Mentaótico

Ótica mental cheia de hortelã!

O amor é perigoso.
Pode parecer veneno.
Montanhas inatingíveis
Que se movem ao profeta
Insetos esdrúxulos
De bizarra forma,
Que mordem.
Ah, doi. Doi muito!
Não há pena,
E talvez nem mesmo sofriemento
A euforia corrói suas véias
Elas se dilatam
A excitação queima
E você se pergunta:
Por que?
Porque sim.
Não há motivo.
Assim como não há vontade.
Ser pela simples palavra
Pela simples possibilidade de existir.
Deixe queimar enquanto você vive,
E talvez você nunca morra!

Vou me matar
Depois conto como foi.
Vou destruir minha inexistência
Vou construir a decadência
Vingar-me de quem já pereceu
Beijar a alma de quem não morreu
Porque assim sou eu.
Consumista
De sonhos, de palavras.
Equilibrista
Numa corda desvairada.
E faces inconscientes vão me dizer
NÃO
E responderei que já é tarde.
Porque sou o mesmo idiota
Que se matou
E se odiou por alguém
E quando recebeu o troco
Percebeu que já não tinha porque lutar
Então desistiu.
E se estuprou. Se degradou!
A morte foi mais fácil.

Só espero não machucar. Espero não espetar espinhos em superfícies planas. Nem fazer promessas que eu não possa cumprir. Sempre falo as mesmas coisas.

E nunca digo elas. Porque nunca assumo. Nunca.

Volto pra dizer que talvez não fique.

Talvez não fique mais em paz. Talvez não me mude. Talvez não alcance.

Aprendi que o desespero da confusão é criar pela agonia de não conseguir. Juntar coisas sem sentido, que nunca deveriam existir juntas e tentar organizá-las.

Mas não se organiza idéias incompletas, nem se completa vidas que não acabaram. Porque viver talvez seja isso, juntar peças. Peças vazias , escuras, ou queimadas por receberem luz demais.

E morrer de repente é a grande solução. É a figurinha chave.

-o poeta se desespera por não saber poetar-

PORQUE EU SOU UM IDIOTA DE QUALQUER MANEIRA!

E se parece ser diferente, é só porque em uma das peças aprendi a disfarçar...

O amor é perigoso.
Pode parecer veneno.
Montanhas inatingíveis
Que se movem ao profeta
Insetos esdrúxulos
De bizarra forma,
Que mordem.
Ah, doi. Doi muito!
Não há pena,
E talvez nem mesmo sofriemento
A euforia corrói suas véias
Elas se dilatam
A excitação queima
E você se pergunta:
Por que?
Porque sim.
Não há motivo.
Assim como não há vontade.
Ser pela simples palavra
Pela simples possibilidade de existir.
Deixe queimar enquanto você vive,
E talvez você nunca morra!
Vou me matar
Depois conto como foi.
Vou destruir minha inexistência
Vou construir a decadência
Vingar-me de quem já pereceu
Beijar a alma de quem não morreu
Porque assim sou eu.
Consumista
De sonhos, de palavras.
Equilibrista
Numa corda desvairada.
E faces inconscientes vão me dizer
NÃO
E responderei que já é tarde.
Porque sou o mesmo idiota
Que se matou
E se odiou por alguém
E quando recebeu o troco
Percebeu que já não tinha porque lutar
Então desistiu.
E se estuprou. Se degradou!
A morte foi mais fácil.
Só espero não machucar. Espero não espetar espinhos em superfícies planas. Nem fazer promessas que eu não possa cumprir. Sempre falo as mesmas coisas.

E nunca digo elas. Porque nunca assumo. Nunca.
Volto pra dizer que talvez não fique.

Talvez não fique mais em paz. Talvez não me mude. Talvez não alcance.

Aprendi que o desespero da confusão é criar pela agonia de não conseguir. Juntar coisas sem sentido, que nunca deveriam existir juntas e tentar organizá-las.

Mas não se organiza idéias incompletas, nem se completa vidas que não acabaram. Porque viver talvez seja isso, juntar peças. Peças vazias , escuras, ou queimadas por receberem luz demais.

E morrer de repente é a grande solução. É a figurinha chave.

-o poeta se desespera por não saber poetar-

PORQUE EU SOU UM IDIOTA DE QUALQUER MANEIRA!

E se parece ser diferente, é só porque em uma das peças aprendi a disfarçar...

Ótica mental cheia de hortelã!

Café forte e sem açúcar!