não é acionado,
nem chega com hora marcada.
Fizeram a gente acreditar que cada um de nós
é a metade de uma laranja, e que a vida só ganha sentido
quando encontramos a outra metade.
Não contaram que já nascemos inteiros,
que ninguém em nossa vida merece
carregar nas costas a responsabilidade
de completar o que nos falta:
a gente cresce através da gente mesmo.
Se estivermos em boa companhia, é só mais agradável.
Fizeram a gente acreditar numa fórmula chamada
"dois em um": duas pessoas pensando igual, agindo igual,
que era isso que funcionava.
Não nos contaram que isso tem nome: anulação.
Que só sendo indivíduos com personalidade própria
é que poderemos ter uma relação saudável.
Fizeram a gente acreditar que casamento é obrigatório
e que desejos fora de hora devem ser reprimidos.
Fizeram a gente acreditar que os bonitos e magros
são mais amados, que os que transam pouco são caretas,
que os que transam muito não são confiáveis,
e que sempre haverá um chinelo velho para um pé torto.
Só não disseram que existe
muito mais cabeça torta do que pé torto.
Fizeram a gente acreditar que só há uma fórmula de ser feliz,
a mesma para todos, e os que escapam dela
estão condenados à marginalidade.
Não nos contaram que estas fórmulas dão errado,
frustram as pessoas, são alienantes,
e que podemos tentar outras alternativas.
Ah, também não contaram que ninguém
vai contar isso tudo pra gente.
Cada um vai ter que descobrir sozinho.
E aí, quando você estiver
muito apaixonado por você mesmo,
vai poder ser muito feliz
e se apaixonar por alguém"
(John Lennon)

Então não ouse dizer que não teve escolha, ou que só fez o que tinha que fazer... viva, como se cada dia fosse seu último, e mesmo que isso não funcione sempre, tente! A vida é mais do que a monotonia do dia-a-dia, e por mais fútil e hipócrita que isso pareça, um dia de sol é sempre mais lindo.

Corra, cante e dê risada. Plante sua árvore e escreva seu livro. Você só tem o agora. Só o agora!

[sem nome] (pt.3)

Algum dia me arrisco a falar da minha história
Falo dos lugares que passei
Das pessoas que vi
Das pontes em que pisei
Dos corações que quebrei
Das almas que comi (talvez?)
Dos corpos em que trombei.
Ou não... confessar pecados não é meu forte
O corte que algum perseguidor me fez não para de sangrar
Insiste em manchar o breu de vermelho
A escuridão como percebe-se também se mantém forte
As vozes, os toques e os berros também
Sinto minha alma sendo sugada... aspirada
Minha raiva inflama
Me queima, se transporta para meus olhos
A se tu soubesses do prazer de odiar
Odiaria tanto quanto eu
Tanto, mais tanto
Que se tornaria meu eu mais novo
Quando comecei a cuidar de coisas que não queriam ser cuidadas
Quando comecei a cair em sombras pegajosas
Quando comecei a invocar demônios que insistem em me atormentar
Mas como desculpa usei o ódio...
A raiva é um sentimento puro... tão puro quanto o amor
Mas o ódio não, o ódio é traiçoeiro, perigoso
Ele substrai de você
E não pede por isso
Desperta em você a crueldade, a coragem para fazer o que não quer
(ou o que quer)
Então você se depara com uma "salvação" (tentação)
E vê que é muito simples se entregar, muito simples curar o ódio
Então canta, chama e clama
(atenda, atenda, amém, amém)
...
Aos poucos me entrego a devaneios mais profundos
Me revelo a você
Alma pura e ingênua (rio na tua cara)
Não é o que sou... me perdi de meu corpo
Não, estou vivo!
Talvez.

[sem nome] (pt.2)

Se o som é estranho e vazio
Há muito já estou em devaneios
Um homem planta o que pode
E cuida do que plantou
Frases de velhos autores
Frases que são berradas
Não conseguirei cuidar de minhas plantações
Não também que tenha plantado muito
Quando a morte vier cobrar minhas dívidas
Vier conferir meu nome em seu caderno
Minhas plantações já estarão secas e ressecas
As poesias já serão inutéis e palavras bonitas não irão adoçar a dor
E que dor!
Meus ouvidos já quase adormecidos, não suporto mais os berros
Calem-se, calem-se
Malditas vozes
Demônios paradisíacos que teimam em não me atingir
Ou me atingem com loucura
Me sinto fraco... lutando contra as antigas ameaças invisíveis
E como obrigação te levo a curiosidade
Quem sou? Onde estou? Pelo que sofro e com o que luto?
Perguntas e mais perguntas
Se Philip me chamo... já não interessa
Mas se preferes assim, que assim o seja
A escuridão não amansou
Fui jogado em um poço e as sombras me tocam
Se tivesses uma visão um pouco mais apocalíptica
Acompanharia minha rispidez
Veria a mão em meu ombro
Veria o dono da mão, coberto de treva
E cheio de olhares passivos
Ficaria assustado
Ah, sim ficaria.
Se agora se pergunta se estou morto
Afirmo a você: mais vivo não poderia estar!
Decidiram agora por dilacerar minha carne
Algum de meus inimigos acaba de me sangra no braço
Um corte, fino
Não muito profundo
Mas suficiente para sangrar e causar alguma dor
Não sei porque continuo falando
Tentando te levar a minha loucura
Assumo personagens em que você acreditou
Aqui nesta sombra estou em qualquer lugar
Estou ao teu lado e ouço seu grito
Toco em sua face, tento a sua carne
Você já não me acha mais tão vítima, acha?
Me deixei levar
Perdoe-me
Quem sabe quando "souberdes" de minha história...
Algum dia, algum dia

PS: Quem sabe isso não vire um conto.

[sem nome]

Já é noite.

As luzes se apagaram, estou sozinho na escuridão.

Não tenho medo, mas não me sinto seguro

As sombras por todos os lados me agridem de certa forma

Atingem meu âmago

O que eu fiz pra merecer?

Talvez a culpa, o remorso

Talvez todas as coisas passadas

Todos meus pecados

Todos.

E eu aqui na escuridão

Não reconheço meu lugar... não vejo estrelas

A crueldade profana o solo escuro

Mas que solo?

Nem mesmo esse posso ver...

Ouço passos, vozes

Sou guiado, inconscientemente por caminhos que não quero percorrer

Como se uma mão invisivel tocasse meu ombro

Como se um amigo oculto me dissesse "Faça"

O sol teima em não raiar

Passo horas, horas, e mais horas

E nada de luz... sou cego... já não sei mais

Os monstros se aproximam de mim

As coisas da qual eu fugi enquanto havia luz, enquanto havia algo

Todos mortos

"Você fez isso"

"Você condenou"

"Você julgou e matou"

Os mortos deveriam continuar mortos

Deveriam esperar do outro lado do véu

Amargando tudo aquilo

Enquanto você tentava consertar em vida

Acreditando numa esperança inútil

Numa fagulha de luz que não surge.

Porque aqui no escuro não há ninguém para segurar minhas mãos?!

Para me dizer o que fazer!

Sò as vozes que gritam em desespero

Berram e imploram por ajuda

Almas atormentadas, e que agora me atormentam

Se isso for o inferno então deve ser só o começo

Enquanto me afundo no limbo e perco minha sanidade

Sanidade? Como posso tocar nisso agora

Estou na escuridão, ouvindo passos, vozes e berros

Pedindo ajuda a mãos invisíveis,

Demônios sedentos pela minha alma

E eu ainda me penso como sano

Sou obrigado a gargalhar

E na escuridão o som é vazio...

Estranho.


[continua...]


Volta às aulas...

Hoje começa tudo de novo... aulas, discussões, conversas, rolos e zonas em sala de aula...



Dessa vez vai ser tudo pela última vez... a última volta as aulas como "criança", a última vez que entro no colégio e sinto aquele cheiro de "escola nova", a última vez que conto as histórias bobas de férias mais bobas ainda praquelas pessoas que me ajudaram a crescer...



Tá, isso é um pouco de injustiça e generalismo. É fácil ignorar o resto que vira... mas não vou mais falar disso... as lágrima que eram necessárias já foram derramadas, rá!

E realmente começou. Tudo e nada novo... as mesmas pessoas, com mesmas histórias, mas dessa vez o clima tava imposto... não é pra sempre, nada o é!

1º dia é de morrer, quase sempre! Mas depos melhora, espero.

--'
As vezes acho que minha vida é uma piada... só um joguinho de situações no maravilhoso quebra-cabeça que conhecemos por mundo... sem uma peça um quebra-cabeça não é completo, então estamos todos lá... todos presentes... assim que uma acha seu local correspondente, surge mais umas pra ajudarem a se completar esse mega tabuleiro... mas isso é uma idéia muito vaga... muito distante...

Estou falando mais uma vez de contrastes, porque piadas são feitas de contrastes, de situações exageradas, de coisas anormais... e acreditem minha vida é exagerada e anormal... não, dessa vez não estou reclamando, tampouco desabafando... estou só escrevendo [ás vezes é bom]... faz um tempo que não tenho tsunamis e incinerações, há um tempo as coisas estão se acumulando... não posso dizer exatamente quando tudo isso vai explodir de novo e vai me obrigar a gastar as teclas do meu teclado e cliques e banda e etc, me fazendo escrever aqui... as mesmas coisas, os mesmos parenteses...

E tudo isso é uma grande piada... gosto de piadas, se bem contadas pode me fazer rir por horar, e me fazer rir de novo sempre que me lembrar.

Minha vida não é assim tão bem contada e às vezes segue para lados que não são os que eu optei!

Mas seguimos ainda assim... como sempre faço escrevi muito e não disse nada e pra ajudar comecei num assunto e acabei em outro... isso é muito normal!

Deus, o que faço... cursinho+escola+trabalho. cursinho+escola. escola+estudoemcasa...

Porra tô fudidaço final de ano... nem quero pensar...
Tava lendo no blog da Ka um texto que não sei se subliminar ou diretamente fala do poder criativo que a dor nos trás... fui obrigado a concordar... não produzimos nada, se não somos tomados de dor... seja para falar do grande amor, da grande paixão... a dor se torna extremamente necessária... mesmo que traduzida em euforia... ah sim, euforia, alegria, também doem, machucam de tão grandes as vezes... porém, masi do que dor a criação necessita de sentidos e sentimentos... não cabemos num imenso vazio, mas nos encaixamos em algo plenamente cheio... nos acostumamos com as alterações!

Alterações são tão constantes... e ainda assim surpreendem... falamos a todo tempo de mudanças, mas quando elas acontecem estamos em choque, travados, sem reação... bléé

Me sinto como uma peça de xadrez num jogo marcado... mas como toda peça dependo do movimento alheio... quem movimenta... isso não sei!

As palavras sempre me engolem quando me disponho a escrever, sempre ficam ou muito maiores do que eu quero que sejam, ou muito menores do que eu sinto... peças... aí acabo me perdendo. Meu pensamento vai à lama e a linha que seguia é cortada sem dó alguma. Então tudo fica muito vago, logo encontro milhares de linha em um nó tamanho que, Deus, como eu me entendo nisso tudo? E percebo que não me entendo, só me aturo.

E acabei mudando de pensamento de novo... normal.

Às vezes a idéia de me aturar me atrai mais do que a de me entender... não sou um mapa, não tenho um norte, não sou "intendível"... então nem tente você também... problemas e problemas, enterrados, resolvidos e marcados... aí vem.

Tõ indo nessa... té mais!

Ká, não tô conseguindo comentar no seu blog... não sei o que se passa --'
Eu não sou um matador... na verdade, não consigo nem parecer um monstro... não tenho uma carinha fofa, que convence qualquer pessoa... não teno uma linha continua de pensamento... tenho varias que se chocam e criam novas, fazendo uma zona, uma sopa de letrinhas na minha cabeça... quando imersa em alcool são quase nulas... quando afogadas em silêncio são complexas, profundas, rápidas e inteiras... quando separadas não são nadas... é foda pensar em confissões de adolescentes... porque a merda da adolescencia torna qualquer produção vazia e sem sentido... somente confusão... sou um amontoado de palavras bonitas e frases feitas que não dizem nada, querendo dizer muito... confundo a cabeça de quem tenta me entender... e me confundo quando tentam me perguntar... sou péssimo com as palavras e pior ainda com as conversas nas quais o assunto necessita das minhas respostas... câmeras não são muito legais comigo, nem fotos... linhas são tortas... o espaço em branco de uma folha de sulfite é infinito... reticências são extremamente necessárias... bagunça e risada também...

Tô tentando me divertir com tudo... até consigo, mas preciso de uma saída... sei que ela não vai ser a mais fácil... mas vai ter que acontecer... porque não é pra ser... e o que não é pra ser, nunca deveria nem começar... mas erramos e então temos que consertar...

Chega por hoje... o mar tá muito fundo pra se procurar tesouros escondidos!

"...we got everything you want..."

Ótica mental cheia de hortelã!

Café forte e sem açúcar!