Mentaótico

Ótica mental cheia de hortelã!

Não queria voltar aqui hoje. Não queria ter de derramar mais pensamentos na rede. Mas falar de morte, ver um luto infundado ao seu redor, e depois ver o quanto a vida é engraçada me fez voltar. Não que eu tenha algo super importante pra falar, ou que as próximas palavras mudem sua vida... mas voltei aqui hoje...

“Aos meus amigos,

Em primeiro lugar, saibam que estou muito bem e que a decisão foi fruto de
cuidadosa reflexão e poderação (sic).

Na vida, temos prioridades. E a minha sempre foi meu filho, acima de
qualquer outra coisa, título ou cargo.

Diante das condições postas pela mãe e pela família dela e de todo o
ocorrido, ele não era e nem seria feliz. Dividido, longe do pai (por vontade da
mãe), não se sentia bem na casa da mãe, onde era reprimido inclusive pelo irmão
da mãe bêbado e agressivo, fica constrangido toda vez que falavam mal do pai, a
mãe tentando afastar o filho do pai etc. A mãe teve coragem até de não autorizar
a viagem do filho para a Disney com o pai, privando o filho do presente de
aniversário com o qual ele já sonhava, para conhecer de perto o fantástico lugar
sobre o qual os colegas de escola falavam.

No futuro, todas as datas comemorativas seriam de tristeza para ele, por
não poder comemorar junto com pai e mãe, em razão da intransigência materna.

Não coloquei meu filho no mundo para ficar longe dele e para que ele
sofresse. Se errei, é hora de corrigir o erro, abreviando-lhe o sofrimento.

Infelizmente, de todas as alternativas, foi a que me restou. É a menos
pior. E pode ser resumida na maior demonstração de amor de um pai pelo filho.

Agora teremos liberdade, paz e poderei cuidar bem do filho.

Fiquem com Deus!”



Eu não acho certo o pai matar o filho. Mas entendo a amargura, a tristeza, o desespero. Talvez minha visão seja um pouco distorcida, mas algumas datas perdem um pouco da sua cor quando seus pais se separam. Entre muitas outras coisas. Se estes são os reais motivos, nunca saberemos, mas acredito que sim. Quero acreditar que sim.

Não sei porque motivo passei aqui. Tem coisas que não dá pra falar. Tem coisas que eu só vou poder pensar mesmo. Coisas que só vão me assombrar. E eu não vou poder, nem conseguir.

A vida é frágil. Nós somos fragéis. Aceitar tais coisas é péssimo. Percebo que luto por coisas erradas. Não sei porque motivo, parece que na minha vez as coisas são piores. Parece que na minha vez a água já tá suja. Parece que eu não devo prosseguir...

Originalmente, esse texto era para um blog amigo (devido a sociedade não citarei). Mas como tudo muda, o tema ficou pesado demais. Faltaram piadas, e a minha ironia falhou. Então farei o possível pra que fique no mínimo coerente.

O homem é bicho. Isso é fato. Bichos brigam. Bichos se matam. Porém, dentre todos os seres, o homem (o que por sinal é o único com “racionalidade”) é o único que planeja a morte de um semelhante. O homem se diverte com ela.

E nisto eu não preciso nem me aprofundar muito. Somos cruéis. Isso também é fato. Planejamos assassinatos. Matamos por interesse. E tudo isso passa simplesmente e desapercebido pela janela de outra dimensão que chamamos de TV. O pior de tudo, somos ruins o suficiente para planejar genocídios, para criar jogos de morte. As ditas guerras.

A morte para o ser humano não é algo eventual. Nem tudo é eventual. A morte para nós, é necessária. A vingança de nosso fardo racional nos obriga a querer morrer e a querer matar. Como parar um assassino cruel? Como vingar o estupro de tua irmã? Como obter o cargo? Como descontar a derrota do Corinthians? Como? Resposta simples: MORTE!

Aí está a beleza da morte humana. No fim, ou ela se torna só uma parada para nossos feitos, talvez nos reservando algum espaço para a memória, ou ela desencadeia uma série de fatos, ações, e etc. que nos fazem existir após morrer. E nisso o ser humano se gigantisa (neologismo?).

Originalmente de novo, esse texto era pra falar de guerra. Era pra falar da arte da inteligência humana. Mas acabei falando da morte. A guerra entrou como simples coadjuvante. Mas não menos... fatídica. Seres pensantes de um lado, outros pensantes do outro. Mas bloqueando tudo o anseio de lutar por uma causa que muitas vezes nem se conhece. Nem é real. Se os soldados pudessem voltar do solo que o comeu, provavelmente diriam que lutaram pelos motivos errados. Se voltassem, comeriam vivos aqueles que os mandaram e manipularam... mas essa é outra história e a coerência começa a me escapar!

Ultimamente não quero pensar. Então deixo a tarefa pra vocês. Postei música, e hoje pósto (reforma ortografica vai pro hell) um texto sobre... talvez sobre política, ou sobre imprensa... ou a influência de uma na outra... enfim, como já disse, pensem vocês (sou otimista usando "vocês" aqui no Mentaótico!):

Faltou vigilância

Alberto Dines:

- A culpa é da imprensa. Outra vez o velho refrão. Agora são os congressistas reclamando contra a pressão exercida principalmente pelos grandes jornais, a propósito da farra das passagens aéreas. Pergunta-se: onde é que são divulgadas estas reclamações contra a imprensa? Na imprensa, evidentemente.

A imprensa é o espelho da sociedade, as coisas acontecem na imprensa, ela existe para isso. Mas é preciso lembrar que os responsáveis pela onda de denúncias foram os próprios parlamentares que usam a imprensa para atender os seus interesses.

Primeiro foi o grupo do senador acreano Tião Viana que perdeu a disputa pela presidência da Câmara Alta e vazou para a imprensa informações que comprometiam o vitorioso, José Sarney.

Os sarneysistas responderam revelando a história do telefone do senador Viana emprestado à sua filha numa viagem particular ao México.

Então apareceu um excelente site de monitoração legislativa, “Congresso em foco” que começou esmiuçar as incríveis histórias das passagens aéreas, sobretudo ao exterior (quase duas mil viagens internacionais em dois anos, conforme revelou O
Globo, ontem).

Estes ataques contra a imprensa são ridículos: todas as denúncias foram comprovadas, nada é inventado.

Aqueles que não se beneficiaram deveriam ser os primeiros a exigir mais
compostura dos seus pares em vez de reclamar contra jornais e jornalistas.

A verdade é que a imprensa tem culpa, tem uma enorme culpa – deveria ter começado esta vigilância há muitos anos. Só assim teríamos evitado o atual vexame.

ORIGINAL AQUI

Eu não sou de perceber as coisas logo de cara
Na verdade, dizem muito isso para mim
Hoje eu sei que todas as escolhas erradas, os tropeços e quedas
Me trouxeram aqui

E onde eu estava antes do dia
Em que vi seu lindo rosto pela primeira vez?
Agora eu o vejo todos os dias
E eu sei

Que eu sou
Eu sou
Eu sou
O mais sortudo

E se eu tivesse nascido cinqüenta anos antes de você
Numa casa em uma rua onde você morava?
Talvez eu estivesse do lado de fora enquanto você passava com sua bicicleta
Eu saberia?

E num mar branco de olhos
Eu vejo um par que reconheço
E eu sei

Que eu sou
Eu sou
Eu sou
O mais sortudo

Eu te amo mais do que as formas que já encontrei para lhe dizer

Na casa ao lado havia um velho senhor que viveu até seus noventa anos
E um dia ele partiu enquanto dormia
Sua esposa, ela sobreviveu por mais alguns dias
E também partiu

Me desculpa, eu sei que este é um jeito estranho de te dizer que eu sei que nos pertencemos
E que sei

Que eu sou
Eu sou
Eu sou
O mais sortudo

-Vou continuar sem dizer nada-

I Dreamed A Dream

Não preciso dizer mais nada...

Sabe o que acho mais incrivel? É o tenpo que perco pensando. É o tempo que me preocupo com algo... é o tempo que tento ser alguém. O tempo que gasto fazendo coisas que não quero, que não preciso. O tempo que derrubo cuidando de pessoas que não fazem o mesmo por mim. Dando explicações. Correndo. É incrivel, a perca de tempo que deixei minha vida se tornar. De todo o tempo que perdi sonhando, pra existir, pra conseguir. Pra criar. Todo o tempo que perco, explicando o tempo que perco. Ah, maldita perda de tempo... Não me arrependo de desperdiçá-lo assim, só não suporto a idéia de que faço isso consciente... de que faço isso porque quero... porque gosto do que não me agrada.

Todo o tempo que levei pra fazer amigos e o nada em que eles foram embora. O tempo que levei pra sonhar e a velocidade em que destruiram meus sonhos. O tempo que quis brigar, que quis explodir. Todo o tempo...

Não quero ser injusto... não desperdicei meus poucos anos... ri, chorei, vivi... mas no meio disso tudo perdi muito tempo... muito tempo que agora não necessariamente falta, mas fariam diferença...

Uma das coisas mais legais, é que ainda ontem descobri que tirei 10 na
prova de Biologia (pior matéria ever)... e a professora me perguntou se eu tava
fazendo cursinho... mesmo não sendo culpa dela, tive um comichão pra responder
que vejo a mesma matéria desde a 6ª série... enfim, é outra história!

E eu fico aqui...
Escrevendo textos que você não lerá
Musicando palavras mudas,
Cantando as letras que você não ouvirá.

Eu fico aqui,
Com a incerteza da vida,
Vida que matou o sonho,
O sonho que sonhei em vão.

Eu fico aqui,
Na esperança de encontrar em teus braços
O acalento do meu sangue,
Mas o frio é intenso... a vida não há

Eu fico aqui,
Ouvindo o silêncio que você deixou
Nas palavras duras que repito
Na lágrima gelada que caiu.

Fico aqui,
Na esperança de te ver,
Na esperança de te ter,
Na esperança de existir.

Fico aqui,
Porque sei que lá fora há um mundo,
Mundo que não me interessa,
Terras de vivo ninguém

Fico aqui,
Porque em minha cama tudo parece melhor
Porque no meu chão varri os cacos
Porque na minha casa me lembro...

E acredito que vou continuar sempre aqui
Porque talvez você volte,
Talvez o mundo acabe,
Ou talvez... eu simplesmente durma.

Pra sempre!

~Pra nos tornamos imortais, temos que aprender a morrer~

O coração pára.
O toque agora é frio.
O beijo já não acalenta,
A lágrima já não cessa.
A alma enfim descansa,
O corpo... apodrece.
Morto jás no chão de vidro.
Voluptuoso momento de clarão.
Milagroso minuto de fim.
Agora conserva em pedra,
O que antes nada fora.
E limpo, como candido
Em alveje imaculado.
Não há pecados, nem picadas.
Nem música, nem trombeta,
Só o sono!

Agora querem apagar sua memória...
Querem destruir suas ligações neurologicas
Dizer "Ouça, você não precisa lembrar... nunca mais"
Mas já não faziam isso há muito?
Já não lavam (à seco e sem dor) nossa cabeça?
Não sei, talvez tenha esquecido...
Meu mundo tá louco ou o insano sou eu?
Resposta errada...
A vida já não segue mesmos rumos
E o humano se acha Deus... se acha dono...
Cria células em cédulas, amarelas, ocre...
Vivem de inferno... com seus pactos impactos diários...
Pareidoliamos nossa vida... e assim nos vemos gente...
Genes, organizados de arados e aramados.
E assim vai de novo... seguindo, até o amanhecer!

Boa semana ---

Sabe quando você tenta sempre dizer uma coisa... berra, escrve, usa e fala sobre aquilo, mas parece não haver motivo?? De repente, sobre o assombro de um sopro, você vê todas as suas ideias, ideologias e feitiçarias cantadas e letradas, nos ritmos mais culturais ou degenarados, embalando a muitos... nao exatamente SUAS ideias, mas só as mesmas, traduzidas como tu tentou fazer... de forma incrivel... e direta... e sincera...sim, foi demais!

Sim, estou incendiado pelo momento... logo passa... mas enquanto eu respirar... ♪

1 - Nunca fui responsável com o que eu sentia. Nunca senti a necessidade de pensar muito sobre o que eu REALMENTE sentia. Agora já não é mais assim. Aprendi a descobrir. E junto aprendi a fingir (mas sobre isso já falei). Agora me dizem que sou falso. Mas não. Não sou. Finjo sobre mim, sobre a realidade. Mas não sobre as pessoas. Enfim, confusão de novo.

2 - Faz um tempo que não passo aqui. Um tempo que não tenho nada a dizer. Um tempo vazio. O que fiz?

3 - Hoje pago dívidas. Hoje devo mais do que nunca. Hoje fracasso em esconder. Hoje me perco nas curvas insanas de algo decadente.

Finalmente:

Senhoras e senhores divirtam-se no banho de lama da sociedade imunda. Divirtam-se na comédia da sua vida privada. Faz-me rir também. Brinquem com seus filhos mirrados e surrados. Feios e sujos. Gozem com suas modelos anorexicas e suas bundas furadas. Respirem a fumaça de teu avó e os gases da carne em decomposição. Comam a morte em sangue e fogo. Disfarcem cheiros e cores. Cortem seus cabelos duros e tortos. Aproveitem mais um show de realidade. Levem tapas na cara e virem a outra face, enquanto o ladrão poe a mão em teu bolso e ri pedindo confiança mais uma vez. Conheça o inferno enquanto fica a dramatizar o paraíso. E assista de novo a realidade. Saia da tua cama e pise nos cacos de verdade que jogaram no seu tapete. Paguem pelo sexo de outro. Suas putas tristes e mulambentas. Divirtam-se em trecos. Afoguem-se no alcool, delirando um mundo melhor. Não sou Chico mas quero tentar. RÁ. Ouçam ondas elétricas fritantes e degradantes. Simon pediu. Simon quer. Simon manda. Simon ri da tua cara idiota e defeca em cima do teu prato. Aproveite o show é "de grátis". Daqui você não sai você. Aqui você nem mesmo é você. Quem é você? Respeitável público, veja o leão morrer. Ele talvez seja o último. Fume, queime e incendeie. Os anjos olham por você. Seu deus perdoará seu estrupo. Tua morte será doce. E quando você finalmente morrer, e entrar para a lista dos numeros, cumprimente todos os seus santos e pergunte se te deixaram viver. Talvez respondam...

Não queria voltar aqui hoje. Não queria ter de derramar mais pensamentos na rede. Mas falar de morte, ver um luto infundado ao seu redor, e depois ver o quanto a vida é engraçada me fez voltar. Não que eu tenha algo super importante pra falar, ou que as próximas palavras mudem sua vida... mas voltei aqui hoje...

“Aos meus amigos,

Em primeiro lugar, saibam que estou muito bem e que a decisão foi fruto de
cuidadosa reflexão e poderação (sic).

Na vida, temos prioridades. E a minha sempre foi meu filho, acima de
qualquer outra coisa, título ou cargo.

Diante das condições postas pela mãe e pela família dela e de todo o
ocorrido, ele não era e nem seria feliz. Dividido, longe do pai (por vontade da
mãe), não se sentia bem na casa da mãe, onde era reprimido inclusive pelo irmão
da mãe bêbado e agressivo, fica constrangido toda vez que falavam mal do pai, a
mãe tentando afastar o filho do pai etc. A mãe teve coragem até de não autorizar
a viagem do filho para a Disney com o pai, privando o filho do presente de
aniversário com o qual ele já sonhava, para conhecer de perto o fantástico lugar
sobre o qual os colegas de escola falavam.

No futuro, todas as datas comemorativas seriam de tristeza para ele, por
não poder comemorar junto com pai e mãe, em razão da intransigência materna.

Não coloquei meu filho no mundo para ficar longe dele e para que ele
sofresse. Se errei, é hora de corrigir o erro, abreviando-lhe o sofrimento.

Infelizmente, de todas as alternativas, foi a que me restou. É a menos
pior. E pode ser resumida na maior demonstração de amor de um pai pelo filho.

Agora teremos liberdade, paz e poderei cuidar bem do filho.

Fiquem com Deus!”



Eu não acho certo o pai matar o filho. Mas entendo a amargura, a tristeza, o desespero. Talvez minha visão seja um pouco distorcida, mas algumas datas perdem um pouco da sua cor quando seus pais se separam. Entre muitas outras coisas. Se estes são os reais motivos, nunca saberemos, mas acredito que sim. Quero acreditar que sim.

Não sei porque motivo passei aqui. Tem coisas que não dá pra falar. Tem coisas que eu só vou poder pensar mesmo. Coisas que só vão me assombrar. E eu não vou poder, nem conseguir.

A vida é frágil. Nós somos fragéis. Aceitar tais coisas é péssimo. Percebo que luto por coisas erradas. Não sei porque motivo, parece que na minha vez as coisas são piores. Parece que na minha vez a água já tá suja. Parece que eu não devo prosseguir...
Originalmente, esse texto era para um blog amigo (devido a sociedade não citarei). Mas como tudo muda, o tema ficou pesado demais. Faltaram piadas, e a minha ironia falhou. Então farei o possível pra que fique no mínimo coerente.

O homem é bicho. Isso é fato. Bichos brigam. Bichos se matam. Porém, dentre todos os seres, o homem (o que por sinal é o único com “racionalidade”) é o único que planeja a morte de um semelhante. O homem se diverte com ela.

E nisto eu não preciso nem me aprofundar muito. Somos cruéis. Isso também é fato. Planejamos assassinatos. Matamos por interesse. E tudo isso passa simplesmente e desapercebido pela janela de outra dimensão que chamamos de TV. O pior de tudo, somos ruins o suficiente para planejar genocídios, para criar jogos de morte. As ditas guerras.

A morte para o ser humano não é algo eventual. Nem tudo é eventual. A morte para nós, é necessária. A vingança de nosso fardo racional nos obriga a querer morrer e a querer matar. Como parar um assassino cruel? Como vingar o estupro de tua irmã? Como obter o cargo? Como descontar a derrota do Corinthians? Como? Resposta simples: MORTE!

Aí está a beleza da morte humana. No fim, ou ela se torna só uma parada para nossos feitos, talvez nos reservando algum espaço para a memória, ou ela desencadeia uma série de fatos, ações, e etc. que nos fazem existir após morrer. E nisso o ser humano se gigantisa (neologismo?).

Originalmente de novo, esse texto era pra falar de guerra. Era pra falar da arte da inteligência humana. Mas acabei falando da morte. A guerra entrou como simples coadjuvante. Mas não menos... fatídica. Seres pensantes de um lado, outros pensantes do outro. Mas bloqueando tudo o anseio de lutar por uma causa que muitas vezes nem se conhece. Nem é real. Se os soldados pudessem voltar do solo que o comeu, provavelmente diriam que lutaram pelos motivos errados. Se voltassem, comeriam vivos aqueles que os mandaram e manipularam... mas essa é outra história e a coerência começa a me escapar!
Ultimamente não quero pensar. Então deixo a tarefa pra vocês. Postei música, e hoje pósto (reforma ortografica vai pro hell) um texto sobre... talvez sobre política, ou sobre imprensa... ou a influência de uma na outra... enfim, como já disse, pensem vocês (sou otimista usando "vocês" aqui no Mentaótico!):

Faltou vigilância

Alberto Dines:

- A culpa é da imprensa. Outra vez o velho refrão. Agora são os congressistas reclamando contra a pressão exercida principalmente pelos grandes jornais, a propósito da farra das passagens aéreas. Pergunta-se: onde é que são divulgadas estas reclamações contra a imprensa? Na imprensa, evidentemente.

A imprensa é o espelho da sociedade, as coisas acontecem na imprensa, ela existe para isso. Mas é preciso lembrar que os responsáveis pela onda de denúncias foram os próprios parlamentares que usam a imprensa para atender os seus interesses.

Primeiro foi o grupo do senador acreano Tião Viana que perdeu a disputa pela presidência da Câmara Alta e vazou para a imprensa informações que comprometiam o vitorioso, José Sarney.

Os sarneysistas responderam revelando a história do telefone do senador Viana emprestado à sua filha numa viagem particular ao México.

Então apareceu um excelente site de monitoração legislativa, “Congresso em foco” que começou esmiuçar as incríveis histórias das passagens aéreas, sobretudo ao exterior (quase duas mil viagens internacionais em dois anos, conforme revelou O
Globo, ontem).

Estes ataques contra a imprensa são ridículos: todas as denúncias foram comprovadas, nada é inventado.

Aqueles que não se beneficiaram deveriam ser os primeiros a exigir mais
compostura dos seus pares em vez de reclamar contra jornais e jornalistas.

A verdade é que a imprensa tem culpa, tem uma enorme culpa – deveria ter começado esta vigilância há muitos anos. Só assim teríamos evitado o atual vexame.

ORIGINAL AQUI

The Luckiest - Ben Folds

Eu não sou de perceber as coisas logo de cara
Na verdade, dizem muito isso para mim
Hoje eu sei que todas as escolhas erradas, os tropeços e quedas
Me trouxeram aqui

E onde eu estava antes do dia
Em que vi seu lindo rosto pela primeira vez?
Agora eu o vejo todos os dias
E eu sei

Que eu sou
Eu sou
Eu sou
O mais sortudo

E se eu tivesse nascido cinqüenta anos antes de você
Numa casa em uma rua onde você morava?
Talvez eu estivesse do lado de fora enquanto você passava com sua bicicleta
Eu saberia?

E num mar branco de olhos
Eu vejo um par que reconheço
E eu sei

Que eu sou
Eu sou
Eu sou
O mais sortudo

Eu te amo mais do que as formas que já encontrei para lhe dizer

Na casa ao lado havia um velho senhor que viveu até seus noventa anos
E um dia ele partiu enquanto dormia
Sua esposa, ela sobreviveu por mais alguns dias
E também partiu

Me desculpa, eu sei que este é um jeito estranho de te dizer que eu sei que nos pertencemos
E que sei

Que eu sou
Eu sou
Eu sou
O mais sortudo

-Vou continuar sem dizer nada-
I Dreamed A Dream

Não preciso dizer mais nada...

O tempo de novo

Sabe o que acho mais incrivel? É o tenpo que perco pensando. É o tempo que me preocupo com algo... é o tempo que tento ser alguém. O tempo que gasto fazendo coisas que não quero, que não preciso. O tempo que derrubo cuidando de pessoas que não fazem o mesmo por mim. Dando explicações. Correndo. É incrivel, a perca de tempo que deixei minha vida se tornar. De todo o tempo que perdi sonhando, pra existir, pra conseguir. Pra criar. Todo o tempo que perco, explicando o tempo que perco. Ah, maldita perda de tempo... Não me arrependo de desperdiçá-lo assim, só não suporto a idéia de que faço isso consciente... de que faço isso porque quero... porque gosto do que não me agrada.

Todo o tempo que levei pra fazer amigos e o nada em que eles foram embora. O tempo que levei pra sonhar e a velocidade em que destruiram meus sonhos. O tempo que quis brigar, que quis explodir. Todo o tempo...

Não quero ser injusto... não desperdicei meus poucos anos... ri, chorei, vivi... mas no meio disso tudo perdi muito tempo... muito tempo que agora não necessariamente falta, mas fariam diferença...

Uma das coisas mais legais, é que ainda ontem descobri que tirei 10 na
prova de Biologia (pior matéria ever)... e a professora me perguntou se eu tava
fazendo cursinho... mesmo não sendo culpa dela, tive um comichão pra responder
que vejo a mesma matéria desde a 6ª série... enfim, é outra história!

Naquele lugar

E eu fico aqui...
Escrevendo textos que você não lerá
Musicando palavras mudas,
Cantando as letras que você não ouvirá.

Eu fico aqui,
Com a incerteza da vida,
Vida que matou o sonho,
O sonho que sonhei em vão.

Eu fico aqui,
Na esperança de encontrar em teus braços
O acalento do meu sangue,
Mas o frio é intenso... a vida não há

Eu fico aqui,
Ouvindo o silêncio que você deixou
Nas palavras duras que repito
Na lágrima gelada que caiu.

Fico aqui,
Na esperança de te ver,
Na esperança de te ter,
Na esperança de existir.

Fico aqui,
Porque sei que lá fora há um mundo,
Mundo que não me interessa,
Terras de vivo ninguém

Fico aqui,
Porque em minha cama tudo parece melhor
Porque no meu chão varri os cacos
Porque na minha casa me lembro...

E acredito que vou continuar sempre aqui
Porque talvez você volte,
Talvez o mundo acabe,
Ou talvez... eu simplesmente durma.

Pra sempre!

~Pra nos tornamos imortais, temos que aprender a morrer~

Purificação

O coração pára.
O toque agora é frio.
O beijo já não acalenta,
A lágrima já não cessa.
A alma enfim descansa,
O corpo... apodrece.
Morto jás no chão de vidro.
Voluptuoso momento de clarão.
Milagroso minuto de fim.
Agora conserva em pedra,
O que antes nada fora.
E limpo, como candido
Em alveje imaculado.
Não há pecados, nem picadas.
Nem música, nem trombeta,
Só o sono!

Lavagem

Agora querem apagar sua memória...
Querem destruir suas ligações neurologicas
Dizer "Ouça, você não precisa lembrar... nunca mais"
Mas já não faziam isso há muito?
Já não lavam (à seco e sem dor) nossa cabeça?
Não sei, talvez tenha esquecido...
Meu mundo tá louco ou o insano sou eu?
Resposta errada...
A vida já não segue mesmos rumos
E o humano se acha Deus... se acha dono...
Cria células em cédulas, amarelas, ocre...
Vivem de inferno... com seus pactos impactos diários...
Pareidoliamos nossa vida... e assim nos vemos gente...
Genes, organizados de arados e aramados.
E assim vai de novo... seguindo, até o amanhecer!

Boa semana ---

A poesia prevalesce

Sabe quando você tenta sempre dizer uma coisa... berra, escrve, usa e fala sobre aquilo, mas parece não haver motivo?? De repente, sobre o assombro de um sopro, você vê todas as suas ideias, ideologias e feitiçarias cantadas e letradas, nos ritmos mais culturais ou degenarados, embalando a muitos... nao exatamente SUAS ideias, mas só as mesmas, traduzidas como tu tentou fazer... de forma incrivel... e direta... e sincera...sim, foi demais!

Sim, estou incendiado pelo momento... logo passa... mas enquanto eu respirar... ♪

Trechos

1 - Nunca fui responsável com o que eu sentia. Nunca senti a necessidade de pensar muito sobre o que eu REALMENTE sentia. Agora já não é mais assim. Aprendi a descobrir. E junto aprendi a fingir (mas sobre isso já falei). Agora me dizem que sou falso. Mas não. Não sou. Finjo sobre mim, sobre a realidade. Mas não sobre as pessoas. Enfim, confusão de novo.

2 - Faz um tempo que não passo aqui. Um tempo que não tenho nada a dizer. Um tempo vazio. O que fiz?

3 - Hoje pago dívidas. Hoje devo mais do que nunca. Hoje fracasso em esconder. Hoje me perco nas curvas insanas de algo decadente.

Finalmente:

Senhoras e senhores divirtam-se no banho de lama da sociedade imunda. Divirtam-se na comédia da sua vida privada. Faz-me rir também. Brinquem com seus filhos mirrados e surrados. Feios e sujos. Gozem com suas modelos anorexicas e suas bundas furadas. Respirem a fumaça de teu avó e os gases da carne em decomposição. Comam a morte em sangue e fogo. Disfarcem cheiros e cores. Cortem seus cabelos duros e tortos. Aproveitem mais um show de realidade. Levem tapas na cara e virem a outra face, enquanto o ladrão poe a mão em teu bolso e ri pedindo confiança mais uma vez. Conheça o inferno enquanto fica a dramatizar o paraíso. E assista de novo a realidade. Saia da tua cama e pise nos cacos de verdade que jogaram no seu tapete. Paguem pelo sexo de outro. Suas putas tristes e mulambentas. Divirtam-se em trecos. Afoguem-se no alcool, delirando um mundo melhor. Não sou Chico mas quero tentar. RÁ. Ouçam ondas elétricas fritantes e degradantes. Simon pediu. Simon quer. Simon manda. Simon ri da tua cara idiota e defeca em cima do teu prato. Aproveite o show é "de grátis". Daqui você não sai você. Aqui você nem mesmo é você. Quem é você? Respeitável público, veja o leão morrer. Ele talvez seja o último. Fume, queime e incendeie. Os anjos olham por você. Seu deus perdoará seu estrupo. Tua morte será doce. E quando você finalmente morrer, e entrar para a lista dos numeros, cumprimente todos os seus santos e pergunte se te deixaram viver. Talvez respondam...

Ótica mental cheia de hortelã!

Café forte e sem açúcar!