Mentaótico

Ótica mental cheia de hortelã!

Por mais que eu tente e por mais que eu queira, nunca serei bom o bastante. Pode até parecer dilema clichê, mas é a verdade.

Nunca vou fazer o melhor, nem nunca vou parecer brilhante. Simplesmente vou ser a mesma pessoa sem graça e anexa pra sempre. Nunca vai parecer que consegui.

É até engraçado pensar nisso. Porque por mais que eu saiba que já esgotei as tentativas, por mais que eu saiba que nenhuma delas teve efeito e que eu não aguento mais eu continuo tentando...

Tentando parecer feliz. Tentando tirar sorrisos. Tentando não cair. Mas a verdade é que estou no chão.

Exagero de minha parte ou não, é como tudo parece. E é real. Pelo menos é real o bastante para ser sentido na ausência de vontade de chegar em casa, na ausencia de vontade de acordar de manhã. Na vontade exagerada de sumir, de correr, de imaginar de novo. É palpável no hálito de cerveja, na risada forçada, na palavra perdida, na chance não dita. É visível nos olhos se brilho, no cabelo sem cor, na pele seca. É audível no grito de calma, no sussurro de desespero.

E por mais que eu tente, por mais que fuja... é sempre assim. Sempre.

Quem tinha que ler
Leu o que havia de ser lido
E se esperar por mim
Eu estarei vivo
Lá... serei o último!

E mesmo que a trilha não seja fácil
E mesmo que o final não seja legal
E mesmo que quilômetros conspirem
E sinos não toquem

A certeza de que foi é daqueles que acreditam
Só pra quem sabe saber
Os assassinos se encontram no escuro
E às vezes retornam ao lugar do crime

A paixão do sangue... sangue derramado por todo o sereno

Incompreensões a parte... guardada no fundo está
E de lá não sai!

Isso é o fato! Nós somos a causa!

SPQS

As coisas mudam incrivelmente. O que ontem foi, não mais o é. E assim seguimos. As mudanças simplesmente nos atingem... insanas, frenéticas. Fazem cócegas e beliscam. Dão socos e chutes. Ás vezes rasteiras. Mas não deixam de passar.

Só aprendemos a viver com elas. Ou não... marcas, que viram cicatrizes, que nos deixam lição!

Eu estou bem. Fico feliz em saber que está também. Como a história vai? Não sei. Parece tudo enrolado. Tudo numa coisa só. E não sei se desenrola. Só passa. O tempo não perdoa. O tempo pisa. Mas eu espero em paz.

~To know that I'm allright~

Eu só quero que hoje acabe... só quero ver o fim desse dia de merda... o fim das 24 horas que despontam sobre o fim da minha fraca harmonia...

Não sei se eu esperava muito de hoje. Não sei se criei mais do que eu podia ter. Mas sei que não vejo motivos pra me desejarem felicidade quando tudo parece tão hipócrita. Tão vazio. Não é ruindade por ficar mais velho, ainda sou novo pra isso... é só falta de humor pra descaso.

Ano que vem eu sumo. Ninguém vai precisar ligar, ou mandar recado. Eu vou estar bem sozinho... e espero estar bem mesmo.

Que venha mais um ano. Que venham mais chutes no meu saco. Vontade me falta... mal humor sobra... cansei das desculpas.

~It's 4:Am and I'm alone...~

Minha vida parece um filme com dublagem mal feita. Tudo que eu falo é levado ao pé da letra. Tudo que eu faço é entendido como grosseria. Eu já não sei pra que ser ou estar alguma coisa... parece tudo avoado demais. O frio tem suas relações estranhas com meu humor.

Danificando este caminho escavado
Vivendo a mentira que você não pode suportar
Danificado e mantido solene
Vivendo de regras que você apenas quebra
(The Enemy - Paradise Lost)


Mentira é uma palavra forte. Pesada. Sei lá, mentira é como se fosse algo inexplicavel. Imensurável. Eu não sei se tô afim de falar. Aliás, faz tempo que não quero falar nada aqui...
Por hoje é nada!
"Os animais lutam mas não fazem guerra. O único primata que planeja o extermínio dentro de sua própria espécie e o executa ENTUSIASTICAMENTE e em grandes dimensões. A guerra é uma de suas invenções mais importantes; a capacidade de estabelecer acordos de paz é provavelmente uma conquista posterior. As mais antigas tradições da humanidade, seus mitos e lendas heróicas, falam sobretudo da morte e do ato de matar."
(ENZENSBERGER, Hans Magnus. Guerra Civil. São Paulo, Companhia das Letras, 1995.)
Esse é o trecho que fiquei devendo pro "texto" da guerra, ou da morte, que seja. Té mais!

Por mais que eu tente e por mais que eu queira, nunca serei bom o bastante. Pode até parecer dilema clichê, mas é a verdade.

Nunca vou fazer o melhor, nem nunca vou parecer brilhante. Simplesmente vou ser a mesma pessoa sem graça e anexa pra sempre. Nunca vai parecer que consegui.

É até engraçado pensar nisso. Porque por mais que eu saiba que já esgotei as tentativas, por mais que eu saiba que nenhuma delas teve efeito e que eu não aguento mais eu continuo tentando...

Tentando parecer feliz. Tentando tirar sorrisos. Tentando não cair. Mas a verdade é que estou no chão.

Exagero de minha parte ou não, é como tudo parece. E é real. Pelo menos é real o bastante para ser sentido na ausência de vontade de chegar em casa, na ausencia de vontade de acordar de manhã. Na vontade exagerada de sumir, de correr, de imaginar de novo. É palpável no hálito de cerveja, na risada forçada, na palavra perdida, na chance não dita. É visível nos olhos se brilho, no cabelo sem cor, na pele seca. É audível no grito de calma, no sussurro de desespero.

E por mais que eu tente, por mais que fuja... é sempre assim. Sempre.
Quem tinha que ler
Leu o que havia de ser lido
E se esperar por mim
Eu estarei vivo
Lá... serei o último!

E mesmo que a trilha não seja fácil
E mesmo que o final não seja legal
E mesmo que quilômetros conspirem
E sinos não toquem

A certeza de que foi é daqueles que acreditam
Só pra quem sabe saber
Os assassinos se encontram no escuro
E às vezes retornam ao lugar do crime

A paixão do sangue... sangue derramado por todo o sereno

Incompreensões a parte... guardada no fundo está
E de lá não sai!

Isso é o fato! Nós somos a causa!

SPQS
Last Train Home - R. Star
As coisas mudam incrivelmente. O que ontem foi, não mais o é. E assim seguimos. As mudanças simplesmente nos atingem... insanas, frenéticas. Fazem cócegas e beliscam. Dão socos e chutes. Ás vezes rasteiras. Mas não deixam de passar.

Só aprendemos a viver com elas. Ou não... marcas, que viram cicatrizes, que nos deixam lição!

Eu estou bem. Fico feliz em saber que está também. Como a história vai? Não sei. Parece tudo enrolado. Tudo numa coisa só. E não sei se desenrola. Só passa. O tempo não perdoa. O tempo pisa. Mas eu espero em paz.

~To know that I'm allright~
Eu só quero que hoje acabe... só quero ver o fim desse dia de merda... o fim das 24 horas que despontam sobre o fim da minha fraca harmonia...

Não sei se eu esperava muito de hoje. Não sei se criei mais do que eu podia ter. Mas sei que não vejo motivos pra me desejarem felicidade quando tudo parece tão hipócrita. Tão vazio. Não é ruindade por ficar mais velho, ainda sou novo pra isso... é só falta de humor pra descaso.

Ano que vem eu sumo. Ninguém vai precisar ligar, ou mandar recado. Eu vou estar bem sozinho... e espero estar bem mesmo.

Que venha mais um ano. Que venham mais chutes no meu saco. Vontade me falta... mal humor sobra... cansei das desculpas.

~It's 4:Am and I'm alone...~
Minha vida parece um filme com dublagem mal feita. Tudo que eu falo é levado ao pé da letra. Tudo que eu faço é entendido como grosseria. Eu já não sei pra que ser ou estar alguma coisa... parece tudo avoado demais. O frio tem suas relações estranhas com meu humor.

Danificando este caminho escavado
Vivendo a mentira que você não pode suportar
Danificado e mantido solene
Vivendo de regras que você apenas quebra
(The Enemy - Paradise Lost)


Mentira é uma palavra forte. Pesada. Sei lá, mentira é como se fosse algo inexplicavel. Imensurável. Eu não sei se tô afim de falar. Aliás, faz tempo que não quero falar nada aqui...
Por hoje é nada!
"Os animais lutam mas não fazem guerra. O único primata que planeja o extermínio dentro de sua própria espécie e o executa ENTUSIASTICAMENTE e em grandes dimensões. A guerra é uma de suas invenções mais importantes; a capacidade de estabelecer acordos de paz é provavelmente uma conquista posterior. As mais antigas tradições da humanidade, seus mitos e lendas heróicas, falam sobretudo da morte e do ato de matar."
(ENZENSBERGER, Hans Magnus. Guerra Civil. São Paulo, Companhia das Letras, 1995.)
Esse é o trecho que fiquei devendo pro "texto" da guerra, ou da morte, que seja. Té mais!

Ótica mental cheia de hortelã!

Café forte e sem açúcar!