Mentaótico

Ótica mental cheia de hortelã!

Deixo a insanidade invadir meus sonhos
Deixo eles serem poluídos
E destruidos
Deixo de pensar neles
E deixo de vivê-los
Gosto da ideia de não tê-los
Mas eles sempre me acordam a noite
Por mais que eu fuja,
Eles sempre aparecem
E sempre voltam
E sempre sussurram meu nome.
Na madrugada são eles que ditam as regras,
Quando acordo
É por eles que me levanto
São meus sonhos.
Atormentados, psicóticos.
Sonho em ver-te nos meus braços
Sonho em tê-la deitada ao meu lado.
Sonho em ser alguém.
Sonho com o dia que não precisarei sonhar.
Sonho com a morte que virá para a acabar.
São sonhos. Apenas sonhos.
E são eles que me pedem pra existir.

Exista comigo ?

Não queria falar do filme em específico. Mas acho que não tem como. Então, se soar genérico ou forçado, não se esforce em terminar de ler. Vá para o próximo, ou procure algum blog melhor... (Y)

Quantos vencedores você conhece? Quantas Sara's Goldfarb existem? De que tamanho o vazio pode se espalhar? Perder o marido, o filho. Encontrar a solidão. Ser cobrada pela sociedade a entrar em um vestido que dez anos atrás era apertado e que hoje é um tormento. Ficar velha e descobrir que é tão sozinha quanta uma estrela qualquer. Perceber que deixa que seus dias passem em frente a TV e que a morte senta do lado. Se apegar a promessa de um dia (mas que dia?) estará do outro lado. Poder mostrar ao mundo seu Harold bem-sucedido. Poder contar ao mundo como seu marido era bom. Poder sentar no melhor lugar ao sol. "Oh, eu me sento no melhor lugar...". Se entregar a uma dieta para passar a carinha boa. Quanto mais posso aguentar? Quando mais posso parecer? Abraçar seu filho e não conseguir diminuir a distância entre vocês. Olhar nos olhos de estranhos e encontrar a pena. Derramar lágrimas de desespero enquanto é engolida pela geladeira. Ter seu cérebro fritado por eletricidade, na tentativa de se reencontrar. Na tentativa de estar vazio novamente.

Somos tão vazios e tão desesperados quanto qualquer Sara Goldfarb. Procuramos um sentido para acordar de manhã. Um motivo para lavar os copos e varrer o chão. Uma razão para sair de casa e sorrir. Tentamos abraçar nossos filhos. Desejamos nossos netos. Juice by, juice by, juice by... Somos tão destruídos quanto qualquer Harold. Todos temos nossas gangrenas. Nossos vícios. Somos tão ralos quanto qualquer Marion, abaixando a cabeça, "ass to ass", todos os dias, vendidos pelo carinho, pelo pó, pelo nada de alguém. Tão carentes quanto qualquer Ty, buscando abraços em braços estranhos, tentando lembrar dos rostos de nossos pais. "Você não precisa chegar lá... você só precisa amar sua mãe, Ty.".

Doces sonhos são feitos disso. São feitos das esperanças que guardamos em detalhes. Da confiança que aplicamos em nós mesmos. De degradação. Sim... "E agora o que vai ser?". "- Harry... pode vir hoje?". Doces sonhos são feitos de nós mesmos. São feitos daquilo que nos permite ir mais e mais fundo. Daquilo que nos deixa afundar e que nos dá força para tentar continuar. Daquilo que nos faz olhar pra frente. Daquilo que nos faz querer viver. E que nos faz querer acordar de manhã. E que nos faz nós mesmos.

Não são 3 coisas que mudam nossas vidas. Não é a carne que te torna mais completo, nem a ausência dela. Não é o açúcar. Não é nem mesmo a heroína, a cocaína ou a maconha. Mas poucas podem destruir. Pouquissimas são necessárias pra isso. Pra enterrar nossos sonhos. Pra desistir...

Queria ter visto "Réquiem para um Sonho" antes. E queria saber expor melhor minhas ideias. Quem sabe...

Doces sonhos!

E tudo que resta é um momento de saudade. Lágrimas e etc. Mas nada resume a quantidade de informação, de conhecimento e de carinho que recebi.

Aprendi muita coisa. Aprendi a ser melhor. Aprendi a ser pior. Aprendi a ser mais eu e deixar de ligar para o que tanta gente pensa. Aprendi a gostar e de certa forma aprendi a amar. Aprendi tanto, que às vezes até ensinei. Aprendi a respeitar.

Compartilhei minhas angústias, minhas alegrias, e me entreguei.

Hoje acabou. E esse parece mais um papo brega de formatura. Mas papos bregas são o que restam depois de tanta... emoção... kk.

Hoje, parece que finalmente deixo de lado um eu. Deixo morrer um mim, para que outro possa nascer. Deixo tudo o que um era, deixo pra levar as histórias e aquilo que realmente vale a pena.

Deixei de um amor, deixei da escola e deixei do trabalho. Deixo junto com estes o menino e percebo que agora a vida tem que ser encarada de frente. E por pior que pareça, é bom.

As lágrimas do menino assustado, um dia serão a glória de um homem forte. E se não forem, no mínimo serão as marcas que me farão humano.

Porque isso é a vida. É deixar e correr atrás. É conhecer o novo, para guardar o velho. É crescer constantemente. E chorar. E sorrir. E chingar. E além de tudo abraçar.

Nessa mudança de fases, hoje realmente posso olhar e enchergar que junto com tudo que vai ficar "pra trás", fica também aquilo que eu ainda chamo de infância.

Que venham os novos desafios, que venha meu novo eu mesmo.

E que sejamos felizes. Porque no final, pra sempre é mesmo sempre por um triz.

E eu só tenho a agradecer.

Novas fases começam. Agora realmente deixo de lado tudo que me prendia ao meu antigo mundo.

Deixei a escola, deixei os amores, deixei o emprego. Trouxe comigo só os amigos. E só aqueles que me parecem reais.

Saudades é algo natural. Só de pensar já dói. Mas vai ser melhor assim.

Começar do zero. Ou melhor, recomeçar de onde parou.

Vamos em frente.

Conversas esquizofrênicas.

E é assim que o mundo não pára...

Deixo a insanidade invadir meus sonhos
Deixo eles serem poluídos
E destruidos
Deixo de pensar neles
E deixo de vivê-los
Gosto da ideia de não tê-los
Mas eles sempre me acordam a noite
Por mais que eu fuja,
Eles sempre aparecem
E sempre voltam
E sempre sussurram meu nome.
Na madrugada são eles que ditam as regras,
Quando acordo
É por eles que me levanto
São meus sonhos.
Atormentados, psicóticos.
Sonho em ver-te nos meus braços
Sonho em tê-la deitada ao meu lado.
Sonho em ser alguém.
Sonho com o dia que não precisarei sonhar.
Sonho com a morte que virá para a acabar.
São sonhos. Apenas sonhos.
E são eles que me pedem pra existir.

Exista comigo ?

We got a winner...

Não queria falar do filme em específico. Mas acho que não tem como. Então, se soar genérico ou forçado, não se esforce em terminar de ler. Vá para o próximo, ou procure algum blog melhor... (Y)

Quantos vencedores você conhece? Quantas Sara's Goldfarb existem? De que tamanho o vazio pode se espalhar? Perder o marido, o filho. Encontrar a solidão. Ser cobrada pela sociedade a entrar em um vestido que dez anos atrás era apertado e que hoje é um tormento. Ficar velha e descobrir que é tão sozinha quanta uma estrela qualquer. Perceber que deixa que seus dias passem em frente a TV e que a morte senta do lado. Se apegar a promessa de um dia (mas que dia?) estará do outro lado. Poder mostrar ao mundo seu Harold bem-sucedido. Poder contar ao mundo como seu marido era bom. Poder sentar no melhor lugar ao sol. "Oh, eu me sento no melhor lugar...". Se entregar a uma dieta para passar a carinha boa. Quanto mais posso aguentar? Quando mais posso parecer? Abraçar seu filho e não conseguir diminuir a distância entre vocês. Olhar nos olhos de estranhos e encontrar a pena. Derramar lágrimas de desespero enquanto é engolida pela geladeira. Ter seu cérebro fritado por eletricidade, na tentativa de se reencontrar. Na tentativa de estar vazio novamente.

Somos tão vazios e tão desesperados quanto qualquer Sara Goldfarb. Procuramos um sentido para acordar de manhã. Um motivo para lavar os copos e varrer o chão. Uma razão para sair de casa e sorrir. Tentamos abraçar nossos filhos. Desejamos nossos netos. Juice by, juice by, juice by... Somos tão destruídos quanto qualquer Harold. Todos temos nossas gangrenas. Nossos vícios. Somos tão ralos quanto qualquer Marion, abaixando a cabeça, "ass to ass", todos os dias, vendidos pelo carinho, pelo pó, pelo nada de alguém. Tão carentes quanto qualquer Ty, buscando abraços em braços estranhos, tentando lembrar dos rostos de nossos pais. "Você não precisa chegar lá... você só precisa amar sua mãe, Ty.".

Doces sonhos são feitos disso. São feitos das esperanças que guardamos em detalhes. Da confiança que aplicamos em nós mesmos. De degradação. Sim... "E agora o que vai ser?". "- Harry... pode vir hoje?". Doces sonhos são feitos de nós mesmos. São feitos daquilo que nos permite ir mais e mais fundo. Daquilo que nos deixa afundar e que nos dá força para tentar continuar. Daquilo que nos faz olhar pra frente. Daquilo que nos faz querer viver. E que nos faz querer acordar de manhã. E que nos faz nós mesmos.

Não são 3 coisas que mudam nossas vidas. Não é a carne que te torna mais completo, nem a ausência dela. Não é o açúcar. Não é nem mesmo a heroína, a cocaína ou a maconha. Mas poucas podem destruir. Pouquissimas são necessárias pra isso. Pra enterrar nossos sonhos. Pra desistir...

Queria ter visto "Réquiem para um Sonho" antes. E queria saber expor melhor minhas ideias. Quem sabe...

Doces sonhos!

E tudo que resta é um momento de saudade. Lágrimas e etc. Mas nada resume a quantidade de informação, de conhecimento e de carinho que recebi.

Aprendi muita coisa. Aprendi a ser melhor. Aprendi a ser pior. Aprendi a ser mais eu e deixar de ligar para o que tanta gente pensa. Aprendi a gostar e de certa forma aprendi a amar. Aprendi tanto, que às vezes até ensinei. Aprendi a respeitar.

Compartilhei minhas angústias, minhas alegrias, e me entreguei.

Hoje acabou. E esse parece mais um papo brega de formatura. Mas papos bregas são o que restam depois de tanta... emoção... kk.

Hoje, parece que finalmente deixo de lado um eu. Deixo morrer um mim, para que outro possa nascer. Deixo tudo o que um era, deixo pra levar as histórias e aquilo que realmente vale a pena.

Deixei de um amor, deixei da escola e deixei do trabalho. Deixo junto com estes o menino e percebo que agora a vida tem que ser encarada de frente. E por pior que pareça, é bom.

As lágrimas do menino assustado, um dia serão a glória de um homem forte. E se não forem, no mínimo serão as marcas que me farão humano.

Porque isso é a vida. É deixar e correr atrás. É conhecer o novo, para guardar o velho. É crescer constantemente. E chorar. E sorrir. E chingar. E além de tudo abraçar.

Nessa mudança de fases, hoje realmente posso olhar e enchergar que junto com tudo que vai ficar "pra trás", fica também aquilo que eu ainda chamo de infância.

Que venham os novos desafios, que venha meu novo eu mesmo.

E que sejamos felizes. Porque no final, pra sempre é mesmo sempre por um triz.

E eu só tenho a agradecer.
Novas fases começam. Agora realmente deixo de lado tudo que me prendia ao meu antigo mundo.

Deixei a escola, deixei os amores, deixei o emprego. Trouxe comigo só os amigos. E só aqueles que me parecem reais.

Saudades é algo natural. Só de pensar já dói. Mas vai ser melhor assim.

Começar do zero. Ou melhor, recomeçar de onde parou.

Vamos em frente.

Conversas esquizofrênicas.

E é assim que o mundo não pára...

Ótica mental cheia de hortelã!

Café forte e sem açúcar!