Mentaótico

Ótica mental cheia de hortelã!

Eu não posso mais pensar em você
Já não quero mais
E não vou.
Deixei você me dominar por tanto tempo
Que esqueci que tenho forças pra mudar.
A partir de hoje te ponho em seu lugar
Deixo você no passado
E que o mofo dos anos tratem de te levar.
Ora, eu que quis tanto te ter aqui,
Hoje já nao posso suportar o tempo que perdi.
Voe, voe, o mais longe que puder
Porque já não te quero ao meu lado.
Te tiro dos meus sonhos.
Te exorcizo dos meus desejos
Liberto minha alma de teu fantasma.
Ah menina, se soubesses o quanto amei.
Mas agora passou, ou não,
Mas te deixo ir.
Mágoas nem ressentimentos restam,
E nem você resta mais.
Porque deste bom mal estou me afastando,
E espero que faças o mesmo.

É, eu não sei amar. Mas não é um saber qualquer, inconstante. É um não-saber por não querer. É uma falta de paciência e uma falta de coragem absurda. E falta de coragem é medo. Mas é bem assim mesmo, tenho medo de amar. E isso é sinceridade. Podia falar que amei tantas mais que não conseguiria listá-las. Podia falar que amo meus cachorros e minha mãe, mas esses amores são tão profundos em você, que deles a superfície é lisa e fácil de cuidar. Mas tenho medo de amores aleatórios. E o medo não me deixa aprender as coisas que na verdade nem são aprendíveis. São viviveis. Não há teoria que te diga o que vai ser. E eu acho que é essa falta de saber o que vai ser que me impede de tentar descobrir. Ou melhor, que me impede de me entregar aquilo que sinto. Não que eu sinta coisas inexplicáveis, inabaláveis, arrebatadoras e destruídoras. Mas apesar de todo o gelo que guardei pra me manter frio, eu sinto. E não saber o que fazer com isso não é uma dor. Mas é uma farpa no meio dos pensamentos. E farpas incomodam, inflamam, podem causar gangrena e acabam necessitando de amputação. Então, eu imploro. O ser mais arrogante, mais chato, mais egoísta e menos preocupado do mundo, abaixa a cabeça e implora: me ajuda a descobrir o que fazer com isso, porque sem você não há razão pra mim tentar aprender e nem motivos para continuar sóbrio. Tenta me ensinar.

O mais díficil
É saber que agora
Não adianta mais eu dizer
Que te encontraria até no inferno
Agora, a distância é ainda maior.
Não adianta mais eu jurar meu amor
Nem adianta eu sonhar,
Eu ligar,
Não adianta eu escrever pra você.
É díficil de entender,
Que agora só o tempo vai nos deixar em paz.
E que eu vou pra sempre tentar te encontrar.
Em outros braços, abraços, olhares.
Em outras brisas, amassos e provocações.
E em pensar que você esteve tão perto.
Só não esqueça.

Porque eu me enxergo totalmente diferente daquilo que vêem em mim.

É estranho, legal e deprimente ao mesmo tempo ver como as pessoas podem acabar sabendo mais de você do que você próprio. Meus problemas e (in)experiências, contados em caretas, sussurros e frieza. Nunca foi minha meta me tornar frio, me tornar tão distante de algo realmente sociável. Não sei se isso me incomoda por mim mesmo, ou se me incomoda por incomodar tanto as outras pessoas. Tento me conhecer e quanto mais tento, mais desconheço. A vida fica tentando sempre me ensinar as lições que eu simplesmente não deveria nem ter que ver de novo.

Fico confuso no meio de momentos que sei lá. Me perco sempre nos meus pensamentos e odeio quando arranham minha tão forçadamente criada (im)perfeição. Não que eu me ache perfeito. Longe disso. É só meu antigo problema com frustração.

E hoje não sai mais nada...

E disseram que meu coração é frígido. Que depois de tanto tempo, ainda não consigo deixar de ser indiferente. Disseram que não só não ligo, como ainda consigo esquecer. E talvez seja verdade.

Me deixa sentar ao seu lado pra sempre
Me deixa te chamar de minha
Me deixa viver de você
Por 100, por mil, por uma eternidade de anos
E se você durar mais que isso
Eu quero poder gritar que te amo ainda assim
Me deixa ser seu
Me deixa existir em um mundo perfeito
Onde eu e você é mais forte que qualquer tempo
Me deixa sonhar os sonhos de alguém apaixonado
Me deixa erotizar nossas conversas
Me deixa ser pra você o quanto você é pra mim
O quanto você sempre será.
Me deixa correr pelo mundo
Espalhando tudo aquilo que acredito
Me deixa voar tão alto
A ponto de não ver mais o chão
Me deixa então tentar te esquecer se não quiser
Me deixa provar que posso ser mais forte.
Porque te amar é tão necessário pra mim
Que deixar você ir, sem me deixar ser nada pra você
Dói mais que morrer nos seus braços.
Então me deixa morrer.

Deixando

Eu não posso mais pensar em você
Já não quero mais
E não vou.
Deixei você me dominar por tanto tempo
Que esqueci que tenho forças pra mudar.
A partir de hoje te ponho em seu lugar
Deixo você no passado
E que o mofo dos anos tratem de te levar.
Ora, eu que quis tanto te ter aqui,
Hoje já nao posso suportar o tempo que perdi.
Voe, voe, o mais longe que puder
Porque já não te quero ao meu lado.
Te tiro dos meus sonhos.
Te exorcizo dos meus desejos
Liberto minha alma de teu fantasma.
Ah menina, se soubesses o quanto amei.
Mas agora passou, ou não,
Mas te deixo ir.
Mágoas nem ressentimentos restam,
E nem você resta mais.
Porque deste bom mal estou me afastando,
E espero que faças o mesmo.
É, eu não sei amar. Mas não é um saber qualquer, inconstante. É um não-saber por não querer. É uma falta de paciência e uma falta de coragem absurda. E falta de coragem é medo. Mas é bem assim mesmo, tenho medo de amar. E isso é sinceridade. Podia falar que amei tantas mais que não conseguiria listá-las. Podia falar que amo meus cachorros e minha mãe, mas esses amores são tão profundos em você, que deles a superfície é lisa e fácil de cuidar. Mas tenho medo de amores aleatórios. E o medo não me deixa aprender as coisas que na verdade nem são aprendíveis. São viviveis. Não há teoria que te diga o que vai ser. E eu acho que é essa falta de saber o que vai ser que me impede de tentar descobrir. Ou melhor, que me impede de me entregar aquilo que sinto. Não que eu sinta coisas inexplicáveis, inabaláveis, arrebatadoras e destruídoras. Mas apesar de todo o gelo que guardei pra me manter frio, eu sinto. E não saber o que fazer com isso não é uma dor. Mas é uma farpa no meio dos pensamentos. E farpas incomodam, inflamam, podem causar gangrena e acabam necessitando de amputação. Então, eu imploro. O ser mais arrogante, mais chato, mais egoísta e menos preocupado do mundo, abaixa a cabeça e implora: me ajuda a descobrir o que fazer com isso, porque sem você não há razão pra mim tentar aprender e nem motivos para continuar sóbrio. Tenta me ensinar.
O mais díficil
É saber que agora
Não adianta mais eu dizer
Que te encontraria até no inferno
Agora, a distância é ainda maior.
Não adianta mais eu jurar meu amor
Nem adianta eu sonhar,
Eu ligar,
Não adianta eu escrever pra você.
É díficil de entender,
Que agora só o tempo vai nos deixar em paz.
E que eu vou pra sempre tentar te encontrar.
Em outros braços, abraços, olhares.
Em outras brisas, amassos e provocações.
E em pensar que você esteve tão perto.
Só não esqueça.
Porque eu me enxergo totalmente diferente daquilo que vêem em mim.

É estranho, legal e deprimente ao mesmo tempo ver como as pessoas podem acabar sabendo mais de você do que você próprio. Meus problemas e (in)experiências, contados em caretas, sussurros e frieza. Nunca foi minha meta me tornar frio, me tornar tão distante de algo realmente sociável. Não sei se isso me incomoda por mim mesmo, ou se me incomoda por incomodar tanto as outras pessoas. Tento me conhecer e quanto mais tento, mais desconheço. A vida fica tentando sempre me ensinar as lições que eu simplesmente não deveria nem ter que ver de novo.

Fico confuso no meio de momentos que sei lá. Me perco sempre nos meus pensamentos e odeio quando arranham minha tão forçadamente criada (im)perfeição. Não que eu me ache perfeito. Longe disso. É só meu antigo problema com frustração.

E hoje não sai mais nada...
E disseram que meu coração é frígido. Que depois de tanto tempo, ainda não consigo deixar de ser indiferente. Disseram que não só não ligo, como ainda consigo esquecer. E talvez seja verdade.
Me deixa sentar ao seu lado pra sempre
Me deixa te chamar de minha
Me deixa viver de você
Por 100, por mil, por uma eternidade de anos
E se você durar mais que isso
Eu quero poder gritar que te amo ainda assim
Me deixa ser seu
Me deixa existir em um mundo perfeito
Onde eu e você é mais forte que qualquer tempo
Me deixa sonhar os sonhos de alguém apaixonado
Me deixa erotizar nossas conversas
Me deixa ser pra você o quanto você é pra mim
O quanto você sempre será.
Me deixa correr pelo mundo
Espalhando tudo aquilo que acredito
Me deixa voar tão alto
A ponto de não ver mais o chão
Me deixa então tentar te esquecer se não quiser
Me deixa provar que posso ser mais forte.
Porque te amar é tão necessário pra mim
Que deixar você ir, sem me deixar ser nada pra você
Dói mais que morrer nos seus braços.
Então me deixa morrer.

Ótica mental cheia de hortelã!

Café forte e sem açúcar!