Mentaótico

Ótica mental cheia de hortelã!

A gente briga. Quase se estapeia.
A gente vai no Kamikaze e sai de lá passando mal.
A gente ri da cara do outro.
Do nariz, da coxinha, da cabeça. Até do cabelo.
A gente gasta corretivo com coisas banais.
A gente gasta cinquentao em cerveja e só paga 30.
A gente faz merda só pra ver o resultado.
A gente viaja pra ver cosplay tosco.
E a gente se adora por isso!
A gente fala errado e se correge.
A gente pula a meia-noite na piscina.
E sempre joga alguém lá dentro.
A gente se ama.
A gente escuta AC/DC.
E escuta sertanejo também.
E se bobear até Djavú!
Mas e dái?
A gente tá sempre junto.
A gente faz picnic. De dois em dois meses.
E a gente bebe MUITO! Principalmente se tiver babá!
Porque a gente não tá ligando muito.
Atravessamos a rua sem olhar.
E dançamos de um jeito bem tosco.
Mas a gente é pra sempre.
Porque não há briga que separe.
Nem apelido que atrapalhe.
Nem vomito que destrua.
Nem vampiro que mate.
Porque a gente é foda!
E FODA-SE O RESTO!
A gente é noes!
Pra sempre...

O amor é perigoso.
Pode parecer veneno.
Montanhas inatingíveis
Que se movem ao profeta
Insetos esdrúxulos
De bizarra forma,
Que mordem.
Ah, doi. Doi muito!
Não há pena,
E talvez nem mesmo sofriemento
A euforia corrói suas véias
Elas se dilatam
A excitação queima
E você se pergunta:
Por que?
Porque sim.
Não há motivo.
Assim como não há vontade.
Ser pela simples palavra
Pela simples possibilidade de existir.
Deixe queimar enquanto você vive,
E talvez você nunca morra!

Vou me matar
Depois conto como foi.
Vou destruir minha inexistência
Vou construir a decadência
Vingar-me de quem já pereceu
Beijar a alma de quem não morreu
Porque assim sou eu.
Consumista
De sonhos, de palavras.
Equilibrista
Numa corda desvairada.
E faces inconscientes vão me dizer
NÃO
E responderei que já é tarde.
Porque sou o mesmo idiota
Que se matou
E se odiou por alguém
E quando recebeu o troco
Percebeu que já não tinha porque lutar
Então desistiu.
E se estuprou. Se degradou!
A morte foi mais fácil.

Só espero não machucar. Espero não espetar espinhos em superfícies planas. Nem fazer promessas que eu não possa cumprir. Sempre falo as mesmas coisas.

E nunca digo elas. Porque nunca assumo. Nunca.

Volto pra dizer que talvez não fique.

Talvez não fique mais em paz. Talvez não me mude. Talvez não alcance.

Aprendi que o desespero da confusão é criar pela agonia de não conseguir. Juntar coisas sem sentido, que nunca deveriam existir juntas e tentar organizá-las.

Mas não se organiza idéias incompletas, nem se completa vidas que não acabaram. Porque viver talvez seja isso, juntar peças. Peças vazias , escuras, ou queimadas por receberem luz demais.

E morrer de repente é a grande solução. É a figurinha chave.

-o poeta se desespera por não saber poetar-

PORQUE EU SOU UM IDIOTA DE QUALQUER MANEIRA!

E se parece ser diferente, é só porque em uma das peças aprendi a disfarçar...

Deixo a cerveja pulsar em minhas veias.
Os cigarros queimarem em minha gargante.
Insanidade cruel. Nem preciso dizer.
O mundo gira
E meus olhos ficam vermelhos com tantas cores
Não há droga pior,
Não há existência mais mínima.
Sou tudo em você e nada em mim.
Porque em mim, já não resta nada!
A fumaça que me cerca,
É a distância que te afasta
E o sangue que pulsa
É a vontade presa.
Seremos livres. Quando?

Devil (Demônio) - Staind

Ela se senta sozinha outra vez
E tenta seu melhor em não fingir
É tudo que ela usou na vida
Era o amor que não estava lá

E cada vez que ela precisava fazer algo
Em que ela acreditasse
O vácuo dentro dela aumentará
Porque ele nunca está lá

[2x]
E ela disse, "Eu juro que não sou o demônio
Que você pensa que eu sou
Eu juro que não sou o demônio"

Ele tenta dormir outra vez
E maravilha quando a dor acabar
Os cortes, eles podem funcionar mais profundamente do que seu escudo rachado

Ele olha com olhos cansados
À todas as pessoas, hipnotizado
E maravilha se puderem salvá-lo
Do seu inferno interior

[2x]
E ele disse, "Eu juro que não sou o demônio
Que você pensa que eu sou
Eu juro que não sou o demônio"

Eu nunca vi as pequenas coisas na minha frente
As coisas que muito significam pra você, um caminho que você sabe
Eu aprecio a maneira com que você sempre tolera
Mas às vezes quando estou medicado
A sua frustração me mostra como você se sente

Mas eu juro que não sou o demônio
Que você pensa que eu sou
Eu juro que não sou o demônio

E eu grito, "Eu juro que não sou o demônio
Que você pensa que eu sou
Eu juro que não sou o demônio"

Sua vida nos meus pés
Seu futuro ao toque dos meus dedos.
E a necessidade de um final...

Um dia sairei de seu coração
Assim como a folha da árvore,
Cai e seca.
Vou correr pra longe,
E você provavelmente nem perceba.
Um dia meu cheiro vai sair do seu cabelo.
Meu tato vai sair da sua pele
Meus olhos já não estarão em seus sonhos.
Minha mão já te mostrará por onde.
Um dia tudo isso vai passar.
Um dia, quando eu for só uma brisa salgada
Uma careta mal-feita
Uma vaga lembrança,
Um sorriso molhado,
Uma carta manchada,
Ou até mesmo uma gota de sangue,
Você vai ser de novo uma menina.
Você será de novo você.
E quando eu já não estiver em ti,
Saiba que você esteve pra sempre em mim.
E que lá vai estar.

E quando acho que estou sozinho
Quando acredito que passo despercebido
Todas as fotos passam em minha mente
Meus textos me traem
Minha alma me persegue.
Tudo me traz você. Por que?
Eu não sei o que faço.
Nas chamadas perdidas
E histórias consumidas
Derramo a gota impura outra vez
Espero te encontrar na lua
Danço com ela.
Cidade vazia. Cidade distante.
De mim, de tudo!
Que o tempo me perdoe.
Que a vida me socorra!
Porque eles estão sempre lá.
Sempre comigo.

Meu sangue pede pra sair. As dores do passado batem na porta novamente. Minhas idéias vulgares e egoístas passeiam ao emu redor. Já não sei para que sou. Se você me entende deve ver que já não me importo tanto assim comigo. A morte parece doce. Serena. Estou suícida. Como a um tempo atrás. Tudo volta pra me dizer de novo o que não sou. Ou aquilo que não deveria ser.

Não sei mais o que pensar. Que as imagens me sufoquem. Que a areia resseque o que sobrou de vivo dentro de mim. Por fora a casca bela é quebradiça. Se desfaz ao toque do desgosto. E eu deixo. Não posso dizer que SOU infeliz. Assim como a felicidade qualquer outro sentimento é puro estado de espírito. E meu espírito é vago. É confuso. Incontente.

Você sabe que eu não quero voltar ao bréu. Sabe que não vou lutar. Estou usando o que me sobrou de coragem (pouco, infimio, fraca validade) pra não deixar o pano cair antes da hora. Se cair nas sombras de novo, me despeço de tudo sem dor alguma. Amo as pessoas que sabem que as amo. As que não sabem, pena. Amo-as mesmo assim!

Sou uma ilusão. Me detenha enquanto pode. Assassino da própria morte. Perdido...

Onde nossos mundos se encontram (encontraram)?
O que cabe agora dentro deles?
Tentamos nos achar e nos perdemos na vastidão
Sou seu e não posso. Sou vento e nada!
Para que estamos vivendo?
Eu sirvo em sua vida?
Eu sirvo no meio de você?
Posso estar em sua roda?
E você consegue participar da minha?
O que estamos fazendo?
Tentamos estar e nunca estamos (estaremos).
Busco te encontrar
Mas já não sei se é o que eu quero
Porque não sei o que pode resultar na nossa colisão
Vamos morrer. Vamos matar. Vai doer!
Sou seu e não posso.
Sou seu e não quero!
Sou seu e corro.
Sou seu e não!
Já não sou mais meu.

IGNORE

A última vez que peço
A única que me despeço
A primeira que digo acabado
Pra amanhã dizer de novo
A inversão do meu inútil
Pela aversão ao geral dó futil.
A luz queima e explode dentro
Sou a sombra, encostado no seu ombro
Colado no sue pé.
Confuso no nó de espelhos
Sou o pó e o reverso
Quem sou.
Começo de novo...
A pedir nunca mais
A só me despedir agora
E pela primeira vez acabar
Na janela vejo a maresia
Corrói em mim, queima.
Sou pó.
E não fumaça.
Sou pó.
Sólido na insignificância...
Fraco no vento...
Eu me preocupo. E voo.
De novo... pra sempre!

Nas mãos o frio do inverno
Seu calor já não aquece mais meu rosto.
No sorriso azulado
Aquele brilho inexistente
O ar em falta!
Imaculado olhar
Manchado de vermelho
Já não diz-me nada... não se expressa
A dor deixou para trás,
Deixou para os outros.
Dói em mim agora.
No calor do aço frio
Dilacerada raiva enfiada em seu peito.
Fim por agora, para sempre.
Venha para mim também,
O acalento do gelo,
O escuro da alma.

Talvez não sejamos feitos para sermos bom o bastante. Talvez tenhamos nascidos só para ser, e isso no sentido mais infinitivo do verbo. Sermos apenas nós, em pura existência. Ficar buscando um sentido para a vida é o carma que nós gostamos de carregar.

Buscamos ser coisas que nem sempre estão ao nosso alcance. O humano como bicho não sabe sobre o que existir, então ele busca. Talvez por termos chegado ao sobre-topo da cadeia alimentar e evolutiva, tenhamos ficado fora do sistema. E por não fazer mais parte do sistema, perdemos o sentido, o rumo. Agora não sabemos o que. Não sabemos porquê. Então tentamos estar bem, estar felizes.

Na verdade se tentarmos ser um pouco mais animais, resolveríamos um pouco dos nossos problemas. Animais simplesmente parecem existir porque estão aqui e cumprem seu papel no sistema, sem grandes aspirações. E teoricamente são felizes. Felizes em ser apenas o que nasceram sendo.

É claro que não podemos negar nossa “inteligência”, afinal somos macacos racionais. Logo, precisamos nos destacar. E nos destacamos. Mas ainda assim tentamos cumprir nossos papéis. Mesmo que não existentes, corremos atrás deles. Pra sermos bons o bastante. Para não sermos só mais um. Mas esquecemos de ver que querendo ou não somos. Apenas somos. Por maior que fiquemos, ou mais ricos, mais poderosos, mais notáveis, vamos acabar do mesmo modo. E a não ser que você acredite que existe algo depois, você vai perceber que a existência em si, que tudo que você correu atrás valeu muito mais pra você do que a qualquer um. 60,70... 100 anos, é pouco demais pro universo.

Nunca teremos a idade do céu... nunca tudo vai estar em calma. O beijo não vai durar e talvez só o tempo mesmo cure.

Esteja feliz...

Por mais que eu tente e por mais que eu queira, nunca serei bom o bastante. Pode até parecer dilema clichê, mas é a verdade.

Nunca vou fazer o melhor, nem nunca vou parecer brilhante. Simplesmente vou ser a mesma pessoa sem graça e anexa pra sempre. Nunca vai parecer que consegui.

É até engraçado pensar nisso. Porque por mais que eu saiba que já esgotei as tentativas, por mais que eu saiba que nenhuma delas teve efeito e que eu não aguento mais eu continuo tentando...

Tentando parecer feliz. Tentando tirar sorrisos. Tentando não cair. Mas a verdade é que estou no chão.

Exagero de minha parte ou não, é como tudo parece. E é real. Pelo menos é real o bastante para ser sentido na ausência de vontade de chegar em casa, na ausencia de vontade de acordar de manhã. Na vontade exagerada de sumir, de correr, de imaginar de novo. É palpável no hálito de cerveja, na risada forçada, na palavra perdida, na chance não dita. É visível nos olhos se brilho, no cabelo sem cor, na pele seca. É audível no grito de calma, no sussurro de desespero.

E por mais que eu tente, por mais que fuja... é sempre assim. Sempre.

Quem tinha que ler
Leu o que havia de ser lido
E se esperar por mim
Eu estarei vivo
Lá... serei o último!

E mesmo que a trilha não seja fácil
E mesmo que o final não seja legal
E mesmo que quilômetros conspirem
E sinos não toquem

A certeza de que foi é daqueles que acreditam
Só pra quem sabe saber
Os assassinos se encontram no escuro
E às vezes retornam ao lugar do crime

A paixão do sangue... sangue derramado por todo o sereno

Incompreensões a parte... guardada no fundo está
E de lá não sai!

Isso é o fato! Nós somos a causa!

SPQS

As coisas mudam incrivelmente. O que ontem foi, não mais o é. E assim seguimos. As mudanças simplesmente nos atingem... insanas, frenéticas. Fazem cócegas e beliscam. Dão socos e chutes. Ás vezes rasteiras. Mas não deixam de passar.

Só aprendemos a viver com elas. Ou não... marcas, que viram cicatrizes, que nos deixam lição!

Eu estou bem. Fico feliz em saber que está também. Como a história vai? Não sei. Parece tudo enrolado. Tudo numa coisa só. E não sei se desenrola. Só passa. O tempo não perdoa. O tempo pisa. Mas eu espero em paz.

~To know that I'm allright~

Eu só quero que hoje acabe... só quero ver o fim desse dia de merda... o fim das 24 horas que despontam sobre o fim da minha fraca harmonia...

Não sei se eu esperava muito de hoje. Não sei se criei mais do que eu podia ter. Mas sei que não vejo motivos pra me desejarem felicidade quando tudo parece tão hipócrita. Tão vazio. Não é ruindade por ficar mais velho, ainda sou novo pra isso... é só falta de humor pra descaso.

Ano que vem eu sumo. Ninguém vai precisar ligar, ou mandar recado. Eu vou estar bem sozinho... e espero estar bem mesmo.

Que venha mais um ano. Que venham mais chutes no meu saco. Vontade me falta... mal humor sobra... cansei das desculpas.

~It's 4:Am and I'm alone...~

Minha vida parece um filme com dublagem mal feita. Tudo que eu falo é levado ao pé da letra. Tudo que eu faço é entendido como grosseria. Eu já não sei pra que ser ou estar alguma coisa... parece tudo avoado demais. O frio tem suas relações estranhas com meu humor.

Danificando este caminho escavado
Vivendo a mentira que você não pode suportar
Danificado e mantido solene
Vivendo de regras que você apenas quebra
(The Enemy - Paradise Lost)


Mentira é uma palavra forte. Pesada. Sei lá, mentira é como se fosse algo inexplicavel. Imensurável. Eu não sei se tô afim de falar. Aliás, faz tempo que não quero falar nada aqui...
Por hoje é nada!
"Os animais lutam mas não fazem guerra. O único primata que planeja o extermínio dentro de sua própria espécie e o executa ENTUSIASTICAMENTE e em grandes dimensões. A guerra é uma de suas invenções mais importantes; a capacidade de estabelecer acordos de paz é provavelmente uma conquista posterior. As mais antigas tradições da humanidade, seus mitos e lendas heróicas, falam sobretudo da morte e do ato de matar."
(ENZENSBERGER, Hans Magnus. Guerra Civil. São Paulo, Companhia das Letras, 1995.)
Esse é o trecho que fiquei devendo pro "texto" da guerra, ou da morte, que seja. Té mais!

Não queria voltar aqui hoje. Não queria ter de derramar mais pensamentos na rede. Mas falar de morte, ver um luto infundado ao seu redor, e depois ver o quanto a vida é engraçada me fez voltar. Não que eu tenha algo super importante pra falar, ou que as próximas palavras mudem sua vida... mas voltei aqui hoje...

“Aos meus amigos,

Em primeiro lugar, saibam que estou muito bem e que a decisão foi fruto de
cuidadosa reflexão e poderação (sic).

Na vida, temos prioridades. E a minha sempre foi meu filho, acima de
qualquer outra coisa, título ou cargo.

Diante das condições postas pela mãe e pela família dela e de todo o
ocorrido, ele não era e nem seria feliz. Dividido, longe do pai (por vontade da
mãe), não se sentia bem na casa da mãe, onde era reprimido inclusive pelo irmão
da mãe bêbado e agressivo, fica constrangido toda vez que falavam mal do pai, a
mãe tentando afastar o filho do pai etc. A mãe teve coragem até de não autorizar
a viagem do filho para a Disney com o pai, privando o filho do presente de
aniversário com o qual ele já sonhava, para conhecer de perto o fantástico lugar
sobre o qual os colegas de escola falavam.

No futuro, todas as datas comemorativas seriam de tristeza para ele, por
não poder comemorar junto com pai e mãe, em razão da intransigência materna.

Não coloquei meu filho no mundo para ficar longe dele e para que ele
sofresse. Se errei, é hora de corrigir o erro, abreviando-lhe o sofrimento.

Infelizmente, de todas as alternativas, foi a que me restou. É a menos
pior. E pode ser resumida na maior demonstração de amor de um pai pelo filho.

Agora teremos liberdade, paz e poderei cuidar bem do filho.

Fiquem com Deus!”



Eu não acho certo o pai matar o filho. Mas entendo a amargura, a tristeza, o desespero. Talvez minha visão seja um pouco distorcida, mas algumas datas perdem um pouco da sua cor quando seus pais se separam. Entre muitas outras coisas. Se estes são os reais motivos, nunca saberemos, mas acredito que sim. Quero acreditar que sim.

Não sei porque motivo passei aqui. Tem coisas que não dá pra falar. Tem coisas que eu só vou poder pensar mesmo. Coisas que só vão me assombrar. E eu não vou poder, nem conseguir.

A vida é frágil. Nós somos fragéis. Aceitar tais coisas é péssimo. Percebo que luto por coisas erradas. Não sei porque motivo, parece que na minha vez as coisas são piores. Parece que na minha vez a água já tá suja. Parece que eu não devo prosseguir...

Originalmente, esse texto era para um blog amigo (devido a sociedade não citarei). Mas como tudo muda, o tema ficou pesado demais. Faltaram piadas, e a minha ironia falhou. Então farei o possível pra que fique no mínimo coerente.

O homem é bicho. Isso é fato. Bichos brigam. Bichos se matam. Porém, dentre todos os seres, o homem (o que por sinal é o único com “racionalidade”) é o único que planeja a morte de um semelhante. O homem se diverte com ela.

E nisto eu não preciso nem me aprofundar muito. Somos cruéis. Isso também é fato. Planejamos assassinatos. Matamos por interesse. E tudo isso passa simplesmente e desapercebido pela janela de outra dimensão que chamamos de TV. O pior de tudo, somos ruins o suficiente para planejar genocídios, para criar jogos de morte. As ditas guerras.

A morte para o ser humano não é algo eventual. Nem tudo é eventual. A morte para nós, é necessária. A vingança de nosso fardo racional nos obriga a querer morrer e a querer matar. Como parar um assassino cruel? Como vingar o estupro de tua irmã? Como obter o cargo? Como descontar a derrota do Corinthians? Como? Resposta simples: MORTE!

Aí está a beleza da morte humana. No fim, ou ela se torna só uma parada para nossos feitos, talvez nos reservando algum espaço para a memória, ou ela desencadeia uma série de fatos, ações, e etc. que nos fazem existir após morrer. E nisso o ser humano se gigantisa (neologismo?).

Originalmente de novo, esse texto era pra falar de guerra. Era pra falar da arte da inteligência humana. Mas acabei falando da morte. A guerra entrou como simples coadjuvante. Mas não menos... fatídica. Seres pensantes de um lado, outros pensantes do outro. Mas bloqueando tudo o anseio de lutar por uma causa que muitas vezes nem se conhece. Nem é real. Se os soldados pudessem voltar do solo que o comeu, provavelmente diriam que lutaram pelos motivos errados. Se voltassem, comeriam vivos aqueles que os mandaram e manipularam... mas essa é outra história e a coerência começa a me escapar!

Ultimamente não quero pensar. Então deixo a tarefa pra vocês. Postei música, e hoje pósto (reforma ortografica vai pro hell) um texto sobre... talvez sobre política, ou sobre imprensa... ou a influência de uma na outra... enfim, como já disse, pensem vocês (sou otimista usando "vocês" aqui no Mentaótico!):

Faltou vigilância

Alberto Dines:

- A culpa é da imprensa. Outra vez o velho refrão. Agora são os congressistas reclamando contra a pressão exercida principalmente pelos grandes jornais, a propósito da farra das passagens aéreas. Pergunta-se: onde é que são divulgadas estas reclamações contra a imprensa? Na imprensa, evidentemente.

A imprensa é o espelho da sociedade, as coisas acontecem na imprensa, ela existe para isso. Mas é preciso lembrar que os responsáveis pela onda de denúncias foram os próprios parlamentares que usam a imprensa para atender os seus interesses.

Primeiro foi o grupo do senador acreano Tião Viana que perdeu a disputa pela presidência da Câmara Alta e vazou para a imprensa informações que comprometiam o vitorioso, José Sarney.

Os sarneysistas responderam revelando a história do telefone do senador Viana emprestado à sua filha numa viagem particular ao México.

Então apareceu um excelente site de monitoração legislativa, “Congresso em foco” que começou esmiuçar as incríveis histórias das passagens aéreas, sobretudo ao exterior (quase duas mil viagens internacionais em dois anos, conforme revelou O
Globo, ontem).

Estes ataques contra a imprensa são ridículos: todas as denúncias foram comprovadas, nada é inventado.

Aqueles que não se beneficiaram deveriam ser os primeiros a exigir mais
compostura dos seus pares em vez de reclamar contra jornais e jornalistas.

A verdade é que a imprensa tem culpa, tem uma enorme culpa – deveria ter começado esta vigilância há muitos anos. Só assim teríamos evitado o atual vexame.

ORIGINAL AQUI

Eu não sou de perceber as coisas logo de cara
Na verdade, dizem muito isso para mim
Hoje eu sei que todas as escolhas erradas, os tropeços e quedas
Me trouxeram aqui

E onde eu estava antes do dia
Em que vi seu lindo rosto pela primeira vez?
Agora eu o vejo todos os dias
E eu sei

Que eu sou
Eu sou
Eu sou
O mais sortudo

E se eu tivesse nascido cinqüenta anos antes de você
Numa casa em uma rua onde você morava?
Talvez eu estivesse do lado de fora enquanto você passava com sua bicicleta
Eu saberia?

E num mar branco de olhos
Eu vejo um par que reconheço
E eu sei

Que eu sou
Eu sou
Eu sou
O mais sortudo

Eu te amo mais do que as formas que já encontrei para lhe dizer

Na casa ao lado havia um velho senhor que viveu até seus noventa anos
E um dia ele partiu enquanto dormia
Sua esposa, ela sobreviveu por mais alguns dias
E também partiu

Me desculpa, eu sei que este é um jeito estranho de te dizer que eu sei que nos pertencemos
E que sei

Que eu sou
Eu sou
Eu sou
O mais sortudo

-Vou continuar sem dizer nada-

I Dreamed A Dream

Não preciso dizer mais nada...

Sabe o que acho mais incrivel? É o tenpo que perco pensando. É o tempo que me preocupo com algo... é o tempo que tento ser alguém. O tempo que gasto fazendo coisas que não quero, que não preciso. O tempo que derrubo cuidando de pessoas que não fazem o mesmo por mim. Dando explicações. Correndo. É incrivel, a perca de tempo que deixei minha vida se tornar. De todo o tempo que perdi sonhando, pra existir, pra conseguir. Pra criar. Todo o tempo que perco, explicando o tempo que perco. Ah, maldita perda de tempo... Não me arrependo de desperdiçá-lo assim, só não suporto a idéia de que faço isso consciente... de que faço isso porque quero... porque gosto do que não me agrada.

Todo o tempo que levei pra fazer amigos e o nada em que eles foram embora. O tempo que levei pra sonhar e a velocidade em que destruiram meus sonhos. O tempo que quis brigar, que quis explodir. Todo o tempo...

Não quero ser injusto... não desperdicei meus poucos anos... ri, chorei, vivi... mas no meio disso tudo perdi muito tempo... muito tempo que agora não necessariamente falta, mas fariam diferença...

Uma das coisas mais legais, é que ainda ontem descobri que tirei 10 na
prova de Biologia (pior matéria ever)... e a professora me perguntou se eu tava
fazendo cursinho... mesmo não sendo culpa dela, tive um comichão pra responder
que vejo a mesma matéria desde a 6ª série... enfim, é outra história!

E eu fico aqui...
Escrevendo textos que você não lerá
Musicando palavras mudas,
Cantando as letras que você não ouvirá.

Eu fico aqui,
Com a incerteza da vida,
Vida que matou o sonho,
O sonho que sonhei em vão.

Eu fico aqui,
Na esperança de encontrar em teus braços
O acalento do meu sangue,
Mas o frio é intenso... a vida não há

Eu fico aqui,
Ouvindo o silêncio que você deixou
Nas palavras duras que repito
Na lágrima gelada que caiu.

Fico aqui,
Na esperança de te ver,
Na esperança de te ter,
Na esperança de existir.

Fico aqui,
Porque sei que lá fora há um mundo,
Mundo que não me interessa,
Terras de vivo ninguém

Fico aqui,
Porque em minha cama tudo parece melhor
Porque no meu chão varri os cacos
Porque na minha casa me lembro...

E acredito que vou continuar sempre aqui
Porque talvez você volte,
Talvez o mundo acabe,
Ou talvez... eu simplesmente durma.

Pra sempre!

~Pra nos tornamos imortais, temos que aprender a morrer~

O coração pára.
O toque agora é frio.
O beijo já não acalenta,
A lágrima já não cessa.
A alma enfim descansa,
O corpo... apodrece.
Morto jás no chão de vidro.
Voluptuoso momento de clarão.
Milagroso minuto de fim.
Agora conserva em pedra,
O que antes nada fora.
E limpo, como candido
Em alveje imaculado.
Não há pecados, nem picadas.
Nem música, nem trombeta,
Só o sono!

Agora querem apagar sua memória...
Querem destruir suas ligações neurologicas
Dizer "Ouça, você não precisa lembrar... nunca mais"
Mas já não faziam isso há muito?
Já não lavam (à seco e sem dor) nossa cabeça?
Não sei, talvez tenha esquecido...
Meu mundo tá louco ou o insano sou eu?
Resposta errada...
A vida já não segue mesmos rumos
E o humano se acha Deus... se acha dono...
Cria células em cédulas, amarelas, ocre...
Vivem de inferno... com seus pactos impactos diários...
Pareidoliamos nossa vida... e assim nos vemos gente...
Genes, organizados de arados e aramados.
E assim vai de novo... seguindo, até o amanhecer!

Boa semana ---

Sabe quando você tenta sempre dizer uma coisa... berra, escrve, usa e fala sobre aquilo, mas parece não haver motivo?? De repente, sobre o assombro de um sopro, você vê todas as suas ideias, ideologias e feitiçarias cantadas e letradas, nos ritmos mais culturais ou degenarados, embalando a muitos... nao exatamente SUAS ideias, mas só as mesmas, traduzidas como tu tentou fazer... de forma incrivel... e direta... e sincera...sim, foi demais!

Sim, estou incendiado pelo momento... logo passa... mas enquanto eu respirar... ♪

1 - Nunca fui responsável com o que eu sentia. Nunca senti a necessidade de pensar muito sobre o que eu REALMENTE sentia. Agora já não é mais assim. Aprendi a descobrir. E junto aprendi a fingir (mas sobre isso já falei). Agora me dizem que sou falso. Mas não. Não sou. Finjo sobre mim, sobre a realidade. Mas não sobre as pessoas. Enfim, confusão de novo.

2 - Faz um tempo que não passo aqui. Um tempo que não tenho nada a dizer. Um tempo vazio. O que fiz?

3 - Hoje pago dívidas. Hoje devo mais do que nunca. Hoje fracasso em esconder. Hoje me perco nas curvas insanas de algo decadente.

Finalmente:

Senhoras e senhores divirtam-se no banho de lama da sociedade imunda. Divirtam-se na comédia da sua vida privada. Faz-me rir também. Brinquem com seus filhos mirrados e surrados. Feios e sujos. Gozem com suas modelos anorexicas e suas bundas furadas. Respirem a fumaça de teu avó e os gases da carne em decomposição. Comam a morte em sangue e fogo. Disfarcem cheiros e cores. Cortem seus cabelos duros e tortos. Aproveitem mais um show de realidade. Levem tapas na cara e virem a outra face, enquanto o ladrão poe a mão em teu bolso e ri pedindo confiança mais uma vez. Conheça o inferno enquanto fica a dramatizar o paraíso. E assista de novo a realidade. Saia da tua cama e pise nos cacos de verdade que jogaram no seu tapete. Paguem pelo sexo de outro. Suas putas tristes e mulambentas. Divirtam-se em trecos. Afoguem-se no alcool, delirando um mundo melhor. Não sou Chico mas quero tentar. RÁ. Ouçam ondas elétricas fritantes e degradantes. Simon pediu. Simon quer. Simon manda. Simon ri da tua cara idiota e defeca em cima do teu prato. Aproveite o show é "de grátis". Daqui você não sai você. Aqui você nem mesmo é você. Quem é você? Respeitável público, veja o leão morrer. Ele talvez seja o último. Fume, queime e incendeie. Os anjos olham por você. Seu deus perdoará seu estrupo. Tua morte será doce. E quando você finalmente morrer, e entrar para a lista dos numeros, cumprimente todos os seus santos e pergunte se te deixaram viver. Talvez respondam...

Vou fazer uma coisa muito chata... tentar filosofar. Não necessariamente chata, mas meus bloqueios mentais me impedem de pensar longamente, logo, fico cruzando teorias e imaginando cenas (nem sempre legais).

Ontem surgiu uma discussão na sala sobre a funcionalidade do "Segredo". (Eu não vou te explicar o que é O Segredo... mas seria interessante tu procurar se informar. Se você não gostar só ignorar, mas se gostar aposto que isso vai te ajudar bastante). A professora disse que só precisamos de fé. Não fé dessas fanáticas, onde você acha que pode conquistar um iate sem nem mesmo sair de casa, ou daquela em que você deita na rede e fica a pedir agua e comida do seu pra tua boc (WTF?). Mas fé racional. Como assim, fé e razão? Simples, você pede, aquilo que você busca e consegue correr atrás. Também não vou explicar isso. O importante é que no meio dessa discussão, por algum motivo, alguém disse que não precisava da sociedade. Como assim?²

Vamos lá (a seguir você verá minha opinião, sem estudo, sem apoio em filósofos, com erros e etc.): Você pode viver sozinho? Você consegue se manter? Você é uno e auto-suficiente para ter luz, água, fogo, calor, comida e etc? Aposto que não. Não existe vida em isolamento.

~Ah, mas e as pessoas que se perdem numa ilha e conseguem sobreviver~

Tá bom, situações extremas. A necessidade cria outros meios. Na verdade, acho que sociedade não é a palavra certa. Talvez seja só outras pessoas. Veja desse modo: tudo e todos fazemos parte de um grande sistema. Uma grande rede, que interaje entre si. Você é uma unidade individual, com certeza, mas não independente, não alheia a todo o resto. Você colabora enquanto outros colaboram com você. Ainda assim você pode se isolar na sua casa, pode se esconder da sociedade hipócrita, mas o fato é que sem essa sociedade hipócrita, você teria grandes dificuldades de sobrevivência.

Eu sei, isso é uma análise um tanto quanto superficial. afinal, a sociedade não é legal com todo mundo (pra isso inventaram a dita das "diferenças sociais")... mas o que consta aqui é a integridade. Você é uma célula em um corpo. Se fizer certas coisas se manterá bem até sua substituição. Se fizer outras se tornará cancerígena e terá de ser exterminada, ou irá destruir o todo. Simples.

Preferia não ter escrito tudo isso. Ficou vago, não expressou o que queria expressar. Vou tentar melhorar numa próxima!

Até mais...

Odeio pegar ônibus. Como diria meu professor de história: "Pegar aquela jaca verde, às 6 e pouco da matina é o 'Ó'"... sério mesmo, pegar buzão é uma tortura sádica e incrivelmente necessária. Suportar aqueles 20-30 minutos de maltrato nasal e visual, além dos chacoalhos, do aperto, do barulho. Aquilo é um pedaço do hell na terra. De segunda a sábado eu pego no minimo dois desse objeto de dor por dia. E sério, se me deixo levar eles acabam com meu humor. Mas ultimamente desenvolvi a invrível habilidade de dormir aonde puder encostar... logo, esses 20 minutos se tranformam em uma soneca um tanto quanto desajeitada e vergonhosa.

Além de tudo isso, ainda existem os atrasos. Ah, os atrasos. Nada como saber que alguém tá te esperando e você tá preso naquele cata-pobre... sim, sou pobre!

Mas enfim, pelo menos num preciso andar uns 30km a pé todos os dias.

Tô sussa hoje, não?

~Julieta Venegas~

¿Por qué no
Supiste entender a mi corazón?
Lo que había en él,
¿Y por qué no?
¿Tuviste el valor
De ver quien soy?


¿Por qué no
Escuchas lo que está tan cerca de ti?
Sólo el ruido de afuera
Y yo, que estoy a un lado
Desaparezco para ti


No voy a llorar y decir,
Que no merezco esto
Porque,
Es probable que
Lo merezco pero no lo quiero, por eso


Me voy, qué lástima pero adiós
Me despido de ti y
Me voy, qué lástima pero adiós
Me despido de ti


Porque sé,
Que me espera algo mejor
Alguien que sepa darme amor
Dese que endulza la sal
Y hace que,
Salga el sol


Yo que pensé, nunca me iría de ti
Que es amor, del bueno de toda la vida
Pero hoy entendí, que no hay suficiente para los dos


No voy a llorar y decir,
Que no merezco esto
Porque,
Es probable que
Lo merezco pero no lo quiero, por eso


Me voy, qué lástima pero adiós
Me despido de ti y
Me voy, qué lástima pero adiós
Me despido de tiiiii...iiii...


Me voy, qué lástima pero adiós
Me despido de ti y
Me voy, qué lástima pero adiós
Me despido de ti y


Me voy, qué lástima pero adiós
Me despido de ti y
Me voy, qué lástima pero adiós
Me despido de ti y me voy


Fui apresentado a essa música pela Rosilda (ou só Rô, ou Rosana). Nunca pensei que a letra pudesse dizer tanto pra mim... não no escrito. Mas no subdito (como tudo aqui). Às vezes chega a hora de partir. Hora de seguir o rumo, de encontrar nossas tristezas a sós. Às vezes sair é uma necessidade. É a vontade do destino. Que lástima, mas adeus... é só isso. O futuro todo espera e não quero ser responsável pelo tempo. Talvez em algum lugar nos encontremos de novo. Talvez nos deparemos com algo igual. Mas dessa vez tenho que ir... lástima. Com certeza vou ver minhas lágrimas cairem. Vou ver um pedaço do meu mundo ruir. Mas a vida ensina a cuidar.

~Porque sé, que me espera algo mejor...~

Queria chorar
Mas as lágrimas já secaram
Tento abrir os olhos para a claridade
Mas as trevas invadem meu peito
Meu grito de socorro é abafado
A derrota prende minha garganta.
A solidão que me espera em cada esquina
Que me aguarda pra matar.
Os erros inutéis que insisto em errar
Desculpas sinceras que insisto em mandar
Já não sei quem sou
Ou pra que sou
Me sigo nas sombras
E te procuro na curva...
A noite que cala é a mesma que perturba
A mente destroçada é a mesma de ontem
A pessoa errada já não é mais.
E o futoro de novo é incógnita!

~To become, what I became~

Continuo buscando inspirações onde não deveria. Continuo escrevendo qualquer coisa e publicando aqui. Enchendo páginas e páginas de coisas que não fazem sentido pra ninguém além de mim. Tempo e espaço são inutéis aqui dentro. Você caiu na escura mente mentolada, cheia de óticas e expressões. Gritos num rock'n'roll confuso, clássico, melódico, pesado e constante. Segurem as péssimas palavras que quero gritar. Tapem minha boca seus filhos da puta. Estou em explosão. Ataque! Olhe em meus olhos, você me mata, me mata! Não estou correndo pra você. Nem de você! Me derrube se puder. Queime desgraçado. Malditos macacos. Imagens não morrem, capitão! Onde cresce seu jardim? Posso pisar na grama? Não me interessa já invadi! Peninha... cara, eu ri! Imagine gritos, chore para o céu, enquanto livros de sangue são incendiados na biblioteca demoniaca. As histórias, os fatos e acontecimentos. Tudo apagado! Tsunamis e incinerações. Calem minha boca. Cortem meu pescoço. Alguém me conte uma piada!

Tá eu parei... só deu vontade de ficar digitando!

Vou fingir ser outrém
Vou mergulhar num bréu
E rir de você
Vou fingir gostar
Fingir amar
Vou fingir ser eu, sem ser ninguém
Vou brincar com egos
E massagear pensamentos
Estragar imagens
E rir de novo
Vou espremer almas
E comer corações
Vou ser apenas um
No meio de mil mims
Complicado será aquele ditado
Que de tanto dito, desdisse!
O que foi, foi!

~Neologismos me fazem rir~
~I write my songs for you, and you don't even care~

~There is something that I see in you
It might kill me
I want it to be true~

Fico encontrando palavras pra descrever o que sinto... meus pensamentos desorganizados são podres, amarelos, ruins. Fico cada dia mais cruel... a cada dia meu sangue fica mais frio e eu me torno mais calculista... acho que isso me torna padrão... afinal, frio e calculista é o homo sapiens em geral (arg). Odeio padrões!

Cara, eu sempre fiz tanto pra não ser igual. Tanto pra um dia poder falar que eu era diferente. E falhei! Falhei profundamente, pior do que morrer na praia, morri em alto mar e deixei meu corpo afundar... RÁ... rídiculo meu.

Esses dias me disseram "para de enrolar e fala sem blá-blá-blá"... eu parei pra pensar e cheguei a conclusão que não sei me expressar de forma direta. Tapas na cara não fazem meu estilo... isso é cruel também. Porque tapas às vezes são necessários... crescer é uma maldição. Viver é um mero sopro (dá-lhe Niemeyer)... e morrer (como ando desejando a morte, perdão) é morrer.

Os dias passam... já estamos quase em abril... o verão tá acabando. E minha vida parece estática. Eu já não sei mais o que sentir. Não sei mais o porque de lutar. ~Já não sei mais por quem correr. Ah minha confusão inunda meu mundo. Meus pensamentos atrapalham minha criatividade. Não consigo escrever nada com um sentimento mais "bunitinho"... sucks, sucks.

Alguém frita meu cérebro. Per favore!

Mundo eu quero sumir... (braço doendo, de novo!)

~twenty, twenty, twenty four hours to go, I wanna be sedated~
~cause it's always raining in my head~
~help me leave behing some, reasons to me missed~
~I know in my hear is not you~
~if I go will be trouble, but if I stay it will be double~
~I'm nothing more than, a little boy inside~

As músicas te traduzem. As músicas dizem tudo que você quer ouvir (geralmente). As músicas te contam segredos, mesmo sendo como poesias... subjetivas, vazias... e por isso são demais... grandes invenções...

Cansado de viver de aparências... cansado de parecer feliz, de estar sorrindo... de ser simpático... de ter uma porra de uma vida que culmina em algo que eu não quero... cansei de viver o inferno dos outros... quero sumir... quero aparecer em um lugar onde possa viver meu próprio inferno. Pelo menos vou saber que é meu, que eu sou responsável... não quero mais cuidar de adultos malcrecidos... não quero perder mais 4 anos de algo que só tenho um para usar. Saco cheio dessa porra do meu mundo... caralho, eu sou novo... pq não consigo mudar minha vida, porque não poso seguir meus caminhos... espero sinceramente que eu vá pra São Carlos... do fundo daquilo que posso chamar de "alma"... podia dizer que me sinto melhor do que uns anos atrás, como já disse aqui mesmo nesse blog. Mas a verdade é que não estou melhor, só aprendi a disfarçar melhor. Aprendi a controlar impulsos, a segurar lágrimas de ódio e a destilar ironias. Ironias essas tantas, que hoje se refletem em meu rosto, são marcas, cicatrizes... no meio desse texto tive que ir pra aula, fingir que estava bem, usar as técnicas aprendidas a duras penas... isso é de uma hilariedade tamanha aos meus ouvidos... a morte é doce. Sério, não quero mais ouvir. não quero ser um rochedo, ou um porto seguro. Rochas se desgastam com o tempo, portos podem ser conquistados e não serem mais tão seguros. Cansei de ser um projeto, de ter que entender diferenças e tentar apasiguar... quero que o mundo se foda e pegue fogo. É triste imaginar a grande interrogação que minha vida é depois desse ano. Queria ter tido a coragem necessária para cortar os pulsos quando tinha "motivos" e vontade para isso. Hoje já não acho que tenha esse direito, não acho que sou assim tão indiferente... mas não o fiz... escolhi o lado difícil... escolhi ter que correr atrás... continuo outro dia...

Nada no mundo vale mais que seus sonhos. Não desista. E lembre: só o agora!

~keep in your memory, leave out all the rest~²

É medonho como a aparência pode convencer as pessoas... como o visual altera nossa percepção.

Somos reféns da luz. Das cores e formas que ela reflete... e isso é hilário.

Mas não vou ficar explicando este meu pensamento... sem palavras e sem paciência!

Mas tem outra idéia... e essa é muito mais complexa e muito mais freak... por isso deixemos pra outra hora...

Bom tava enrolando pra chegar em alguma coisa que não vai chegar... não consegui nenhuma frase de efeito pra colocarem no orkut!!

Pena, pena mesmo... quem sabe a tarde!

~keep me in your memory, leave out all the rest~

Coisas impossíveis passam em minha cabeça... não me arrependo do que fiz, me arrependo do que causei... caos, caos e caos!

Triste história essa, a vida sem sentido com a música gritante e uma dor intensa depois. Não devia ter parecido correspondente. Não devia ser tão sub, tão...

Ah, minha cabeça... já não és mais a mesma, tenho dito... perdeste na vala entre querer, poder e decidir... drama, drama e drama!

É complicado pra explicar agora... madito senso de poesia subscrita fingindo sentimentos. Brincando de dizer verdades!

Palavras são pouco para expressar certas coisas que eu não queria expor assim... é tudo tão difícil nessa fase? Inútil, inútil e inútil...

A dor te guia por um caminho seguro, mas nem sempre é aquilo que você busca!

Me deixei levar pelo medo... me deixei cansar de nadar... fracassei e estou morrendo na praia... fraco, fraco e fraco...

Alguém me salve de um destino vazio, de uma vida previsível, de uma monotonia coloridinha com cores opacas. Eu quero mais!

Espaços vazios preenchendo algo que talvez pudesse estar cheio... triste daquele que respira sobre esta terra sem dono... talvez, talvez e talvez!

~nothing lasts forever~
~tell me, where it hurts now~

(tô com muito sono)

Pois é... folga de 3 dias... esperava mais tempo, mas não rolou. Tô tão confuso, entre a loucura e a razão, os instintos e os outros...

Não acredito em felicidade (assim como a Rô). Mas não acredito na tristeza também. É tudo questão de momento. Felicidade eterna é uma doce ilusão, que de tão doce enjoa. Porém eu corro atrás dos momentos felizes, aqueles que te fazem ganhar um dia todo só por causa de um sorriso, de uma expressão.

Mas não é sobre isso que quero falar!

Tô tentando chegar nos outros. Às vezes tenho alguns pensamentos meio cruéis! E em um desses cheguei a conclusão de que nossa infelicidade se dá pelo respeito e por qualquer sentimento que temos para com o outro. Em outras palavras, deveriamos ser muito egoistas. Sempre deixamos de fazer o que queremos por outra pessoa, pra não magoar, não doer, nem em você e nem nela. E com isso você se limita... (cabeça doendo de novo e uma provavel tendinite ou LER no braço direito, dor, dor, dor)...

Levamos tanto o outro em consideração que desistimos de fazer o que nos apetece e fazemos o que apetece ao outro... caso contrario dói em todos!

A dor não fica por menos... temos tanto medo da dor que essa nos limita mais ainda... -Você tem medo de morrer? De modo algum, a morte é o auge da vida é quando ela culmina e o ciclo se fecha. A pergunta certa seria: - Você tem medo de sofrer? E pra esta a resposta seria sim... ninguém quer sofrer!

Minha vida é uma coisa medíocre, e eu sou um drama... odeio parecer vítima, sei la´, meus problemas são tão pequenos e tão inuteis que me envergonham perto de outros! Trash, muito trash...

Queria poder falar tudo que rola na minha cabeça... os milhoes de pensamentos que explodem. Mas não posso. Mais uma vez os outros não deixam!

Putz, que merda de volta!

Vou parar de escrever por um tempo... realmente minha cabeça não tá muito legal... então até mais!

Minha cabeça anda uma merda...

Não quero mais pensar, não quero mais ter que ficar buscando soluções e encontrando mais problemas... estou cansado. Muito cansado.

As coisas sempre tem de ser um saco? Sempre complicadas, sempre profundas demais? Ou sou eu que fico cavando os buracos e não consigo achar o fundo depois?

Sabe quando você sente seu cérebro tão pesado e tão cheio de lixo, que simplesmente não há mais raciocínio que seja cabível na merda da sua cabeça?

Fazem uns 3 dias que não durmo direito, o maldito, desgraçado e filho da puta do calor junto com minha GLORIOSA vida, não me deixam em paz pra descansar minha "pequena" cabeça.

Meu humor tá no hell de tão péssimo!

E os pensamentos... ando pensando demais e isso tá me irritando. Ser alguém que pensa demais cansa, envelhece... não que eu tenha medo da velhice, mas não quero ser um jovem velho!

Tô com dor de cabeça. Das boas ainda! Aquelas que começam na nuca e vão tilintando até sua testa, no meio das suas sombrancelhas e você já quase psicótico tenta ignorar...

Problemas de meu mundo. Por favor... eu preciso de uns 3 dias... talvez até menos... preciso de umas férias de vocês.

(como eu queria poder mandar todo mundo prum lugr lindo) (sim, isso foi sarcasmo)!

All work and no play makes Jack a dull boy... All work and no play makes Jack a dull boy... All work and no play makes Jack a dull boy... All work and no play makes Jack a dull boy... All work and no play makes Jack a dull boy... All work and no play makes Jack a dull boy... All work and no play makes Jack a dull boy... All work and no play makes Jack a dull boy... All work and no play makes Jack a dull boy... All work and no play makes Jack a dull boy... All work and no play makes Jack a dull boy... All work and no play makes Jack a dull boy... All work and no play makes Jack a dull boy... All work and no play makes Jack a dull boy... All work and no play makes Jack a dull boy... All work and no play makes Jack a dull boy... All work and no play makes Jack a dull boy... All work and no play makes Jack a dull boy... All work and no play makes Jack a dull boy... All work and no play makes Jack a dull boy... All work and no play makes Jack a dull boy... All work and no play makes Jack a dull boy... All work and no play makes Jack a dull boy... All work and no play makes Jack a dull boy... All work and no play makes Jack a dull boy... All work and no play makes Jack a dull boy... All work and no play makes Jack a dull boy... All work and no play makes Jack a dull boy... All work and no play makes Jack a dull boy... All work and no play makes Jack a dull boy... All work and no play makes Jack a dull boy... All work and no play makes Jack a dull boy... All work and no play makes Jack a dull boy... All work and no play makes Jack a dull boy... All work and no play makes Jack a dull boy... All work and no play makes Jack a dull boy... All work and no play makes Jack a dull boy... All work and no play makes Jack a dull boy... All work and no play makes Jack a dull boy... All work and no play makes Jack a dull boy... All work and no play makes Jack a dull boy... All work and no play makes Jack a dull boy... All work and no play makes Jack a dull boy... All work and no play makes Jack a dull boy... All work and no play makes Jack a dull boy... All work and no play makes Jack a dull boy... All work and no play makes Jack a dull boy... All work and no play makes Jack a dull boy... All work and no play makes Jack a dull boy... All work and no play makes Jack a dull boy... All work and no play makes Jack a dull boy... All work and no play makes Jack a dull boy... All work and no play makes Jack a dull boy... All work and no play makes Jack a dull boy... All work and no play makes Jack a dull boy... All work and no play makes Jack a dull boy... All work and no play makes Jack a dull boy... All work and no play makes Jack a dull boy... All work and no play makes Jack a dull boy... All work and no play makes Jack a dull boy... All work and no play makes Jack a dull boy... All work and no play makes Jack a dull boy... All work and no play makes Jack a dull boy... All work and no play makes Jack a dull boy... All work and no play makes Jack a dull boy... All work and no play makes Jack a dull boy... All work and no play makes Jack a dull boy... All work and no play makes Jack a dull boy... All work and no play makes Jack a dull boy... All work and no play makes Jack a dull boy... All work and no play makes Jack a dull boy... All work and no play makes Jack a dull boy... All work and no play makes Jack a dull boy... All work and no play makes Jack a dull boy... All work and no play makes Jack a dull boy... All work and no play makes Jack a dull boy... All work and no play makes Jack a dull boy... All work and no play makes Jack a dull boy... All work and no play makes Jack a dull boy... All work and no play makes Jack a dull boy... All work and no play makes Jack a dull boy... All work and no play makes Jack a dull boy... All work and no play makes Jack a dull boy... All work and no play makes Jack a dull boy... All work and no play makes Jack a dull boy... All work and no play makes Jack a dull boy... All work and no play makes Jack a dull boy... All work and no play makes Jack a dull boy... All work and no play makes Jack a dull boy... All work and no play makes Jack a dull boy... All work and no play makes Jack a dull boy... All work and no play makes Jack a dull boy... All work and no play makes Jack a dull boy... All work and no play makes Jack a dull boy... All work and no play makes Jack a dull boy... All work and no play makes Jack a dull boy... All work and no play makes Jack a dull boy... All work and no play makes Jack a dull boy... All work and no play makes Jack a dull boy... All work and no play makes Jack a dull boy... All work and no play makes Jack a dull boy...


AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA /taparei

Fase poética, há um tempo que não tenho isso... o blog tá reabrindo minha mente para algumas coisas... queria pensar assim em dissertações...

Minha vida anda rodando na mesma reta, sempre, sempre. Tá pulando de casa em casa e sempre voltando...

Sério, poesias não são coisas que me agradam... são imcompletas, sempre. Dizem muito e não dizem nada. Cada um entende como pode, ou fica sem entender. E acho que por isso é fácil se expressar por elas... principalmente com a liberdade do modernismo, onde os versos não precisam de rimas, nem de estetica, nem de quase nada. Claro, se não gosto, eu não conheço, então não posso falar. Aliás, ando falando demais, demais!

Mas mesmo assim... poesias são tão contraditórias, tão emblemáticas e isso tudo é de uma magia tão medonha que só pode acabar por despertar amores e ódios...

As minhas são práticas! Metáforas e talvez outras figuras ridículas que juntas figurem em algo que pareça bom... mas eu não acho bom... nem um pouco...

Talvez esteja simulando uma humildade inexistente, mas não credo nisso. Meus heróis sim são bons, eles tem talento, tinham dom. Eu sou um projeto de futuro arquiteto (sigamos o plano A) que não tem certeza de nada, só muita burrice pra insistir no que talvez não seja... não tenho medo de bater a cabeça (em certas coisas) e sou teimoso e chato pra insistir!

Mas voltando as poesias... preciso ler Antologia Poética - Vinicius de Moraes. Não quero --'

Cara, tagarelei demais hoje... as palavras que faltaram ontem, sobraram hoje! Té mais, quase na minha hora. Já...

~hey, hey, what you got?~

Não tenho a intenção de enganar ninguém!
Não sou o príncipe encantado do cavalo branco,
Nem o poeta ultra-romantico da roupa bonita,
Nem o vampiro eternamente adolescente,
Sou só eu...
Você não me verá fazendo declarações incendiadas
Em dias mais quentes ainda
Nem me verá destruindo jardins
Talvez escute "Eu te amo"
Mas não me cobre palavras de paixão
Eu não estou te iludindo, nem mesmo te prometo alguma coisa
Não quero roubar seu coração
Nem comê-lo servido com cerejas
Não quero que você sonhe comigo,
Nem que brigue por mim... não valho a pena
Talvez você tenha me buscado sua vida toda,
Mas a vida toda é pouco tempo.
No final, tudo que resta são sapos
Porque príncipes encantados não existem
E só as princesas adormecem com agulhas.
Infeliz história de amor, mais infelizes ainda os apaixonados
Isso também dói em mim!

~someone stop this song~

Naquela noite perdi meus pensamentos
Naqueles dias, me anulei
Simplesmente me entreguei
Tatuado fundo no meu peito
Tá tudo aquilo que senti
Memória em branco e preto
Em sépia, em tons de cinza
Porém quentes, muito quentes
Guardada em minha mente terão de estar
E como toda história que um dia foi contada
Seus fatos serão aumentados
Seus tons de cinza serão coloridos
E tudo será perfeito
Porém vai doer
Porque a distância não apaga a lembrança
E frases feitas não tem sentido
E o efeito do alcool não é pra sempre.
Então até que me enterre,
Tudo que eu procurava talvez fosse você.

~I tried to be someone else~
~this is who I really am, inside~

Amigos são super-heróis... estão sempre a escuta... sempre esperando por um grito de socorro... e quando ouvem, não medem esforços, trombam e destrombam com o acaso, tudo por alguém que nem sempre responde a altura.

Eles estão embaixo da escada, segurando enquanto você sobe... tão dando risada enquanto levantam você daquele tombo horroroso, ou do fora medonho que você levou daquela menina na festa... tão bebendo e falando besteira, principalmente quando você tá preocupado com a maldita prova... mas tão sempre ali...

Amigos são raros e especiais... tem aqueles que fazemos por acaso, mas que ficam pra sempre... os que nos encontram com bolinho de chuva, com coca-cola, com sanduíche natural, com vodka ou com cerveja... tem aqueles carrancudos, mas que tão sempre escutando... os bem-humorados até demais, que tão sempre vendo a vida colorida... os apaixonados, que cada semana tão com um novo amor da vida inteira e no final de semana com mais um buraco na cabeça...

Tem aqueles que nunca aparecem mas te conhecem melhor do que ninguém... aqueles que Deus quis que tivessemos laços sangüíneos e por isso nos fez parentes...

Pode até não ter tudo isso de uma vez, afinal, quantos amigos você tem? (eu tô falando de amigos, amigos mesmo)... mas sempre tem algum...

Aos meus amigos... aqueles que recebem grande parte das minhas risadas, dos meus conselhos inuteis e do meu mal-humor desgraçado, eu tenho que agradecer, pois, quando minha vida não fazia mais sentido, foi com vocês que cai na estrada, quando perdi as forças foi em voces que me apoiei... e é por isso que eu digo:

"GALERA VOCÊS SÃO FODAA!"

E apesar dos pesares, o importante é o que importa... \o/

~if I fall back down~

Não encontro palavras hoje... tô sem sentido... tenho tanta coisa pra dizer, tantos comentários a fazer e nenhuma palavra pra expressar... então hoje, vai ser só isso!

Não quero fazer merda!

PS: Alguém já reparou em como uso a palavra NÃO?

Na noite ainda espero
Com sentimentos confusos
Tatuagens borradas
E marcas doloridas
Pactos que queimam e doem
Agonias de alguem inconsciente
Irremediaveis certas coisas
Não deixam questões concretas
Só dúvidas
Incertezas...
A criatividade nublada
Não cria rimas, nem frequência
Nem uma ordem concreta
Segure coração
Aquilo que buscou
Longe não se vê
E agora?

Odeio subestimações...

Recentimente as aulas começaram... 3º ano, vestibular no final... e eu esperando alguma programação especial pra isso... rá... eu ri né... de novo...

Os professores já o tratam como se você não fosse conseguir. Como se por estudar na escola do Estado, você tivesse um câncer em estado terminal e não valesse a pena tentar te salvar...

Odeio subestimações...

Você pode até não acreditar que a pessoa consiga, mas não pode duvidar que ela possa. Por isso a trate como viva, não cuide de cadáveres...

É rídiculo... eu sinceramente não espero mais nada de nosso governo... se tivesse um pouco mais de visão com muito prazer mandaria nosso governador a merda com um belo "vai tomar no cú" alto e sonoro. Mas não tenho tanta voz assim --'

Porém espero dos professores... e eles sim se auto-subestimam...

Mas eu não vou fazer isso... quando ninguém acredita em você, tenha força e haja por si proprio...

Mas eu tenho quem acredite... segura... São Carlos, i'm comming!

~Runaway, runaway, I'll attack~

No fundo eu sei que não é você
Sei que não será nós dois pra sempre
E espero por isso
Anseio por aquilo que não chega
É triste afirmar que já não é igual
Que já não somos os mesmos
E que mesmo os tempos mudaram
Talvez um vazio nos espere,
Ou algo que não seja tudo
Mas no nosso tudo o nada se espalha
Vida cruzadas já não seguem mais a mesma linha
Se foram unidas, o momento passou
E agora talvez doa... mas toda dor passa
Toda ferida fecha, se não fecha, amputa
E talvez seja assim... talvez tenhamos que arrancar aquele pedaço
Que cada um ocupou no coração do outro...
E assim tentar seguir
Não espero sorrisos
Talvez lágrimas brotem em meus olhos no Adeus!
Mas porque adiar algo inevitável...
Palavras diminuem o que sentimos --

~I know in my heart, is not you~

Foi na madrugada
No silêncio e na penumbra, que começou
Por que's ou o que's já não interessam mais...
Olhares trocados
Palavras jamais ditas pronunciadas
E tudo num curto espaço de tempo.
As marcas que ficaram,
Gravadas, tatuadas em lugares inalcançáveis
E a distância, triste, infeliz
Separando tudo isso!
O destino quis assim
O acaso tratou de correr atrás
E a vida cedeu... e ainda cede.
Um coração tocado jamais é o mesmo
E explicações agora são inutéis.
Cante e escreva,
Pois eu espero... aqui!

-Look in my eyes, you killing me, killing me...

Só pra constar... não estou me abrindo nas postagens "[sem nome]"... elas são como uma história, um conto ou seja lá o que for... não sou eu! Não sou um possuído, nem um "summoner", nem nada... aquilo tudo é Phillip e só!

Então não se assuste!

Cansei de falar sobre a escuridão que me cerca...
Falarei de meu passado,
Para me tentar manter sano
(sano é uma palavra tão vaga)
Já fui criança
E assim como tu já precisei de cuidados
(como precisas agora)
Tive meus complexos, ideias
E tolices
Busquei a força no profundo
Quando o ódio se apoderou de minh'alma
(um homem com a casa em chamas não ajuda no incêndio do vizinho -longa lição)
E me tornei forte,
Forte e obscuro, você não faz idéia!
Ou, depois de tanto desespero faça...
Em latim disse palavras de conjugação
Na minha língua dei gritos de dor
E em minha alma esgotada esperei pelo fim
(que não o veio, pois)
Agora a voz completa meus pensamentos
Qual voz?
Estou cansado da escuridão... cansado dos inimigos invisivéis
Não vou mais ficar esperando
Bardos cantariam minah luta se ainda existissem
Corram enquanto podem sombras
Pois cansei...
Acho que fiz de tudo isso uma observação
A história começará em breve...

Fizeram a gente acreditar que amor mesmo,
amor pra valer, só acontece uma vez,
geralmente antes dos 30 anos.
Não contaram pra nós que amor não é acionado,
nem chega com hora marcada.
Fizeram a gente acreditar que cada um de nós
é a metade de uma laranja, e que a vida só ganha sentido
quando encontramos a outra metade.
Não contaram que já nascemos inteiros,
que ninguém em nossa vida merece
carregar nas costas a responsabilidade
de completar o que nos falta:
a gente cresce através da gente mesmo.
Se estivermos em boa companhia, é só mais agradável.
Fizeram a gente acreditar numa fórmula chamada
"dois em um": duas pessoas pensando igual, agindo igual,
que era isso que funcionava.
Não nos contaram que isso tem nome: anulação.
Que só sendo indivíduos com personalidade própria
é que poderemos ter uma relação saudável.
Fizeram a gente acreditar que casamento é obrigatório
e que desejos fora de hora devem ser reprimidos.
Fizeram a gente acreditar que os bonitos e magros
são mais amados, que os que transam pouco são caretas,
que os que transam muito não são confiáveis,
e que sempre haverá um chinelo velho para um pé torto.
Só não disseram que existe
muito mais cabeça torta do que pé torto.
Fizeram a gente acreditar que só há uma fórmula de ser feliz,
a mesma para todos, e os que escapam dela
estão condenados à marginalidade.
Não nos contaram que estas fórmulas dão errado,
frustram as pessoas, são alienantes,
e que podemos tentar outras alternativas.
Ah, também não contaram que ninguém
vai contar isso tudo pra gente.
Cada um vai ter que descobrir sozinho.
E aí, quando você estiver
muito apaixonado por você mesmo,
vai poder ser muito feliz
e se apaixonar por alguém"
(John Lennon)

Então não ouse dizer que não teve escolha, ou que só fez o que tinha que fazer... viva, como se cada dia fosse seu último, e mesmo que isso não funcione sempre, tente! A vida é mais do que a monotonia do dia-a-dia, e por mais fútil e hipócrita que isso pareça, um dia de sol é sempre mais lindo.

Corra, cante e dê risada. Plante sua árvore e escreva seu livro. Você só tem o agora. Só o agora!

Algum dia me arrisco a falar da minha história
Falo dos lugares que passei
Das pessoas que vi
Das pontes em que pisei
Dos corações que quebrei
Das almas que comi (talvez?)
Dos corpos em que trombei.
Ou não... confessar pecados não é meu forte
O corte que algum perseguidor me fez não para de sangrar
Insiste em manchar o breu de vermelho
A escuridão como percebe-se também se mantém forte
As vozes, os toques e os berros também
Sinto minha alma sendo sugada... aspirada
Minha raiva inflama
Me queima, se transporta para meus olhos
A se tu soubesses do prazer de odiar
Odiaria tanto quanto eu
Tanto, mais tanto
Que se tornaria meu eu mais novo
Quando comecei a cuidar de coisas que não queriam ser cuidadas
Quando comecei a cair em sombras pegajosas
Quando comecei a invocar demônios que insistem em me atormentar
Mas como desculpa usei o ódio...
A raiva é um sentimento puro... tão puro quanto o amor
Mas o ódio não, o ódio é traiçoeiro, perigoso
Ele substrai de você
E não pede por isso
Desperta em você a crueldade, a coragem para fazer o que não quer
(ou o que quer)
Então você se depara com uma "salvação" (tentação)
E vê que é muito simples se entregar, muito simples curar o ódio
Então canta, chama e clama
(atenda, atenda, amém, amém)
...
Aos poucos me entrego a devaneios mais profundos
Me revelo a você
Alma pura e ingênua (rio na tua cara)
Não é o que sou... me perdi de meu corpo
Não, estou vivo!
Talvez.

Se o som é estranho e vazio
Há muito já estou em devaneios
Um homem planta o que pode
E cuida do que plantou
Frases de velhos autores
Frases que são berradas
Não conseguirei cuidar de minhas plantações
Não também que tenha plantado muito
Quando a morte vier cobrar minhas dívidas
Vier conferir meu nome em seu caderno
Minhas plantações já estarão secas e ressecas
As poesias já serão inutéis e palavras bonitas não irão adoçar a dor
E que dor!
Meus ouvidos já quase adormecidos, não suporto mais os berros
Calem-se, calem-se
Malditas vozes
Demônios paradisíacos que teimam em não me atingir
Ou me atingem com loucura
Me sinto fraco... lutando contra as antigas ameaças invisíveis
E como obrigação te levo a curiosidade
Quem sou? Onde estou? Pelo que sofro e com o que luto?
Perguntas e mais perguntas
Se Philip me chamo... já não interessa
Mas se preferes assim, que assim o seja
A escuridão não amansou
Fui jogado em um poço e as sombras me tocam
Se tivesses uma visão um pouco mais apocalíptica
Acompanharia minha rispidez
Veria a mão em meu ombro
Veria o dono da mão, coberto de treva
E cheio de olhares passivos
Ficaria assustado
Ah, sim ficaria.
Se agora se pergunta se estou morto
Afirmo a você: mais vivo não poderia estar!
Decidiram agora por dilacerar minha carne
Algum de meus inimigos acaba de me sangra no braço
Um corte, fino
Não muito profundo
Mas suficiente para sangrar e causar alguma dor
Não sei porque continuo falando
Tentando te levar a minha loucura
Assumo personagens em que você acreditou
Aqui nesta sombra estou em qualquer lugar
Estou ao teu lado e ouço seu grito
Toco em sua face, tento a sua carne
Você já não me acha mais tão vítima, acha?
Me deixei levar
Perdoe-me
Quem sabe quando "souberdes" de minha história...
Algum dia, algum dia

PS: Quem sabe isso não vire um conto.

Já é noite.

As luzes se apagaram, estou sozinho na escuridão.

Não tenho medo, mas não me sinto seguro

As sombras por todos os lados me agridem de certa forma

Atingem meu âmago

O que eu fiz pra merecer?

Talvez a culpa, o remorso

Talvez todas as coisas passadas

Todos meus pecados

Todos.

E eu aqui na escuridão

Não reconheço meu lugar... não vejo estrelas

A crueldade profana o solo escuro

Mas que solo?

Nem mesmo esse posso ver...

Ouço passos, vozes

Sou guiado, inconscientemente por caminhos que não quero percorrer

Como se uma mão invisivel tocasse meu ombro

Como se um amigo oculto me dissesse "Faça"

O sol teima em não raiar

Passo horas, horas, e mais horas

E nada de luz... sou cego... já não sei mais

Os monstros se aproximam de mim

As coisas da qual eu fugi enquanto havia luz, enquanto havia algo

Todos mortos

"Você fez isso"

"Você condenou"

"Você julgou e matou"

Os mortos deveriam continuar mortos

Deveriam esperar do outro lado do véu

Amargando tudo aquilo

Enquanto você tentava consertar em vida

Acreditando numa esperança inútil

Numa fagulha de luz que não surge.

Porque aqui no escuro não há ninguém para segurar minhas mãos?!

Para me dizer o que fazer!

Sò as vozes que gritam em desespero

Berram e imploram por ajuda

Almas atormentadas, e que agora me atormentam

Se isso for o inferno então deve ser só o começo

Enquanto me afundo no limbo e perco minha sanidade

Sanidade? Como posso tocar nisso agora

Estou na escuridão, ouvindo passos, vozes e berros

Pedindo ajuda a mãos invisíveis,

Demônios sedentos pela minha alma

E eu ainda me penso como sano

Sou obrigado a gargalhar

E na escuridão o som é vazio...

Estranho.


[continua...]


Hoje começa tudo de novo... aulas, discussões, conversas, rolos e zonas em sala de aula...



Dessa vez vai ser tudo pela última vez... a última volta as aulas como "criança", a última vez que entro no colégio e sinto aquele cheiro de "escola nova", a última vez que conto as histórias bobas de férias mais bobas ainda praquelas pessoas que me ajudaram a crescer...



Tá, isso é um pouco de injustiça e generalismo. É fácil ignorar o resto que vira... mas não vou mais falar disso... as lágrima que eram necessárias já foram derramadas, rá!

E realmente começou. Tudo e nada novo... as mesmas pessoas, com mesmas histórias, mas dessa vez o clima tava imposto... não é pra sempre, nada o é!

1º dia é de morrer, quase sempre! Mas depos melhora, espero.

--'

As vezes acho que minha vida é uma piada... só um joguinho de situações no maravilhoso quebra-cabeça que conhecemos por mundo... sem uma peça um quebra-cabeça não é completo, então estamos todos lá... todos presentes... assim que uma acha seu local correspondente, surge mais umas pra ajudarem a se completar esse mega tabuleiro... mas isso é uma idéia muito vaga... muito distante...

Estou falando mais uma vez de contrastes, porque piadas são feitas de contrastes, de situações exageradas, de coisas anormais... e acreditem minha vida é exagerada e anormal... não, dessa vez não estou reclamando, tampouco desabafando... estou só escrevendo [ás vezes é bom]... faz um tempo que não tenho tsunamis e incinerações, há um tempo as coisas estão se acumulando... não posso dizer exatamente quando tudo isso vai explodir de novo e vai me obrigar a gastar as teclas do meu teclado e cliques e banda e etc, me fazendo escrever aqui... as mesmas coisas, os mesmos parenteses...

E tudo isso é uma grande piada... gosto de piadas, se bem contadas pode me fazer rir por horar, e me fazer rir de novo sempre que me lembrar.

Minha vida não é assim tão bem contada e às vezes segue para lados que não são os que eu optei!

Mas seguimos ainda assim... como sempre faço escrevi muito e não disse nada e pra ajudar comecei num assunto e acabei em outro... isso é muito normal!

Deus, o que faço... cursinho+escola+trabalho. cursinho+escola. escola+estudoemcasa...

Porra tô fudidaço final de ano... nem quero pensar...

Tava lendo no blog da Ka um texto que não sei se subliminar ou diretamente fala do poder criativo que a dor nos trás... fui obrigado a concordar... não produzimos nada, se não somos tomados de dor... seja para falar do grande amor, da grande paixão... a dor se torna extremamente necessária... mesmo que traduzida em euforia... ah sim, euforia, alegria, também doem, machucam de tão grandes as vezes... porém, masi do que dor a criação necessita de sentidos e sentimentos... não cabemos num imenso vazio, mas nos encaixamos em algo plenamente cheio... nos acostumamos com as alterações!

Alterações são tão constantes... e ainda assim surpreendem... falamos a todo tempo de mudanças, mas quando elas acontecem estamos em choque, travados, sem reação... bléé

Me sinto como uma peça de xadrez num jogo marcado... mas como toda peça dependo do movimento alheio... quem movimenta... isso não sei!

As palavras sempre me engolem quando me disponho a escrever, sempre ficam ou muito maiores do que eu quero que sejam, ou muito menores do que eu sinto... peças... aí acabo me perdendo. Meu pensamento vai à lama e a linha que seguia é cortada sem dó alguma. Então tudo fica muito vago, logo encontro milhares de linha em um nó tamanho que, Deus, como eu me entendo nisso tudo? E percebo que não me entendo, só me aturo.

E acabei mudando de pensamento de novo... normal.

Às vezes a idéia de me aturar me atrai mais do que a de me entender... não sou um mapa, não tenho um norte, não sou "intendível"... então nem tente você também... problemas e problemas, enterrados, resolvidos e marcados... aí vem.

Tõ indo nessa... té mais!

Ká, não tô conseguindo comentar no seu blog... não sei o que se passa --'

Eu não sou um matador... na verdade, não consigo nem parecer um monstro... não tenho uma carinha fofa, que convence qualquer pessoa... não teno uma linha continua de pensamento... tenho varias que se chocam e criam novas, fazendo uma zona, uma sopa de letrinhas na minha cabeça... quando imersa em alcool são quase nulas... quando afogadas em silêncio são complexas, profundas, rápidas e inteiras... quando separadas não são nadas... é foda pensar em confissões de adolescentes... porque a merda da adolescencia torna qualquer produção vazia e sem sentido... somente confusão... sou um amontoado de palavras bonitas e frases feitas que não dizem nada, querendo dizer muito... confundo a cabeça de quem tenta me entender... e me confundo quando tentam me perguntar... sou péssimo com as palavras e pior ainda com as conversas nas quais o assunto necessita das minhas respostas... câmeras não são muito legais comigo, nem fotos... linhas são tortas... o espaço em branco de uma folha de sulfite é infinito... reticências são extremamente necessárias... bagunça e risada também...

Tô tentando me divertir com tudo... até consigo, mas preciso de uma saída... sei que ela não vai ser a mais fácil... mas vai ter que acontecer... porque não é pra ser... e o que não é pra ser, nunca deveria nem começar... mas erramos e então temos que consertar...

Chega por hoje... o mar tá muito fundo pra se procurar tesouros escondidos!

"...we got everything you want..."

É difícil aceitar que crescemos... díficil aceitar que de um momento pra outro é você por você... sem interrupções de ninguém... se vira querido, é hora do show. Se assumir como adulto, ou como tentativa de um é difícil... Dói. E muito... é complicado de explicar!

De repente você percebe que tudo tá mudando, que nada vai ficar intacto... assuma responsabilidades, haja por si próprio... nunca vou conseguir transparecer o que tô sentindo agora...

A vida está na tentativa... na tentativa de correr atrás dos meus sonhos vou ter que deixar praticamente minha vida pra trás... deixar amigos, pessoas, e outras tantas coisas... coisas que me renderam lágrimas, suor e sorrisos... que me fizeram gargalhar...

De repente você se vê sufocado... você percebe a pressão sobre suas costas... e vê que é só uma formiguinha, e que até segura todo esse peso, mas precisa encontrar força e vontade pra isso...

Não consigo não me emocionar quando penso no futuro, quando penso no final desse ano... quais decepções ele me trará? E quais alegrias?

Espero sinceramente que daqui algum tempo eu possa olhar e dizer "Como fui idiota!"... mas agora eu não consigo... eu não posso... preciso encarar de frente as pedras arremessadas... acordar...

Já não sou mais o menino da 4ª série, querido da professora... o melhor aluno da sala morreu... restou o futuro adulto... futuro cidadão... futura porra nenhuma... ou futuro alguém...

"But my dreams, they aren't empty"

O tapa doeu vida, mas acordou... pessoas nascem talvez designadas a ser o que são... mas se transformar nisso, é muito caustificante!

MALDIÇÃO!

As vezes eu queria voltar... rever os erros e poder dizer que fui eu quem escolheu errado... mas não é possível... arcamos com as consequências... tá doendo, doendo muito...

Eu podia escrever muito mais... porém mais uma vez engoli as palavras... reprimi as lágrimas... odeio ter que ser fraco... odeio... mas a parte de mim que é só uma criança amedrontada diante da escuridão que é o futuro tá pedindo por socorro... e não pára!

Já fiz cosquinha na minha irmã pra ela parar de
chorar, já me queimei brincando com vela.
Eu já fiz bola de chiclete e melequei todo o rosto,
já conversei com o espelho, e até já brinquei de ser
bruxo.
Já quis ser astronauta, violonista, mágico, caçador
e trapezista.
Já me escondi atrás da cortina e esqueci os pés pra
fora.
Já passei trote por telefone.
Já tomei banho de chuva e acabei me viciando.
Já roubei beijo. Já confundi Sentimentos.
Peguei atalho errado e continuo andando pelo
desconhecido.
Já raspei o fundo da panela de arroz carreteiro, já
me cortei fazendo a barba apressado, já chorei
ouvindo música no ônibus.
Já tentei esquecer algumas pessoas, mas descobri que
essas são as mais difíceis de esquecer.
Já subi escondido no telhado pra tentar pegar
estrelas, já subi em árvore pra roubar fruta, já caí
da escada de bunda.
Já fiz juras eternas, já escrevi no muro da escola,
já chorei sentado no chão do banheiro, já fugi de
casa pra sempre, e voltei no outro instante.
Já corri pra não deixar alguém chorando, já fiquei
sozinho no meio de mil pessoas sentindo falta de uma
só.
Já vi pôr-do-sol cor-de-rosa e alaranjado, já me
joguei na piscina sem vontade de voltar, já bebi
uísque até sentir dormentes os meus lábios,
Já olhei a cidade de cima e mesmo assim não
encontrei meu lugar.
Já senti medo do escuro, já tremi de nervoso, já
quase morri de amor, mas renasci novamente pra ver o
sorriso de alguém especial.
Já acordei no meio da noite e fiquei com medo de
levantar.
Já apostei em correr descalço na rua, já gritei de
felicidade, já roubei rosas num enorme jardim.
Já me apaixonei e achei que era para sempre, mas
sempre era um 'para sempre' pela metade.
Já deitei na grama de madrugada e vi a Lua virar Sol,
Já chorei por ver amigos partindo, mas descobri que
logo chegam novos, e a vida é mesmo um ir e vir sem
razão.
Foram tantas coisas feitas, momentos fotografados
pelas lentes da emoção, guardados num baú, chamado
coração.
E agora um formulário me interroga, me encosta na
parede e grita: 'Qual sua experiência?'.
Essa pergunta ecoa no meu cérebro:
experiência...experiência...Será que ser 'plantador
de sorrisos' é uma boa experiência?
Sonhos!!! Talvez eles não saibam ainda colher
sonhos!
Agora gostaria de indagar uma pequena coisa para
quem formulou esta pergunta:
Experiência? Quem a tem, se a todo o momento tudo se
renova?'.


Não, o texto não é meu... recebi por e-mail. É incrível, mas sem perceber fazemos muito. Somos muito... achei que eu fosse o único a chorar no ônibus com uma música que não remetia a nada, mas dizia muito. Achei que eu fosse o único q ficar com os lábios dormentes quando bebia. Achei que eu era o único que não achava o seu lugar, que precisava de uma pessoa em um milhão!

Achei que eu era único!

Acho que com o tempo nos acostumamos com o fato de que tudo é igual, é tudo monocromático!

Triste, muito triste isso!

"I wish i special... so fucking special"

Sim, acho que estou indo a loucura... me afogando nos meus próprios tsunamis... isso é difícil... se imaginar realmente louco é engraçado... mesmo porque qual espécie de louco se admite louco??

Não conheço ninguém... isso é a única coisa que me convence da minha normalidade...

Tibo, foram 18 anos de "compania". Apesar de todo mal humor você sempre tava lá, olhando meu berço... nossa casa... vou sentir saudades...

Jogo de erros... tá sendo assim. Não sei se eu estou paranoico, ou que diabos está acontecendo, mas o fato é que coisas coincidentes demais estão acontecendo... às vezes acho que estou ficando louco, dando atenção aos detalhes... mas é coincidência demais. Erros demais... Não vou conseguir explicar minha teoria... mas eu posso sentir, sei que posso... e não é bom o que eu tô sentindo... é como se algo estivesse crescendo, estivesse chegando...

Ok, vão me dizer que estou sensibilizado, que meu cachorro acabou de morrer e etc... mas alguém pode me dizer porque eu tava chorando no dia antes dele morrer??? Porque eu tava sentindo a maldita presença... isso tá ficando interno demais!

Tive um pesadelo, aliás o primeiro há uns 6-8 anos acredito eu... e sinceramente foi apavorante... não me lembro muito bem de como foi o pesadelo antes desse, o de 6-8 anos atrás... sei que quando acordei haviam olhos por todo lado... me levantei da cama, fui até a porta do quarto dos meus pais... chamei meu pai e nesse momento vi algo embaixo da cama... foi quando meu cachorro saiu latindo... de tão desesperado que fiquei, praticamente entrei em choque... gritei, e gritei muito, praticamente implorando pra que alguém ascendesse a luz... foi quando meu pai me carregou... acho que só parei de chorar quando finalmente dormi... essa é uma das lembranças que eu não consigo incendiar... por mais que eu tente esquecer, é sempre muito nítido quando eu tento lembrar...

Ontem foi diferente... me deitei e logo dormi... não lembro se sonhei, lembro só de alguns trechos do pesadelo... eu correndo (aquela corrida de sonho, onde você tenta correr, mas o seu corpo inerte na cama não deixa), alguém me perseguindo, todo de preto... e depois disso lembro do meu desespero, da minha urgência em pedir socorro... foi quando venci o maldito véu do sono e consegui, meio que sonhando, meio que dormindo gritar pelo meu pai (mais uma vez)... dessa vez ele não veio me carregar. Aliás, dessa vez eu provavelmente nem esperava por isso... eu estava em pânico... acendi a luz... e sim, eu havia acordado agora... olhei ao meu redor e por mais que eu não visse nada... sabia que tinha alguma coisa me vendo... e isso sabia que notava sua presença... meu medo era tamanho que tive que me obrigar a dormir... já não sou mais uma criança... aquilo me consumiu... não tive uma boa noite de sono... a presença teimava em retornar... e por mais que eu lutasse, parecia que algo invadia meus sonhos...

Acordei de manhã muito pior do que dormi... não havia mais presença nenhuma... e sinceramente espero que não haja mais... as coisas... as vozes...

É incrível enfrentar os fatos e ver o quanto surreais são... quanto de imaginação eu deixei fluir pra ligar tudo isso? Será que realmente precisei dela?

Não sei... tô muito, muito confuso... e isso me assusta... não posso acreditar em coincidências... tudo isso não pode ser coincidencia... o que esta vindo?

Porque as pessoas insistem em ser mesquinhas, em complicar tudo... às vezes procuramos respostas simples, como sim/não, ok e etc... mas as pessoas insistem em querer te por no seu lugar, insistem em fazer piada dos seus sonhos...

Malditas macacas dessa vez... não sou tão dependente de vocês! Estúpidamente...

É brincadeira a quantidade de merda que sou obrigado a ver e escutar... o mais incrível é que depois eu sou mal humorado... tenho que chingar, chingar muito... hora de todo mundo se foder...

AAAAAAAAAA

Que inferno --'

Vezes um milhão!!!

Quer saber mesmo, já não tô nem sendo mais poético, tô só escrevendo... escrevendo e escrevendo, tentando não sucumbir a um tsunami... masi um deles ¬¬'

AAAAAAAAAA

Mais uma vez.

Vou arrumar meu caminho... e logo! Depois conto como ri da cara de besta de algumas pessoas...

Deus me perdoe... mais uma vez!

A vida é foda... quando menos se espera levamos mais um golpe, o que nos tenta pro em KO... o mais engraçado é que dificilmente isso acontece... porque além de tudo ela é cruel... muito cruel... nos deixa acordado... pra ver tudo cair... tudo ruir... besta mesmo.

Agora ela tem a nova. Quer de mim, algo que eu não posso deixar ir... não posso soltar. Longa história!

Mas enfim, não vou falar sobre isso... mais uma vez não tenho forças pra encarar, nem vontade. Sou um fraco...

Quando me pego pensando vejo o quanto é difícil viver, o quanto é complicado. É nó atrás de nó. Confusão em cima de caos...

A morte sim é fácil, é doce... afinal, ela é a única coisa realmente egoísta da qual podemos ter conta. Depois dela, o resto é o que sobrou. Você não tem mais que ligar... feliz quem sabe?!

No entanto, a morte nos apavora. Ninguém quer ceder a talvez a última grande fraqueza do ser humano. NINGUÉM. Querendo ou não, todo mundo, lá no fundo, tem o EGO bem grande e acha que isso é uma derrota... e mais uma vez, quem sabe?!

Fujamos todos para o desconhecido... vamos nos encontrar no caos...

--'

Mudei o layout... agora acho que ele me ajude a refrescar minha cabeça agonizante... é complicado dizer o que sinto agora (há dois anos atrás eu poderia escrever uns 5 posts por dia) pois parece que estou vazio... em meus grandes momentos de incendio queimo tudo, tudo mesmo, e esqueço dos malditos sentimentos que deveriam ficar...

Incinero amores, amizades, dores, saudades, tudo... por um único momento de raiva. Isso me torna um monstro, que tenta ser humano (contradição tão difundida na literatura barata ou clássica e ao mesmo tempo tão real)...

Quando em fogo, faço uma limpeza cega em mim... tão forte mas tão forte, que é capaz de apagar o próprio momento de ira e cólera. Depois chamam isso de bloqueio mental. Mas lá no fundo eu sei que não bloqueei nada... sei que a verdade é que na minha covardia desapareci com tudo que me afligiu... só pra poder erguer a cabeça de novo... só pra não deixar as lágrimas rolarem...

O perigo de realizar tamanhas "limpezas" (incinerações) é que uma hora você se queima (sempre) e as cicatrizes ficam, independente do quanto mais você possa queimar.

É realmente complicado!

Té más...

Mais um final de ano, mais uma despedida!

A gente briga. Quase se estapeia.
A gente vai no Kamikaze e sai de lá passando mal.
A gente ri da cara do outro.
Do nariz, da coxinha, da cabeça. Até do cabelo.
A gente gasta corretivo com coisas banais.
A gente gasta cinquentao em cerveja e só paga 30.
A gente faz merda só pra ver o resultado.
A gente viaja pra ver cosplay tosco.
E a gente se adora por isso!
A gente fala errado e se correge.
A gente pula a meia-noite na piscina.
E sempre joga alguém lá dentro.
A gente se ama.
A gente escuta AC/DC.
E escuta sertanejo também.
E se bobear até Djavú!
Mas e dái?
A gente tá sempre junto.
A gente faz picnic. De dois em dois meses.
E a gente bebe MUITO! Principalmente se tiver babá!
Porque a gente não tá ligando muito.
Atravessamos a rua sem olhar.
E dançamos de um jeito bem tosco.
Mas a gente é pra sempre.
Porque não há briga que separe.
Nem apelido que atrapalhe.
Nem vomito que destrua.
Nem vampiro que mate.
Porque a gente é foda!
E FODA-SE O RESTO!
A gente é noes!
Pra sempre...
O amor é perigoso.
Pode parecer veneno.
Montanhas inatingíveis
Que se movem ao profeta
Insetos esdrúxulos
De bizarra forma,
Que mordem.
Ah, doi. Doi muito!
Não há pena,
E talvez nem mesmo sofriemento
A euforia corrói suas véias
Elas se dilatam
A excitação queima
E você se pergunta:
Por que?
Porque sim.
Não há motivo.
Assim como não há vontade.
Ser pela simples palavra
Pela simples possibilidade de existir.
Deixe queimar enquanto você vive,
E talvez você nunca morra!
Vou me matar
Depois conto como foi.
Vou destruir minha inexistência
Vou construir a decadência
Vingar-me de quem já pereceu
Beijar a alma de quem não morreu
Porque assim sou eu.
Consumista
De sonhos, de palavras.
Equilibrista
Numa corda desvairada.
E faces inconscientes vão me dizer
NÃO
E responderei que já é tarde.
Porque sou o mesmo idiota
Que se matou
E se odiou por alguém
E quando recebeu o troco
Percebeu que já não tinha porque lutar
Então desistiu.
E se estuprou. Se degradou!
A morte foi mais fácil.
Só espero não machucar. Espero não espetar espinhos em superfícies planas. Nem fazer promessas que eu não possa cumprir. Sempre falo as mesmas coisas.

E nunca digo elas. Porque nunca assumo. Nunca.
Volto pra dizer que talvez não fique.

Talvez não fique mais em paz. Talvez não me mude. Talvez não alcance.

Aprendi que o desespero da confusão é criar pela agonia de não conseguir. Juntar coisas sem sentido, que nunca deveriam existir juntas e tentar organizá-las.

Mas não se organiza idéias incompletas, nem se completa vidas que não acabaram. Porque viver talvez seja isso, juntar peças. Peças vazias , escuras, ou queimadas por receberem luz demais.

E morrer de repente é a grande solução. É a figurinha chave.

-o poeta se desespera por não saber poetar-

PORQUE EU SOU UM IDIOTA DE QUALQUER MANEIRA!

E se parece ser diferente, é só porque em uma das peças aprendi a disfarçar...

Poluição! SPQS

Deixo a cerveja pulsar em minhas veias.
Os cigarros queimarem em minha gargante.
Insanidade cruel. Nem preciso dizer.
O mundo gira
E meus olhos ficam vermelhos com tantas cores
Não há droga pior,
Não há existência mais mínima.
Sou tudo em você e nada em mim.
Porque em mim, já não resta nada!
A fumaça que me cerca,
É a distância que te afasta
E o sangue que pulsa
É a vontade presa.
Seremos livres. Quando?
Devil (Demônio) - Staind

Ela se senta sozinha outra vez
E tenta seu melhor em não fingir
É tudo que ela usou na vida
Era o amor que não estava lá

E cada vez que ela precisava fazer algo
Em que ela acreditasse
O vácuo dentro dela aumentará
Porque ele nunca está lá

[2x]
E ela disse, "Eu juro que não sou o demônio
Que você pensa que eu sou
Eu juro que não sou o demônio"

Ele tenta dormir outra vez
E maravilha quando a dor acabar
Os cortes, eles podem funcionar mais profundamente do que seu escudo rachado

Ele olha com olhos cansados
À todas as pessoas, hipnotizado
E maravilha se puderem salvá-lo
Do seu inferno interior

[2x]
E ele disse, "Eu juro que não sou o demônio
Que você pensa que eu sou
Eu juro que não sou o demônio"

Eu nunca vi as pequenas coisas na minha frente
As coisas que muito significam pra você, um caminho que você sabe
Eu aprecio a maneira com que você sempre tolera
Mas às vezes quando estou medicado
A sua frustração me mostra como você se sente

Mas eu juro que não sou o demônio
Que você pensa que eu sou
Eu juro que não sou o demônio

E eu grito, "Eu juro que não sou o demônio
Que você pensa que eu sou
Eu juro que não sou o demônio"
Sua vida nos meus pés
Seu futuro ao toque dos meus dedos.
E a necessidade de um final...

Hora de ir

Um dia sairei de seu coração
Assim como a folha da árvore,
Cai e seca.
Vou correr pra longe,
E você provavelmente nem perceba.
Um dia meu cheiro vai sair do seu cabelo.
Meu tato vai sair da sua pele
Meus olhos já não estarão em seus sonhos.
Minha mão já te mostrará por onde.
Um dia tudo isso vai passar.
Um dia, quando eu for só uma brisa salgada
Uma careta mal-feita
Uma vaga lembrança,
Um sorriso molhado,
Uma carta manchada,
Ou até mesmo uma gota de sangue,
Você vai ser de novo uma menina.
Você será de novo você.
E quando eu já não estiver em ti,
Saiba que você esteve pra sempre em mim.
E que lá vai estar.
E quando acho que estou sozinho
Quando acredito que passo despercebido
Todas as fotos passam em minha mente
Meus textos me traem
Minha alma me persegue.
Tudo me traz você. Por que?
Eu não sei o que faço.
Nas chamadas perdidas
E histórias consumidas
Derramo a gota impura outra vez
Espero te encontrar na lua
Danço com ela.
Cidade vazia. Cidade distante.
De mim, de tudo!
Que o tempo me perdoe.
Que a vida me socorra!
Porque eles estão sempre lá.
Sempre comigo.
Meu sangue pede pra sair. As dores do passado batem na porta novamente. Minhas idéias vulgares e egoístas passeiam ao emu redor. Já não sei para que sou. Se você me entende deve ver que já não me importo tanto assim comigo. A morte parece doce. Serena. Estou suícida. Como a um tempo atrás. Tudo volta pra me dizer de novo o que não sou. Ou aquilo que não deveria ser.

Não sei mais o que pensar. Que as imagens me sufoquem. Que a areia resseque o que sobrou de vivo dentro de mim. Por fora a casca bela é quebradiça. Se desfaz ao toque do desgosto. E eu deixo. Não posso dizer que SOU infeliz. Assim como a felicidade qualquer outro sentimento é puro estado de espírito. E meu espírito é vago. É confuso. Incontente.

Você sabe que eu não quero voltar ao bréu. Sabe que não vou lutar. Estou usando o que me sobrou de coragem (pouco, infimio, fraca validade) pra não deixar o pano cair antes da hora. Se cair nas sombras de novo, me despeço de tudo sem dor alguma. Amo as pessoas que sabem que as amo. As que não sabem, pena. Amo-as mesmo assim!

Sou uma ilusão. Me detenha enquanto pode. Assassino da própria morte. Perdido...
Onde nossos mundos se encontram (encontraram)?
O que cabe agora dentro deles?
Tentamos nos achar e nos perdemos na vastidão
Sou seu e não posso. Sou vento e nada!
Para que estamos vivendo?
Eu sirvo em sua vida?
Eu sirvo no meio de você?
Posso estar em sua roda?
E você consegue participar da minha?
O que estamos fazendo?
Tentamos estar e nunca estamos (estaremos).
Busco te encontrar
Mas já não sei se é o que eu quero
Porque não sei o que pode resultar na nossa colisão
Vamos morrer. Vamos matar. Vai doer!
Sou seu e não posso.
Sou seu e não quero!
Sou seu e corro.
Sou seu e não!
Já não sou mais meu.

IGNORE
A última vez que peço
A única que me despeço
A primeira que digo acabado
Pra amanhã dizer de novo
A inversão do meu inútil
Pela aversão ao geral dó futil.
A luz queima e explode dentro
Sou a sombra, encostado no seu ombro
Colado no sue pé.
Confuso no nó de espelhos
Sou o pó e o reverso
Quem sou.
Começo de novo...
A pedir nunca mais
A só me despedir agora
E pela primeira vez acabar
Na janela vejo a maresia
Corrói em mim, queima.
Sou pó.
E não fumaça.
Sou pó.
Sólido na insignificância...
Fraco no vento...
Eu me preocupo. E voo.
De novo... pra sempre!

Fundo

Nas mãos o frio do inverno
Seu calor já não aquece mais meu rosto.
No sorriso azulado
Aquele brilho inexistente
O ar em falta!
Imaculado olhar
Manchado de vermelho
Já não diz-me nada... não se expressa
A dor deixou para trás,
Deixou para os outros.
Dói em mim agora.
No calor do aço frio
Dilacerada raiva enfiada em seu peito.
Fim por agora, para sempre.
Venha para mim também,
O acalento do gelo,
O escuro da alma.

Devaneios... sempre!

Talvez não sejamos feitos para sermos bom o bastante. Talvez tenhamos nascidos só para ser, e isso no sentido mais infinitivo do verbo. Sermos apenas nós, em pura existência. Ficar buscando um sentido para a vida é o carma que nós gostamos de carregar.

Buscamos ser coisas que nem sempre estão ao nosso alcance. O humano como bicho não sabe sobre o que existir, então ele busca. Talvez por termos chegado ao sobre-topo da cadeia alimentar e evolutiva, tenhamos ficado fora do sistema. E por não fazer mais parte do sistema, perdemos o sentido, o rumo. Agora não sabemos o que. Não sabemos porquê. Então tentamos estar bem, estar felizes.

Na verdade se tentarmos ser um pouco mais animais, resolveríamos um pouco dos nossos problemas. Animais simplesmente parecem existir porque estão aqui e cumprem seu papel no sistema, sem grandes aspirações. E teoricamente são felizes. Felizes em ser apenas o que nasceram sendo.

É claro que não podemos negar nossa “inteligência”, afinal somos macacos racionais. Logo, precisamos nos destacar. E nos destacamos. Mas ainda assim tentamos cumprir nossos papéis. Mesmo que não existentes, corremos atrás deles. Pra sermos bons o bastante. Para não sermos só mais um. Mas esquecemos de ver que querendo ou não somos. Apenas somos. Por maior que fiquemos, ou mais ricos, mais poderosos, mais notáveis, vamos acabar do mesmo modo. E a não ser que você acredite que existe algo depois, você vai perceber que a existência em si, que tudo que você correu atrás valeu muito mais pra você do que a qualquer um. 60,70... 100 anos, é pouco demais pro universo.

Nunca teremos a idade do céu... nunca tudo vai estar em calma. O beijo não vai durar e talvez só o tempo mesmo cure.

Esteja feliz...
Por mais que eu tente e por mais que eu queira, nunca serei bom o bastante. Pode até parecer dilema clichê, mas é a verdade.

Nunca vou fazer o melhor, nem nunca vou parecer brilhante. Simplesmente vou ser a mesma pessoa sem graça e anexa pra sempre. Nunca vai parecer que consegui.

É até engraçado pensar nisso. Porque por mais que eu saiba que já esgotei as tentativas, por mais que eu saiba que nenhuma delas teve efeito e que eu não aguento mais eu continuo tentando...

Tentando parecer feliz. Tentando tirar sorrisos. Tentando não cair. Mas a verdade é que estou no chão.

Exagero de minha parte ou não, é como tudo parece. E é real. Pelo menos é real o bastante para ser sentido na ausência de vontade de chegar em casa, na ausencia de vontade de acordar de manhã. Na vontade exagerada de sumir, de correr, de imaginar de novo. É palpável no hálito de cerveja, na risada forçada, na palavra perdida, na chance não dita. É visível nos olhos se brilho, no cabelo sem cor, na pele seca. É audível no grito de calma, no sussurro de desespero.

E por mais que eu tente, por mais que fuja... é sempre assim. Sempre.
Quem tinha que ler
Leu o que havia de ser lido
E se esperar por mim
Eu estarei vivo
Lá... serei o último!

E mesmo que a trilha não seja fácil
E mesmo que o final não seja legal
E mesmo que quilômetros conspirem
E sinos não toquem

A certeza de que foi é daqueles que acreditam
Só pra quem sabe saber
Os assassinos se encontram no escuro
E às vezes retornam ao lugar do crime

A paixão do sangue... sangue derramado por todo o sereno

Incompreensões a parte... guardada no fundo está
E de lá não sai!

Isso é o fato! Nós somos a causa!

SPQS
Last Train Home - R. Star
As coisas mudam incrivelmente. O que ontem foi, não mais o é. E assim seguimos. As mudanças simplesmente nos atingem... insanas, frenéticas. Fazem cócegas e beliscam. Dão socos e chutes. Ás vezes rasteiras. Mas não deixam de passar.

Só aprendemos a viver com elas. Ou não... marcas, que viram cicatrizes, que nos deixam lição!

Eu estou bem. Fico feliz em saber que está também. Como a história vai? Não sei. Parece tudo enrolado. Tudo numa coisa só. E não sei se desenrola. Só passa. O tempo não perdoa. O tempo pisa. Mas eu espero em paz.

~To know that I'm allright~
Eu só quero que hoje acabe... só quero ver o fim desse dia de merda... o fim das 24 horas que despontam sobre o fim da minha fraca harmonia...

Não sei se eu esperava muito de hoje. Não sei se criei mais do que eu podia ter. Mas sei que não vejo motivos pra me desejarem felicidade quando tudo parece tão hipócrita. Tão vazio. Não é ruindade por ficar mais velho, ainda sou novo pra isso... é só falta de humor pra descaso.

Ano que vem eu sumo. Ninguém vai precisar ligar, ou mandar recado. Eu vou estar bem sozinho... e espero estar bem mesmo.

Que venha mais um ano. Que venham mais chutes no meu saco. Vontade me falta... mal humor sobra... cansei das desculpas.

~It's 4:Am and I'm alone...~
Minha vida parece um filme com dublagem mal feita. Tudo que eu falo é levado ao pé da letra. Tudo que eu faço é entendido como grosseria. Eu já não sei pra que ser ou estar alguma coisa... parece tudo avoado demais. O frio tem suas relações estranhas com meu humor.

Danificando este caminho escavado
Vivendo a mentira que você não pode suportar
Danificado e mantido solene
Vivendo de regras que você apenas quebra
(The Enemy - Paradise Lost)


Mentira é uma palavra forte. Pesada. Sei lá, mentira é como se fosse algo inexplicavel. Imensurável. Eu não sei se tô afim de falar. Aliás, faz tempo que não quero falar nada aqui...
Por hoje é nada!
"Os animais lutam mas não fazem guerra. O único primata que planeja o extermínio dentro de sua própria espécie e o executa ENTUSIASTICAMENTE e em grandes dimensões. A guerra é uma de suas invenções mais importantes; a capacidade de estabelecer acordos de paz é provavelmente uma conquista posterior. As mais antigas tradições da humanidade, seus mitos e lendas heróicas, falam sobretudo da morte e do ato de matar."
(ENZENSBERGER, Hans Magnus. Guerra Civil. São Paulo, Companhia das Letras, 1995.)
Esse é o trecho que fiquei devendo pro "texto" da guerra, ou da morte, que seja. Té mais!
Não queria voltar aqui hoje. Não queria ter de derramar mais pensamentos na rede. Mas falar de morte, ver um luto infundado ao seu redor, e depois ver o quanto a vida é engraçada me fez voltar. Não que eu tenha algo super importante pra falar, ou que as próximas palavras mudem sua vida... mas voltei aqui hoje...

“Aos meus amigos,

Em primeiro lugar, saibam que estou muito bem e que a decisão foi fruto de
cuidadosa reflexão e poderação (sic).

Na vida, temos prioridades. E a minha sempre foi meu filho, acima de
qualquer outra coisa, título ou cargo.

Diante das condições postas pela mãe e pela família dela e de todo o
ocorrido, ele não era e nem seria feliz. Dividido, longe do pai (por vontade da
mãe), não se sentia bem na casa da mãe, onde era reprimido inclusive pelo irmão
da mãe bêbado e agressivo, fica constrangido toda vez que falavam mal do pai, a
mãe tentando afastar o filho do pai etc. A mãe teve coragem até de não autorizar
a viagem do filho para a Disney com o pai, privando o filho do presente de
aniversário com o qual ele já sonhava, para conhecer de perto o fantástico lugar
sobre o qual os colegas de escola falavam.

No futuro, todas as datas comemorativas seriam de tristeza para ele, por
não poder comemorar junto com pai e mãe, em razão da intransigência materna.

Não coloquei meu filho no mundo para ficar longe dele e para que ele
sofresse. Se errei, é hora de corrigir o erro, abreviando-lhe o sofrimento.

Infelizmente, de todas as alternativas, foi a que me restou. É a menos
pior. E pode ser resumida na maior demonstração de amor de um pai pelo filho.

Agora teremos liberdade, paz e poderei cuidar bem do filho.

Fiquem com Deus!”



Eu não acho certo o pai matar o filho. Mas entendo a amargura, a tristeza, o desespero. Talvez minha visão seja um pouco distorcida, mas algumas datas perdem um pouco da sua cor quando seus pais se separam. Entre muitas outras coisas. Se estes são os reais motivos, nunca saberemos, mas acredito que sim. Quero acreditar que sim.

Não sei porque motivo passei aqui. Tem coisas que não dá pra falar. Tem coisas que eu só vou poder pensar mesmo. Coisas que só vão me assombrar. E eu não vou poder, nem conseguir.

A vida é frágil. Nós somos fragéis. Aceitar tais coisas é péssimo. Percebo que luto por coisas erradas. Não sei porque motivo, parece que na minha vez as coisas são piores. Parece que na minha vez a água já tá suja. Parece que eu não devo prosseguir...
Originalmente, esse texto era para um blog amigo (devido a sociedade não citarei). Mas como tudo muda, o tema ficou pesado demais. Faltaram piadas, e a minha ironia falhou. Então farei o possível pra que fique no mínimo coerente.

O homem é bicho. Isso é fato. Bichos brigam. Bichos se matam. Porém, dentre todos os seres, o homem (o que por sinal é o único com “racionalidade”) é o único que planeja a morte de um semelhante. O homem se diverte com ela.

E nisto eu não preciso nem me aprofundar muito. Somos cruéis. Isso também é fato. Planejamos assassinatos. Matamos por interesse. E tudo isso passa simplesmente e desapercebido pela janela de outra dimensão que chamamos de TV. O pior de tudo, somos ruins o suficiente para planejar genocídios, para criar jogos de morte. As ditas guerras.

A morte para o ser humano não é algo eventual. Nem tudo é eventual. A morte para nós, é necessária. A vingança de nosso fardo racional nos obriga a querer morrer e a querer matar. Como parar um assassino cruel? Como vingar o estupro de tua irmã? Como obter o cargo? Como descontar a derrota do Corinthians? Como? Resposta simples: MORTE!

Aí está a beleza da morte humana. No fim, ou ela se torna só uma parada para nossos feitos, talvez nos reservando algum espaço para a memória, ou ela desencadeia uma série de fatos, ações, e etc. que nos fazem existir após morrer. E nisso o ser humano se gigantisa (neologismo?).

Originalmente de novo, esse texto era pra falar de guerra. Era pra falar da arte da inteligência humana. Mas acabei falando da morte. A guerra entrou como simples coadjuvante. Mas não menos... fatídica. Seres pensantes de um lado, outros pensantes do outro. Mas bloqueando tudo o anseio de lutar por uma causa que muitas vezes nem se conhece. Nem é real. Se os soldados pudessem voltar do solo que o comeu, provavelmente diriam que lutaram pelos motivos errados. Se voltassem, comeriam vivos aqueles que os mandaram e manipularam... mas essa é outra história e a coerência começa a me escapar!
Ultimamente não quero pensar. Então deixo a tarefa pra vocês. Postei música, e hoje pósto (reforma ortografica vai pro hell) um texto sobre... talvez sobre política, ou sobre imprensa... ou a influência de uma na outra... enfim, como já disse, pensem vocês (sou otimista usando "vocês" aqui no Mentaótico!):

Faltou vigilância

Alberto Dines:

- A culpa é da imprensa. Outra vez o velho refrão. Agora são os congressistas reclamando contra a pressão exercida principalmente pelos grandes jornais, a propósito da farra das passagens aéreas. Pergunta-se: onde é que são divulgadas estas reclamações contra a imprensa? Na imprensa, evidentemente.

A imprensa é o espelho da sociedade, as coisas acontecem na imprensa, ela existe para isso. Mas é preciso lembrar que os responsáveis pela onda de denúncias foram os próprios parlamentares que usam a imprensa para atender os seus interesses.

Primeiro foi o grupo do senador acreano Tião Viana que perdeu a disputa pela presidência da Câmara Alta e vazou para a imprensa informações que comprometiam o vitorioso, José Sarney.

Os sarneysistas responderam revelando a história do telefone do senador Viana emprestado à sua filha numa viagem particular ao México.

Então apareceu um excelente site de monitoração legislativa, “Congresso em foco” que começou esmiuçar as incríveis histórias das passagens aéreas, sobretudo ao exterior (quase duas mil viagens internacionais em dois anos, conforme revelou O
Globo, ontem).

Estes ataques contra a imprensa são ridículos: todas as denúncias foram comprovadas, nada é inventado.

Aqueles que não se beneficiaram deveriam ser os primeiros a exigir mais
compostura dos seus pares em vez de reclamar contra jornais e jornalistas.

A verdade é que a imprensa tem culpa, tem uma enorme culpa – deveria ter começado esta vigilância há muitos anos. Só assim teríamos evitado o atual vexame.

ORIGINAL AQUI

The Luckiest - Ben Folds

Eu não sou de perceber as coisas logo de cara
Na verdade, dizem muito isso para mim
Hoje eu sei que todas as escolhas erradas, os tropeços e quedas
Me trouxeram aqui

E onde eu estava antes do dia
Em que vi seu lindo rosto pela primeira vez?
Agora eu o vejo todos os dias
E eu sei

Que eu sou
Eu sou
Eu sou
O mais sortudo

E se eu tivesse nascido cinqüenta anos antes de você
Numa casa em uma rua onde você morava?
Talvez eu estivesse do lado de fora enquanto você passava com sua bicicleta
Eu saberia?

E num mar branco de olhos
Eu vejo um par que reconheço
E eu sei

Que eu sou
Eu sou
Eu sou
O mais sortudo

Eu te amo mais do que as formas que já encontrei para lhe dizer

Na casa ao lado havia um velho senhor que viveu até seus noventa anos
E um dia ele partiu enquanto dormia
Sua esposa, ela sobreviveu por mais alguns dias
E também partiu

Me desculpa, eu sei que este é um jeito estranho de te dizer que eu sei que nos pertencemos
E que sei

Que eu sou
Eu sou
Eu sou
O mais sortudo

-Vou continuar sem dizer nada-
I Dreamed A Dream

Não preciso dizer mais nada...

O tempo de novo

Sabe o que acho mais incrivel? É o tenpo que perco pensando. É o tempo que me preocupo com algo... é o tempo que tento ser alguém. O tempo que gasto fazendo coisas que não quero, que não preciso. O tempo que derrubo cuidando de pessoas que não fazem o mesmo por mim. Dando explicações. Correndo. É incrivel, a perca de tempo que deixei minha vida se tornar. De todo o tempo que perdi sonhando, pra existir, pra conseguir. Pra criar. Todo o tempo que perco, explicando o tempo que perco. Ah, maldita perda de tempo... Não me arrependo de desperdiçá-lo assim, só não suporto a idéia de que faço isso consciente... de que faço isso porque quero... porque gosto do que não me agrada.

Todo o tempo que levei pra fazer amigos e o nada em que eles foram embora. O tempo que levei pra sonhar e a velocidade em que destruiram meus sonhos. O tempo que quis brigar, que quis explodir. Todo o tempo...

Não quero ser injusto... não desperdicei meus poucos anos... ri, chorei, vivi... mas no meio disso tudo perdi muito tempo... muito tempo que agora não necessariamente falta, mas fariam diferença...

Uma das coisas mais legais, é que ainda ontem descobri que tirei 10 na
prova de Biologia (pior matéria ever)... e a professora me perguntou se eu tava
fazendo cursinho... mesmo não sendo culpa dela, tive um comichão pra responder
que vejo a mesma matéria desde a 6ª série... enfim, é outra história!

Naquele lugar

E eu fico aqui...
Escrevendo textos que você não lerá
Musicando palavras mudas,
Cantando as letras que você não ouvirá.

Eu fico aqui,
Com a incerteza da vida,
Vida que matou o sonho,
O sonho que sonhei em vão.

Eu fico aqui,
Na esperança de encontrar em teus braços
O acalento do meu sangue,
Mas o frio é intenso... a vida não há

Eu fico aqui,
Ouvindo o silêncio que você deixou
Nas palavras duras que repito
Na lágrima gelada que caiu.

Fico aqui,
Na esperança de te ver,
Na esperança de te ter,
Na esperança de existir.

Fico aqui,
Porque sei que lá fora há um mundo,
Mundo que não me interessa,
Terras de vivo ninguém

Fico aqui,
Porque em minha cama tudo parece melhor
Porque no meu chão varri os cacos
Porque na minha casa me lembro...

E acredito que vou continuar sempre aqui
Porque talvez você volte,
Talvez o mundo acabe,
Ou talvez... eu simplesmente durma.

Pra sempre!

~Pra nos tornamos imortais, temos que aprender a morrer~

Purificação

O coração pára.
O toque agora é frio.
O beijo já não acalenta,
A lágrima já não cessa.
A alma enfim descansa,
O corpo... apodrece.
Morto jás no chão de vidro.
Voluptuoso momento de clarão.
Milagroso minuto de fim.
Agora conserva em pedra,
O que antes nada fora.
E limpo, como candido
Em alveje imaculado.
Não há pecados, nem picadas.
Nem música, nem trombeta,
Só o sono!

Lavagem

Agora querem apagar sua memória...
Querem destruir suas ligações neurologicas
Dizer "Ouça, você não precisa lembrar... nunca mais"
Mas já não faziam isso há muito?
Já não lavam (à seco e sem dor) nossa cabeça?
Não sei, talvez tenha esquecido...
Meu mundo tá louco ou o insano sou eu?
Resposta errada...
A vida já não segue mesmos rumos
E o humano se acha Deus... se acha dono...
Cria células em cédulas, amarelas, ocre...
Vivem de inferno... com seus pactos impactos diários...
Pareidoliamos nossa vida... e assim nos vemos gente...
Genes, organizados de arados e aramados.
E assim vai de novo... seguindo, até o amanhecer!

Boa semana ---

A poesia prevalesce

Sabe quando você tenta sempre dizer uma coisa... berra, escrve, usa e fala sobre aquilo, mas parece não haver motivo?? De repente, sobre o assombro de um sopro, você vê todas as suas ideias, ideologias e feitiçarias cantadas e letradas, nos ritmos mais culturais ou degenarados, embalando a muitos... nao exatamente SUAS ideias, mas só as mesmas, traduzidas como tu tentou fazer... de forma incrivel... e direta... e sincera...sim, foi demais!

Sim, estou incendiado pelo momento... logo passa... mas enquanto eu respirar... ♪

Trechos

1 - Nunca fui responsável com o que eu sentia. Nunca senti a necessidade de pensar muito sobre o que eu REALMENTE sentia. Agora já não é mais assim. Aprendi a descobrir. E junto aprendi a fingir (mas sobre isso já falei). Agora me dizem que sou falso. Mas não. Não sou. Finjo sobre mim, sobre a realidade. Mas não sobre as pessoas. Enfim, confusão de novo.

2 - Faz um tempo que não passo aqui. Um tempo que não tenho nada a dizer. Um tempo vazio. O que fiz?

3 - Hoje pago dívidas. Hoje devo mais do que nunca. Hoje fracasso em esconder. Hoje me perco nas curvas insanas de algo decadente.

Finalmente:

Senhoras e senhores divirtam-se no banho de lama da sociedade imunda. Divirtam-se na comédia da sua vida privada. Faz-me rir também. Brinquem com seus filhos mirrados e surrados. Feios e sujos. Gozem com suas modelos anorexicas e suas bundas furadas. Respirem a fumaça de teu avó e os gases da carne em decomposição. Comam a morte em sangue e fogo. Disfarcem cheiros e cores. Cortem seus cabelos duros e tortos. Aproveitem mais um show de realidade. Levem tapas na cara e virem a outra face, enquanto o ladrão poe a mão em teu bolso e ri pedindo confiança mais uma vez. Conheça o inferno enquanto fica a dramatizar o paraíso. E assista de novo a realidade. Saia da tua cama e pise nos cacos de verdade que jogaram no seu tapete. Paguem pelo sexo de outro. Suas putas tristes e mulambentas. Divirtam-se em trecos. Afoguem-se no alcool, delirando um mundo melhor. Não sou Chico mas quero tentar. RÁ. Ouçam ondas elétricas fritantes e degradantes. Simon pediu. Simon quer. Simon manda. Simon ri da tua cara idiota e defeca em cima do teu prato. Aproveite o show é "de grátis". Daqui você não sai você. Aqui você nem mesmo é você. Quem é você? Respeitável público, veja o leão morrer. Ele talvez seja o último. Fume, queime e incendeie. Os anjos olham por você. Seu deus perdoará seu estrupo. Tua morte será doce. E quando você finalmente morrer, e entrar para a lista dos numeros, cumprimente todos os seus santos e pergunte se te deixaram viver. Talvez respondam...

Sua unidade

Vou fazer uma coisa muito chata... tentar filosofar. Não necessariamente chata, mas meus bloqueios mentais me impedem de pensar longamente, logo, fico cruzando teorias e imaginando cenas (nem sempre legais).

Ontem surgiu uma discussão na sala sobre a funcionalidade do "Segredo". (Eu não vou te explicar o que é O Segredo... mas seria interessante tu procurar se informar. Se você não gostar só ignorar, mas se gostar aposto que isso vai te ajudar bastante). A professora disse que só precisamos de fé. Não fé dessas fanáticas, onde você acha que pode conquistar um iate sem nem mesmo sair de casa, ou daquela em que você deita na rede e fica a pedir agua e comida do seu pra tua boc (WTF?). Mas fé racional. Como assim, fé e razão? Simples, você pede, aquilo que você busca e consegue correr atrás. Também não vou explicar isso. O importante é que no meio dessa discussão, por algum motivo, alguém disse que não precisava da sociedade. Como assim?²

Vamos lá (a seguir você verá minha opinião, sem estudo, sem apoio em filósofos, com erros e etc.): Você pode viver sozinho? Você consegue se manter? Você é uno e auto-suficiente para ter luz, água, fogo, calor, comida e etc? Aposto que não. Não existe vida em isolamento.

~Ah, mas e as pessoas que se perdem numa ilha e conseguem sobreviver~

Tá bom, situações extremas. A necessidade cria outros meios. Na verdade, acho que sociedade não é a palavra certa. Talvez seja só outras pessoas. Veja desse modo: tudo e todos fazemos parte de um grande sistema. Uma grande rede, que interaje entre si. Você é uma unidade individual, com certeza, mas não independente, não alheia a todo o resto. Você colabora enquanto outros colaboram com você. Ainda assim você pode se isolar na sua casa, pode se esconder da sociedade hipócrita, mas o fato é que sem essa sociedade hipócrita, você teria grandes dificuldades de sobrevivência.

Eu sei, isso é uma análise um tanto quanto superficial. afinal, a sociedade não é legal com todo mundo (pra isso inventaram a dita das "diferenças sociais")... mas o que consta aqui é a integridade. Você é uma célula em um corpo. Se fizer certas coisas se manterá bem até sua substituição. Se fizer outras se tornará cancerígena e terá de ser exterminada, ou irá destruir o todo. Simples.

Preferia não ter escrito tudo isso. Ficou vago, não expressou o que queria expressar. Vou tentar melhorar numa próxima!

Até mais...

Transporte

Odeio pegar ônibus. Como diria meu professor de história: "Pegar aquela jaca verde, às 6 e pouco da matina é o 'Ó'"... sério mesmo, pegar buzão é uma tortura sádica e incrivelmente necessária. Suportar aqueles 20-30 minutos de maltrato nasal e visual, além dos chacoalhos, do aperto, do barulho. Aquilo é um pedaço do hell na terra. De segunda a sábado eu pego no minimo dois desse objeto de dor por dia. E sério, se me deixo levar eles acabam com meu humor. Mas ultimamente desenvolvi a invrível habilidade de dormir aonde puder encostar... logo, esses 20 minutos se tranformam em uma soneca um tanto quanto desajeitada e vergonhosa.

Além de tudo isso, ainda existem os atrasos. Ah, os atrasos. Nada como saber que alguém tá te esperando e você tá preso naquele cata-pobre... sim, sou pobre!

Mas enfim, pelo menos num preciso andar uns 30km a pé todos os dias.

Tô sussa hoje, não?

Me Voy

~Julieta Venegas~

¿Por qué no
Supiste entender a mi corazón?
Lo que había en él,
¿Y por qué no?
¿Tuviste el valor
De ver quien soy?


¿Por qué no
Escuchas lo que está tan cerca de ti?
Sólo el ruido de afuera
Y yo, que estoy a un lado
Desaparezco para ti


No voy a llorar y decir,
Que no merezco esto
Porque,
Es probable que
Lo merezco pero no lo quiero, por eso


Me voy, qué lástima pero adiós
Me despido de ti y
Me voy, qué lástima pero adiós
Me despido de ti


Porque sé,
Que me espera algo mejor
Alguien que sepa darme amor
Dese que endulza la sal
Y hace que,
Salga el sol


Yo que pensé, nunca me iría de ti
Que es amor, del bueno de toda la vida
Pero hoy entendí, que no hay suficiente para los dos


No voy a llorar y decir,
Que no merezco esto
Porque,
Es probable que
Lo merezco pero no lo quiero, por eso


Me voy, qué lástima pero adiós
Me despido de ti y
Me voy, qué lástima pero adiós
Me despido de tiiiii...iiii...


Me voy, qué lástima pero adiós
Me despido de ti y
Me voy, qué lástima pero adiós
Me despido de ti y


Me voy, qué lástima pero adiós
Me despido de ti y
Me voy, qué lástima pero adiós
Me despido de ti y me voy


Fui apresentado a essa música pela Rosilda (ou só Rô, ou Rosana). Nunca pensei que a letra pudesse dizer tanto pra mim... não no escrito. Mas no subdito (como tudo aqui). Às vezes chega a hora de partir. Hora de seguir o rumo, de encontrar nossas tristezas a sós. Às vezes sair é uma necessidade. É a vontade do destino. Que lástima, mas adeus... é só isso. O futuro todo espera e não quero ser responsável pelo tempo. Talvez em algum lugar nos encontremos de novo. Talvez nos deparemos com algo igual. Mas dessa vez tenho que ir... lástima. Com certeza vou ver minhas lágrimas cairem. Vou ver um pedaço do meu mundo ruir. Mas a vida ensina a cuidar.

~Porque sé, que me espera algo mejor...~

Derradeiro

Queria chorar
Mas as lágrimas já secaram
Tento abrir os olhos para a claridade
Mas as trevas invadem meu peito
Meu grito de socorro é abafado
A derrota prende minha garganta.
A solidão que me espera em cada esquina
Que me aguarda pra matar.
Os erros inutéis que insisto em errar
Desculpas sinceras que insisto em mandar
Já não sei quem sou
Ou pra que sou
Me sigo nas sombras
E te procuro na curva...
A noite que cala é a mesma que perturba
A mente destroçada é a mesma de ontem
A pessoa errada já não é mais.
E o futoro de novo é incógnita!

~To become, what I became~
Continuo buscando inspirações onde não deveria. Continuo escrevendo qualquer coisa e publicando aqui. Enchendo páginas e páginas de coisas que não fazem sentido pra ninguém além de mim. Tempo e espaço são inutéis aqui dentro. Você caiu na escura mente mentolada, cheia de óticas e expressões. Gritos num rock'n'roll confuso, clássico, melódico, pesado e constante. Segurem as péssimas palavras que quero gritar. Tapem minha boca seus filhos da puta. Estou em explosão. Ataque! Olhe em meus olhos, você me mata, me mata! Não estou correndo pra você. Nem de você! Me derrube se puder. Queime desgraçado. Malditos macacos. Imagens não morrem, capitão! Onde cresce seu jardim? Posso pisar na grama? Não me interessa já invadi! Peninha... cara, eu ri! Imagine gritos, chore para o céu, enquanto livros de sangue são incendiados na biblioteca demoniaca. As histórias, os fatos e acontecimentos. Tudo apagado! Tsunamis e incinerações. Calem minha boca. Cortem meu pescoço. Alguém me conte uma piada!

Tá eu parei... só deu vontade de ficar digitando!

Irei

Vou fingir ser outrém
Vou mergulhar num bréu
E rir de você
Vou fingir gostar
Fingir amar
Vou fingir ser eu, sem ser ninguém
Vou brincar com egos
E massagear pensamentos
Estragar imagens
E rir de novo
Vou espremer almas
E comer corações
Vou ser apenas um
No meio de mil mims
Complicado será aquele ditado
Que de tanto dito, desdisse!
O que foi, foi!

~Neologismos me fazem rir~
~I write my songs for you, and you don't even care~

Pra que?

~There is something that I see in you
It might kill me
I want it to be true~

Fico encontrando palavras pra descrever o que sinto... meus pensamentos desorganizados são podres, amarelos, ruins. Fico cada dia mais cruel... a cada dia meu sangue fica mais frio e eu me torno mais calculista... acho que isso me torna padrão... afinal, frio e calculista é o homo sapiens em geral (arg). Odeio padrões!

Cara, eu sempre fiz tanto pra não ser igual. Tanto pra um dia poder falar que eu era diferente. E falhei! Falhei profundamente, pior do que morrer na praia, morri em alto mar e deixei meu corpo afundar... RÁ... rídiculo meu.

Esses dias me disseram "para de enrolar e fala sem blá-blá-blá"... eu parei pra pensar e cheguei a conclusão que não sei me expressar de forma direta. Tapas na cara não fazem meu estilo... isso é cruel também. Porque tapas às vezes são necessários... crescer é uma maldição. Viver é um mero sopro (dá-lhe Niemeyer)... e morrer (como ando desejando a morte, perdão) é morrer.

Os dias passam... já estamos quase em abril... o verão tá acabando. E minha vida parece estática. Eu já não sei mais o que sentir. Não sei mais o porque de lutar. ~Já não sei mais por quem correr. Ah minha confusão inunda meu mundo. Meus pensamentos atrapalham minha criatividade. Não consigo escrever nada com um sentimento mais "bunitinho"... sucks, sucks.

Alguém frita meu cérebro. Per favore!

Mundo eu quero sumir... (braço doendo, de novo!)

♪ -

~twenty, twenty, twenty four hours to go, I wanna be sedated~
~cause it's always raining in my head~
~help me leave behing some, reasons to me missed~
~I know in my hear is not you~
~if I go will be trouble, but if I stay it will be double~
~I'm nothing more than, a little boy inside~

As músicas te traduzem. As músicas dizem tudo que você quer ouvir (geralmente). As músicas te contam segredos, mesmo sendo como poesias... subjetivas, vazias... e por isso são demais... grandes invenções...

Sopro

Cansado de viver de aparências... cansado de parecer feliz, de estar sorrindo... de ser simpático... de ter uma porra de uma vida que culmina em algo que eu não quero... cansei de viver o inferno dos outros... quero sumir... quero aparecer em um lugar onde possa viver meu próprio inferno. Pelo menos vou saber que é meu, que eu sou responsável... não quero mais cuidar de adultos malcrecidos... não quero perder mais 4 anos de algo que só tenho um para usar. Saco cheio dessa porra do meu mundo... caralho, eu sou novo... pq não consigo mudar minha vida, porque não poso seguir meus caminhos... espero sinceramente que eu vá pra São Carlos... do fundo daquilo que posso chamar de "alma"... podia dizer que me sinto melhor do que uns anos atrás, como já disse aqui mesmo nesse blog. Mas a verdade é que não estou melhor, só aprendi a disfarçar melhor. Aprendi a controlar impulsos, a segurar lágrimas de ódio e a destilar ironias. Ironias essas tantas, que hoje se refletem em meu rosto, são marcas, cicatrizes... no meio desse texto tive que ir pra aula, fingir que estava bem, usar as técnicas aprendidas a duras penas... isso é de uma hilariedade tamanha aos meus ouvidos... a morte é doce. Sério, não quero mais ouvir. não quero ser um rochedo, ou um porto seguro. Rochas se desgastam com o tempo, portos podem ser conquistados e não serem mais tão seguros. Cansei de ser um projeto, de ter que entender diferenças e tentar apasiguar... quero que o mundo se foda e pegue fogo. É triste imaginar a grande interrogação que minha vida é depois desse ano. Queria ter tido a coragem necessária para cortar os pulsos quando tinha "motivos" e vontade para isso. Hoje já não acho que tenha esse direito, não acho que sou assim tão indiferente... mas não o fiz... escolhi o lado difícil... escolhi ter que correr atrás... continuo outro dia...

Nada no mundo vale mais que seus sonhos. Não desista. E lembre: só o agora!

~keep in your memory, leave out all the rest~²
É medonho como a aparência pode convencer as pessoas... como o visual altera nossa percepção.

Somos reféns da luz. Das cores e formas que ela reflete... e isso é hilário.

Mas não vou ficar explicando este meu pensamento... sem palavras e sem paciência!

Mas tem outra idéia... e essa é muito mais complexa e muito mais freak... por isso deixemos pra outra hora...

Bom tava enrolando pra chegar em alguma coisa que não vai chegar... não consegui nenhuma frase de efeito pra colocarem no orkut!!

Pena, pena mesmo... quem sabe a tarde!

~keep me in your memory, leave out all the rest~

Eco

Coisas impossíveis passam em minha cabeça... não me arrependo do que fiz, me arrependo do que causei... caos, caos e caos!

Triste história essa, a vida sem sentido com a música gritante e uma dor intensa depois. Não devia ter parecido correspondente. Não devia ser tão sub, tão...

Ah, minha cabeça... já não és mais a mesma, tenho dito... perdeste na vala entre querer, poder e decidir... drama, drama e drama!

É complicado pra explicar agora... madito senso de poesia subscrita fingindo sentimentos. Brincando de dizer verdades!

Palavras são pouco para expressar certas coisas que eu não queria expor assim... é tudo tão difícil nessa fase? Inútil, inútil e inútil...

A dor te guia por um caminho seguro, mas nem sempre é aquilo que você busca!

Me deixei levar pelo medo... me deixei cansar de nadar... fracassei e estou morrendo na praia... fraco, fraco e fraco...

Alguém me salve de um destino vazio, de uma vida previsível, de uma monotonia coloridinha com cores opacas. Eu quero mais!

Espaços vazios preenchendo algo que talvez pudesse estar cheio... triste daquele que respira sobre esta terra sem dono... talvez, talvez e talvez!

~nothing lasts forever~
~tell me, where it hurts now~

Voltei...

(tô com muito sono)

Pois é... folga de 3 dias... esperava mais tempo, mas não rolou. Tô tão confuso, entre a loucura e a razão, os instintos e os outros...

Não acredito em felicidade (assim como a Rô). Mas não acredito na tristeza também. É tudo questão de momento. Felicidade eterna é uma doce ilusão, que de tão doce enjoa. Porém eu corro atrás dos momentos felizes, aqueles que te fazem ganhar um dia todo só por causa de um sorriso, de uma expressão.

Mas não é sobre isso que quero falar!

Tô tentando chegar nos outros. Às vezes tenho alguns pensamentos meio cruéis! E em um desses cheguei a conclusão de que nossa infelicidade se dá pelo respeito e por qualquer sentimento que temos para com o outro. Em outras palavras, deveriamos ser muito egoistas. Sempre deixamos de fazer o que queremos por outra pessoa, pra não magoar, não doer, nem em você e nem nela. E com isso você se limita... (cabeça doendo de novo e uma provavel tendinite ou LER no braço direito, dor, dor, dor)...

Levamos tanto o outro em consideração que desistimos de fazer o que nos apetece e fazemos o que apetece ao outro... caso contrario dói em todos!

A dor não fica por menos... temos tanto medo da dor que essa nos limita mais ainda... -Você tem medo de morrer? De modo algum, a morte é o auge da vida é quando ela culmina e o ciclo se fecha. A pergunta certa seria: - Você tem medo de sofrer? E pra esta a resposta seria sim... ninguém quer sofrer!

Minha vida é uma coisa medíocre, e eu sou um drama... odeio parecer vítima, sei la´, meus problemas são tão pequenos e tão inuteis que me envergonham perto de outros! Trash, muito trash...

Queria poder falar tudo que rola na minha cabeça... os milhoes de pensamentos que explodem. Mas não posso. Mais uma vez os outros não deixam!

Putz, que merda de volta!
Vou parar de escrever por um tempo... realmente minha cabeça não tá muito legal... então até mais!

Jack a dull boy

Minha cabeça anda uma merda...

Não quero mais pensar, não quero mais ter que ficar buscando soluções e encontrando mais problemas... estou cansado. Muito cansado.

As coisas sempre tem de ser um saco? Sempre complicadas, sempre profundas demais? Ou sou eu que fico cavando os buracos e não consigo achar o fundo depois?

Sabe quando você sente seu cérebro tão pesado e tão cheio de lixo, que simplesmente não há mais raciocínio que seja cabível na merda da sua cabeça?

Fazem uns 3 dias que não durmo direito, o maldito, desgraçado e filho da puta do calor junto com minha GLORIOSA vida, não me deixam em paz pra descansar minha "pequena" cabeça.

Meu humor tá no hell de tão péssimo!

E os pensamentos... ando pensando demais e isso tá me irritando. Ser alguém que pensa demais cansa, envelhece... não que eu tenha medo da velhice, mas não quero ser um jovem velho!

Tô com dor de cabeça. Das boas ainda! Aquelas que começam na nuca e vão tilintando até sua testa, no meio das suas sombrancelhas e você já quase psicótico tenta ignorar...

Problemas de meu mundo. Por favor... eu preciso de uns 3 dias... talvez até menos... preciso de umas férias de vocês.

(como eu queria poder mandar todo mundo prum lugr lindo) (sim, isso foi sarcasmo)!

All work and no play makes Jack a dull boy... All work and no play makes Jack a dull boy... All work and no play makes Jack a dull boy... All work and no play makes Jack a dull boy... All work and no play makes Jack a dull boy... All work and no play makes Jack a dull boy... All work and no play makes Jack a dull boy... All work and no play makes Jack a dull boy... All work and no play makes Jack a dull boy... All work and no play makes Jack a dull boy... All work and no play makes Jack a dull boy... All work and no play makes Jack a dull boy... All work and no play makes Jack a dull boy... All work and no play makes Jack a dull boy... All work and no play makes Jack a dull boy... All work and no play makes Jack a dull boy... All work and no play makes Jack a dull boy... All work and no play makes Jack a dull boy... All work and no play makes Jack a dull boy... All work and no play makes Jack a dull boy... All work and no play makes Jack a dull boy... All work and no play makes Jack a dull boy... All work and no play makes Jack a dull boy... All work and no play makes Jack a dull boy... All work and no play makes Jack a dull boy... All work and no play makes Jack a dull boy... All work and no play makes Jack a dull boy... All work and no play makes Jack a dull boy... All work and no play makes Jack a dull boy... All work and no play makes Jack a dull boy... All work and no play makes Jack a dull boy... All work and no play makes Jack a dull boy... All work and no play makes Jack a dull boy... All work and no play makes Jack a dull boy... All work and no play makes Jack a dull boy... All work and no play makes Jack a dull boy... All work and no play makes Jack a dull boy... All work and no play makes Jack a dull boy... All work and no play makes Jack a dull boy... All work and no play makes Jack a dull boy... All work and no play makes Jack a dull boy... All work and no play makes Jack a dull boy... All work and no play makes Jack a dull boy... All work and no play makes Jack a dull boy... All work and no play makes Jack a dull boy... All work and no play makes Jack a dull boy... All work and no play makes Jack a dull boy... All work and no play makes Jack a dull boy... All work and no play makes Jack a dull boy... All work and no play makes Jack a dull boy... All work and no play makes Jack a dull boy... All work and no play makes Jack a dull boy... All work and no play makes Jack a dull boy... All work and no play makes Jack a dull boy... All work and no play makes Jack a dull boy... All work and no play makes Jack a dull boy... All work and no play makes Jack a dull boy... All work and no play makes Jack a dull boy... All work and no play makes Jack a dull boy... All work and no play makes Jack a dull boy... All work and no play makes Jack a dull boy... All work and no play makes Jack a dull boy... All work and no play makes Jack a dull boy... All work and no play makes Jack a dull boy... All work and no play makes Jack a dull boy... All work and no play makes Jack a dull boy... All work and no play makes Jack a dull boy... All work and no play makes Jack a dull boy... All work and no play makes Jack a dull boy... All work and no play makes Jack a dull boy... All work and no play makes Jack a dull boy... All work and no play makes Jack a dull boy... All work and no play makes Jack a dull boy... All work and no play makes Jack a dull boy... All work and no play makes Jack a dull boy... All work and no play makes Jack a dull boy... All work and no play makes Jack a dull boy... All work and no play makes Jack a dull boy... All work and no play makes Jack a dull boy... All work and no play makes Jack a dull boy... All work and no play makes Jack a dull boy... All work and no play makes Jack a dull boy... All work and no play makes Jack a dull boy... All work and no play makes Jack a dull boy... All work and no play makes Jack a dull boy... All work and no play makes Jack a dull boy... All work and no play makes Jack a dull boy... All work and no play makes Jack a dull boy... All work and no play makes Jack a dull boy... All work and no play makes Jack a dull boy... All work and no play makes Jack a dull boy... All work and no play makes Jack a dull boy... All work and no play makes Jack a dull boy... All work and no play makes Jack a dull boy... All work and no play makes Jack a dull boy... All work and no play makes Jack a dull boy... All work and no play makes Jack a dull boy... All work and no play makes Jack a dull boy... All work and no play makes Jack a dull boy... All work and no play makes Jack a dull boy... All work and no play makes Jack a dull boy...


AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA /taparei

Sobre os poemas!

Fase poética, há um tempo que não tenho isso... o blog tá reabrindo minha mente para algumas coisas... queria pensar assim em dissertações...

Minha vida anda rodando na mesma reta, sempre, sempre. Tá pulando de casa em casa e sempre voltando...

Sério, poesias não são coisas que me agradam... são imcompletas, sempre. Dizem muito e não dizem nada. Cada um entende como pode, ou fica sem entender. E acho que por isso é fácil se expressar por elas... principalmente com a liberdade do modernismo, onde os versos não precisam de rimas, nem de estetica, nem de quase nada. Claro, se não gosto, eu não conheço, então não posso falar. Aliás, ando falando demais, demais!

Mas mesmo assim... poesias são tão contraditórias, tão emblemáticas e isso tudo é de uma magia tão medonha que só pode acabar por despertar amores e ódios...

As minhas são práticas! Metáforas e talvez outras figuras ridículas que juntas figurem em algo que pareça bom... mas eu não acho bom... nem um pouco...

Talvez esteja simulando uma humildade inexistente, mas não credo nisso. Meus heróis sim são bons, eles tem talento, tinham dom. Eu sou um projeto de futuro arquiteto (sigamos o plano A) que não tem certeza de nada, só muita burrice pra insistir no que talvez não seja... não tenho medo de bater a cabeça (em certas coisas) e sou teimoso e chato pra insistir!

Mas voltando as poesias... preciso ler Antologia Poética - Vinicius de Moraes. Não quero --'

Cara, tagarelei demais hoje... as palavras que faltaram ontem, sobraram hoje! Té mais, quase na minha hora. Já...

~hey, hey, what you got?~

Sobre algo

Não tenho a intenção de enganar ninguém!
Não sou o príncipe encantado do cavalo branco,
Nem o poeta ultra-romantico da roupa bonita,
Nem o vampiro eternamente adolescente,
Sou só eu...
Você não me verá fazendo declarações incendiadas
Em dias mais quentes ainda
Nem me verá destruindo jardins
Talvez escute "Eu te amo"
Mas não me cobre palavras de paixão
Eu não estou te iludindo, nem mesmo te prometo alguma coisa
Não quero roubar seu coração
Nem comê-lo servido com cerejas
Não quero que você sonhe comigo,
Nem que brigue por mim... não valho a pena
Talvez você tenha me buscado sua vida toda,
Mas a vida toda é pouco tempo.
No final, tudo que resta são sapos
Porque príncipes encantados não existem
E só as princesas adormecem com agulhas.
Infeliz história de amor, mais infelizes ainda os apaixonados
Isso também dói em mim!

~someone stop this song~

Brisas

Naquela noite perdi meus pensamentos
Naqueles dias, me anulei
Simplesmente me entreguei
Tatuado fundo no meu peito
Tá tudo aquilo que senti
Memória em branco e preto
Em sépia, em tons de cinza
Porém quentes, muito quentes
Guardada em minha mente terão de estar
E como toda história que um dia foi contada
Seus fatos serão aumentados
Seus tons de cinza serão coloridos
E tudo será perfeito
Porém vai doer
Porque a distância não apaga a lembrança
E frases feitas não tem sentido
E o efeito do alcool não é pra sempre.
Então até que me enterre,
Tudo que eu procurava talvez fosse você.

~I tried to be someone else~
~this is who I really am, inside~

As "pragas" da minha vida!

Amigos são super-heróis... estão sempre a escuta... sempre esperando por um grito de socorro... e quando ouvem, não medem esforços, trombam e destrombam com o acaso, tudo por alguém que nem sempre responde a altura.

Eles estão embaixo da escada, segurando enquanto você sobe... tão dando risada enquanto levantam você daquele tombo horroroso, ou do fora medonho que você levou daquela menina na festa... tão bebendo e falando besteira, principalmente quando você tá preocupado com a maldita prova... mas tão sempre ali...

Amigos são raros e especiais... tem aqueles que fazemos por acaso, mas que ficam pra sempre... os que nos encontram com bolinho de chuva, com coca-cola, com sanduíche natural, com vodka ou com cerveja... tem aqueles carrancudos, mas que tão sempre escutando... os bem-humorados até demais, que tão sempre vendo a vida colorida... os apaixonados, que cada semana tão com um novo amor da vida inteira e no final de semana com mais um buraco na cabeça...

Tem aqueles que nunca aparecem mas te conhecem melhor do que ninguém... aqueles que Deus quis que tivessemos laços sangüíneos e por isso nos fez parentes...

Pode até não ter tudo isso de uma vez, afinal, quantos amigos você tem? (eu tô falando de amigos, amigos mesmo)... mas sempre tem algum...

Aos meus amigos... aqueles que recebem grande parte das minhas risadas, dos meus conselhos inuteis e do meu mal-humor desgraçado, eu tenho que agradecer, pois, quando minha vida não fazia mais sentido, foi com vocês que cai na estrada, quando perdi as forças foi em voces que me apoiei... e é por isso que eu digo:

"GALERA VOCÊS SÃO FODAA!"

E apesar dos pesares, o importante é o que importa... \o/

~if I fall back down~
Não encontro palavras hoje... tô sem sentido... tenho tanta coisa pra dizer, tantos comentários a fazer e nenhuma palavra pra expressar... então hoje, vai ser só isso!

Não quero fazer merda!

PS: Alguém já reparou em como uso a palavra NÃO?

Borrões

Na noite ainda espero
Com sentimentos confusos
Tatuagens borradas
E marcas doloridas
Pactos que queimam e doem
Agonias de alguem inconsciente
Irremediaveis certas coisas
Não deixam questões concretas
Só dúvidas
Incertezas...
A criatividade nublada
Não cria rimas, nem frequência
Nem uma ordem concreta
Segure coração
Aquilo que buscou
Longe não se vê
E agora?
Odeio subestimações...

Recentimente as aulas começaram... 3º ano, vestibular no final... e eu esperando alguma programação especial pra isso... rá... eu ri né... de novo...

Os professores já o tratam como se você não fosse conseguir. Como se por estudar na escola do Estado, você tivesse um câncer em estado terminal e não valesse a pena tentar te salvar...

Odeio subestimações...

Você pode até não acreditar que a pessoa consiga, mas não pode duvidar que ela possa. Por isso a trate como viva, não cuide de cadáveres...

É rídiculo... eu sinceramente não espero mais nada de nosso governo... se tivesse um pouco mais de visão com muito prazer mandaria nosso governador a merda com um belo "vai tomar no cú" alto e sonoro. Mas não tenho tanta voz assim --'

Porém espero dos professores... e eles sim se auto-subestimam...

Mas eu não vou fazer isso... quando ninguém acredita em você, tenha força e haja por si proprio...

Mas eu tenho quem acredite... segura... São Carlos, i'm comming!

~Runaway, runaway, I'll attack~

Ponto Final

No fundo eu sei que não é você
Sei que não será nós dois pra sempre
E espero por isso
Anseio por aquilo que não chega
É triste afirmar que já não é igual
Que já não somos os mesmos
E que mesmo os tempos mudaram
Talvez um vazio nos espere,
Ou algo que não seja tudo
Mas no nosso tudo o nada se espalha
Vida cruzadas já não seguem mais a mesma linha
Se foram unidas, o momento passou
E agora talvez doa... mas toda dor passa
Toda ferida fecha, se não fecha, amputa
E talvez seja assim... talvez tenhamos que arrancar aquele pedaço
Que cada um ocupou no coração do outro...
E assim tentar seguir
Não espero sorrisos
Talvez lágrimas brotem em meus olhos no Adeus!
Mas porque adiar algo inevitável...
Palavras diminuem o que sentimos --

~I know in my heart, is not you~

Tão raro!

Foi na madrugada
No silêncio e na penumbra, que começou
Por que's ou o que's já não interessam mais...
Olhares trocados
Palavras jamais ditas pronunciadas
E tudo num curto espaço de tempo.
As marcas que ficaram,
Gravadas, tatuadas em lugares inalcançáveis
E a distância, triste, infeliz
Separando tudo isso!
O destino quis assim
O acaso tratou de correr atrás
E a vida cedeu... e ainda cede.
Um coração tocado jamais é o mesmo
E explicações agora são inutéis.
Cante e escreva,
Pois eu espero... aqui!

-Look in my eyes, you killing me, killing me...
Só pra constar... não estou me abrindo nas postagens "[sem nome]"... elas são como uma história, um conto ou seja lá o que for... não sou eu! Não sou um possuído, nem um "summoner", nem nada... aquilo tudo é Phillip e só!

Então não se assuste!

[sem nome] (pt. 4)

Cansei de falar sobre a escuridão que me cerca...
Falarei de meu passado,
Para me tentar manter sano
(sano é uma palavra tão vaga)
Já fui criança
E assim como tu já precisei de cuidados
(como precisas agora)
Tive meus complexos, ideias
E tolices
Busquei a força no profundo
Quando o ódio se apoderou de minh'alma
(um homem com a casa em chamas não ajuda no incêndio do vizinho -longa lição)
E me tornei forte,
Forte e obscuro, você não faz idéia!
Ou, depois de tanto desespero faça...
Em latim disse palavras de conjugação
Na minha língua dei gritos de dor
E em minha alma esgotada esperei pelo fim
(que não o veio, pois)
Agora a voz completa meus pensamentos
Qual voz?
Estou cansado da escuridão... cansado dos inimigos invisivéis
Não vou mais ficar esperando
Bardos cantariam minah luta se ainda existissem
Corram enquanto podem sombras
Pois cansei...
Acho que fiz de tudo isso uma observação
A história começará em breve...

/pqnemtudonosédito

Fizeram a gente acreditar que amor mesmo,
amor pra valer, só acontece uma vez,
geralmente antes dos 30 anos.
Não contaram pra nós que amor não é acionado,
nem chega com hora marcada.
Fizeram a gente acreditar que cada um de nós
é a metade de uma laranja, e que a vida só ganha sentido
quando encontramos a outra metade.
Não contaram que já nascemos inteiros,
que ninguém em nossa vida merece
carregar nas costas a responsabilidade
de completar o que nos falta:
a gente cresce através da gente mesmo.
Se estivermos em boa companhia, é só mais agradável.
Fizeram a gente acreditar numa fórmula chamada
"dois em um": duas pessoas pensando igual, agindo igual,
que era isso que funcionava.
Não nos contaram que isso tem nome: anulação.
Que só sendo indivíduos com personalidade própria
é que poderemos ter uma relação saudável.
Fizeram a gente acreditar que casamento é obrigatório
e que desejos fora de hora devem ser reprimidos.
Fizeram a gente acreditar que os bonitos e magros
são mais amados, que os que transam pouco são caretas,
que os que transam muito não são confiáveis,
e que sempre haverá um chinelo velho para um pé torto.
Só não disseram que existe
muito mais cabeça torta do que pé torto.
Fizeram a gente acreditar que só há uma fórmula de ser feliz,
a mesma para todos, e os que escapam dela
estão condenados à marginalidade.
Não nos contaram que estas fórmulas dão errado,
frustram as pessoas, são alienantes,
e que podemos tentar outras alternativas.
Ah, também não contaram que ninguém
vai contar isso tudo pra gente.
Cada um vai ter que descobrir sozinho.
E aí, quando você estiver
muito apaixonado por você mesmo,
vai poder ser muito feliz
e se apaixonar por alguém"
(John Lennon)

Então não ouse dizer que não teve escolha, ou que só fez o que tinha que fazer... viva, como se cada dia fosse seu último, e mesmo que isso não funcione sempre, tente! A vida é mais do que a monotonia do dia-a-dia, e por mais fútil e hipócrita que isso pareça, um dia de sol é sempre mais lindo.

Corra, cante e dê risada. Plante sua árvore e escreva seu livro. Você só tem o agora. Só o agora!

[sem nome] (pt.3)

Algum dia me arrisco a falar da minha história
Falo dos lugares que passei
Das pessoas que vi
Das pontes em que pisei
Dos corações que quebrei
Das almas que comi (talvez?)
Dos corpos em que trombei.
Ou não... confessar pecados não é meu forte
O corte que algum perseguidor me fez não para de sangrar
Insiste em manchar o breu de vermelho
A escuridão como percebe-se também se mantém forte
As vozes, os toques e os berros também
Sinto minha alma sendo sugada... aspirada
Minha raiva inflama
Me queima, se transporta para meus olhos
A se tu soubesses do prazer de odiar
Odiaria tanto quanto eu
Tanto, mais tanto
Que se tornaria meu eu mais novo
Quando comecei a cuidar de coisas que não queriam ser cuidadas
Quando comecei a cair em sombras pegajosas
Quando comecei a invocar demônios que insistem em me atormentar
Mas como desculpa usei o ódio...
A raiva é um sentimento puro... tão puro quanto o amor
Mas o ódio não, o ódio é traiçoeiro, perigoso
Ele substrai de você
E não pede por isso
Desperta em você a crueldade, a coragem para fazer o que não quer
(ou o que quer)
Então você se depara com uma "salvação" (tentação)
E vê que é muito simples se entregar, muito simples curar o ódio
Então canta, chama e clama
(atenda, atenda, amém, amém)
...
Aos poucos me entrego a devaneios mais profundos
Me revelo a você
Alma pura e ingênua (rio na tua cara)
Não é o que sou... me perdi de meu corpo
Não, estou vivo!
Talvez.

[sem nome] (pt.2)

Se o som é estranho e vazio
Há muito já estou em devaneios
Um homem planta o que pode
E cuida do que plantou
Frases de velhos autores
Frases que são berradas
Não conseguirei cuidar de minhas plantações
Não também que tenha plantado muito
Quando a morte vier cobrar minhas dívidas
Vier conferir meu nome em seu caderno
Minhas plantações já estarão secas e ressecas
As poesias já serão inutéis e palavras bonitas não irão adoçar a dor
E que dor!
Meus ouvidos já quase adormecidos, não suporto mais os berros
Calem-se, calem-se
Malditas vozes
Demônios paradisíacos que teimam em não me atingir
Ou me atingem com loucura
Me sinto fraco... lutando contra as antigas ameaças invisíveis
E como obrigação te levo a curiosidade
Quem sou? Onde estou? Pelo que sofro e com o que luto?
Perguntas e mais perguntas
Se Philip me chamo... já não interessa
Mas se preferes assim, que assim o seja
A escuridão não amansou
Fui jogado em um poço e as sombras me tocam
Se tivesses uma visão um pouco mais apocalíptica
Acompanharia minha rispidez
Veria a mão em meu ombro
Veria o dono da mão, coberto de treva
E cheio de olhares passivos
Ficaria assustado
Ah, sim ficaria.
Se agora se pergunta se estou morto
Afirmo a você: mais vivo não poderia estar!
Decidiram agora por dilacerar minha carne
Algum de meus inimigos acaba de me sangra no braço
Um corte, fino
Não muito profundo
Mas suficiente para sangrar e causar alguma dor
Não sei porque continuo falando
Tentando te levar a minha loucura
Assumo personagens em que você acreditou
Aqui nesta sombra estou em qualquer lugar
Estou ao teu lado e ouço seu grito
Toco em sua face, tento a sua carne
Você já não me acha mais tão vítima, acha?
Me deixei levar
Perdoe-me
Quem sabe quando "souberdes" de minha história...
Algum dia, algum dia

PS: Quem sabe isso não vire um conto.

[sem nome]

Já é noite.

As luzes se apagaram, estou sozinho na escuridão.

Não tenho medo, mas não me sinto seguro

As sombras por todos os lados me agridem de certa forma

Atingem meu âmago

O que eu fiz pra merecer?

Talvez a culpa, o remorso

Talvez todas as coisas passadas

Todos meus pecados

Todos.

E eu aqui na escuridão

Não reconheço meu lugar... não vejo estrelas

A crueldade profana o solo escuro

Mas que solo?

Nem mesmo esse posso ver...

Ouço passos, vozes

Sou guiado, inconscientemente por caminhos que não quero percorrer

Como se uma mão invisivel tocasse meu ombro

Como se um amigo oculto me dissesse "Faça"

O sol teima em não raiar

Passo horas, horas, e mais horas

E nada de luz... sou cego... já não sei mais

Os monstros se aproximam de mim

As coisas da qual eu fugi enquanto havia luz, enquanto havia algo

Todos mortos

"Você fez isso"

"Você condenou"

"Você julgou e matou"

Os mortos deveriam continuar mortos

Deveriam esperar do outro lado do véu

Amargando tudo aquilo

Enquanto você tentava consertar em vida

Acreditando numa esperança inútil

Numa fagulha de luz que não surge.

Porque aqui no escuro não há ninguém para segurar minhas mãos?!

Para me dizer o que fazer!

Sò as vozes que gritam em desespero

Berram e imploram por ajuda

Almas atormentadas, e que agora me atormentam

Se isso for o inferno então deve ser só o começo

Enquanto me afundo no limbo e perco minha sanidade

Sanidade? Como posso tocar nisso agora

Estou na escuridão, ouvindo passos, vozes e berros

Pedindo ajuda a mãos invisíveis,

Demônios sedentos pela minha alma

E eu ainda me penso como sano

Sou obrigado a gargalhar

E na escuridão o som é vazio...

Estranho.


[continua...]


Volta às aulas...

Hoje começa tudo de novo... aulas, discussões, conversas, rolos e zonas em sala de aula...



Dessa vez vai ser tudo pela última vez... a última volta as aulas como "criança", a última vez que entro no colégio e sinto aquele cheiro de "escola nova", a última vez que conto as histórias bobas de férias mais bobas ainda praquelas pessoas que me ajudaram a crescer...



Tá, isso é um pouco de injustiça e generalismo. É fácil ignorar o resto que vira... mas não vou mais falar disso... as lágrima que eram necessárias já foram derramadas, rá!

E realmente começou. Tudo e nada novo... as mesmas pessoas, com mesmas histórias, mas dessa vez o clima tava imposto... não é pra sempre, nada o é!

1º dia é de morrer, quase sempre! Mas depos melhora, espero.

--'
As vezes acho que minha vida é uma piada... só um joguinho de situações no maravilhoso quebra-cabeça que conhecemos por mundo... sem uma peça um quebra-cabeça não é completo, então estamos todos lá... todos presentes... assim que uma acha seu local correspondente, surge mais umas pra ajudarem a se completar esse mega tabuleiro... mas isso é uma idéia muito vaga... muito distante...

Estou falando mais uma vez de contrastes, porque piadas são feitas de contrastes, de situações exageradas, de coisas anormais... e acreditem minha vida é exagerada e anormal... não, dessa vez não estou reclamando, tampouco desabafando... estou só escrevendo [ás vezes é bom]... faz um tempo que não tenho tsunamis e incinerações, há um tempo as coisas estão se acumulando... não posso dizer exatamente quando tudo isso vai explodir de novo e vai me obrigar a gastar as teclas do meu teclado e cliques e banda e etc, me fazendo escrever aqui... as mesmas coisas, os mesmos parenteses...

E tudo isso é uma grande piada... gosto de piadas, se bem contadas pode me fazer rir por horar, e me fazer rir de novo sempre que me lembrar.

Minha vida não é assim tão bem contada e às vezes segue para lados que não são os que eu optei!

Mas seguimos ainda assim... como sempre faço escrevi muito e não disse nada e pra ajudar comecei num assunto e acabei em outro... isso é muito normal!

Deus, o que faço... cursinho+escola+trabalho. cursinho+escola. escola+estudoemcasa...

Porra tô fudidaço final de ano... nem quero pensar...
Tava lendo no blog da Ka um texto que não sei se subliminar ou diretamente fala do poder criativo que a dor nos trás... fui obrigado a concordar... não produzimos nada, se não somos tomados de dor... seja para falar do grande amor, da grande paixão... a dor se torna extremamente necessária... mesmo que traduzida em euforia... ah sim, euforia, alegria, também doem, machucam de tão grandes as vezes... porém, masi do que dor a criação necessita de sentidos e sentimentos... não cabemos num imenso vazio, mas nos encaixamos em algo plenamente cheio... nos acostumamos com as alterações!

Alterações são tão constantes... e ainda assim surpreendem... falamos a todo tempo de mudanças, mas quando elas acontecem estamos em choque, travados, sem reação... bléé

Me sinto como uma peça de xadrez num jogo marcado... mas como toda peça dependo do movimento alheio... quem movimenta... isso não sei!

As palavras sempre me engolem quando me disponho a escrever, sempre ficam ou muito maiores do que eu quero que sejam, ou muito menores do que eu sinto... peças... aí acabo me perdendo. Meu pensamento vai à lama e a linha que seguia é cortada sem dó alguma. Então tudo fica muito vago, logo encontro milhares de linha em um nó tamanho que, Deus, como eu me entendo nisso tudo? E percebo que não me entendo, só me aturo.

E acabei mudando de pensamento de novo... normal.

Às vezes a idéia de me aturar me atrai mais do que a de me entender... não sou um mapa, não tenho um norte, não sou "intendível"... então nem tente você também... problemas e problemas, enterrados, resolvidos e marcados... aí vem.

Tõ indo nessa... té mais!

Ká, não tô conseguindo comentar no seu blog... não sei o que se passa --'
Eu não sou um matador... na verdade, não consigo nem parecer um monstro... não tenho uma carinha fofa, que convence qualquer pessoa... não teno uma linha continua de pensamento... tenho varias que se chocam e criam novas, fazendo uma zona, uma sopa de letrinhas na minha cabeça... quando imersa em alcool são quase nulas... quando afogadas em silêncio são complexas, profundas, rápidas e inteiras... quando separadas não são nadas... é foda pensar em confissões de adolescentes... porque a merda da adolescencia torna qualquer produção vazia e sem sentido... somente confusão... sou um amontoado de palavras bonitas e frases feitas que não dizem nada, querendo dizer muito... confundo a cabeça de quem tenta me entender... e me confundo quando tentam me perguntar... sou péssimo com as palavras e pior ainda com as conversas nas quais o assunto necessita das minhas respostas... câmeras não são muito legais comigo, nem fotos... linhas são tortas... o espaço em branco de uma folha de sulfite é infinito... reticências são extremamente necessárias... bagunça e risada também...

Tô tentando me divertir com tudo... até consigo, mas preciso de uma saída... sei que ela não vai ser a mais fácil... mas vai ter que acontecer... porque não é pra ser... e o que não é pra ser, nunca deveria nem começar... mas erramos e então temos que consertar...

Chega por hoje... o mar tá muito fundo pra se procurar tesouros escondidos!

"...we got everything you want..."

Sonhos e mudanças

É difícil aceitar que crescemos... díficil aceitar que de um momento pra outro é você por você... sem interrupções de ninguém... se vira querido, é hora do show. Se assumir como adulto, ou como tentativa de um é difícil... Dói. E muito... é complicado de explicar!

De repente você percebe que tudo tá mudando, que nada vai ficar intacto... assuma responsabilidades, haja por si próprio... nunca vou conseguir transparecer o que tô sentindo agora...

A vida está na tentativa... na tentativa de correr atrás dos meus sonhos vou ter que deixar praticamente minha vida pra trás... deixar amigos, pessoas, e outras tantas coisas... coisas que me renderam lágrimas, suor e sorrisos... que me fizeram gargalhar...

De repente você se vê sufocado... você percebe a pressão sobre suas costas... e vê que é só uma formiguinha, e que até segura todo esse peso, mas precisa encontrar força e vontade pra isso...

Não consigo não me emocionar quando penso no futuro, quando penso no final desse ano... quais decepções ele me trará? E quais alegrias?

Espero sinceramente que daqui algum tempo eu possa olhar e dizer "Como fui idiota!"... mas agora eu não consigo... eu não posso... preciso encarar de frente as pedras arremessadas... acordar...

Já não sou mais o menino da 4ª série, querido da professora... o melhor aluno da sala morreu... restou o futuro adulto... futuro cidadão... futura porra nenhuma... ou futuro alguém...

"But my dreams, they aren't empty"

O tapa doeu vida, mas acordou... pessoas nascem talvez designadas a ser o que são... mas se transformar nisso, é muito caustificante!

MALDIÇÃO!

As vezes eu queria voltar... rever os erros e poder dizer que fui eu quem escolheu errado... mas não é possível... arcamos com as consequências... tá doendo, doendo muito...

Eu podia escrever muito mais... porém mais uma vez engoli as palavras... reprimi as lágrimas... odeio ter que ser fraco... odeio... mas a parte de mim que é só uma criança amedrontada diante da escuridão que é o futuro tá pedindo por socorro... e não pára!
Já fiz cosquinha na minha irmã pra ela parar de
chorar, já me queimei brincando com vela.
Eu já fiz bola de chiclete e melequei todo o rosto,
já conversei com o espelho, e até já brinquei de ser
bruxo.
Já quis ser astronauta, violonista, mágico, caçador
e trapezista.
Já me escondi atrás da cortina e esqueci os pés pra
fora.
Já passei trote por telefone.
Já tomei banho de chuva e acabei me viciando.
Já roubei beijo. Já confundi Sentimentos.
Peguei atalho errado e continuo andando pelo
desconhecido.
Já raspei o fundo da panela de arroz carreteiro, já
me cortei fazendo a barba apressado, já chorei
ouvindo música no ônibus.
Já tentei esquecer algumas pessoas, mas descobri que
essas são as mais difíceis de esquecer.
Já subi escondido no telhado pra tentar pegar
estrelas, já subi em árvore pra roubar fruta, já caí
da escada de bunda.
Já fiz juras eternas, já escrevi no muro da escola,
já chorei sentado no chão do banheiro, já fugi de
casa pra sempre, e voltei no outro instante.
Já corri pra não deixar alguém chorando, já fiquei
sozinho no meio de mil pessoas sentindo falta de uma
só.
Já vi pôr-do-sol cor-de-rosa e alaranjado, já me
joguei na piscina sem vontade de voltar, já bebi
uísque até sentir dormentes os meus lábios,
Já olhei a cidade de cima e mesmo assim não
encontrei meu lugar.
Já senti medo do escuro, já tremi de nervoso, já
quase morri de amor, mas renasci novamente pra ver o
sorriso de alguém especial.
Já acordei no meio da noite e fiquei com medo de
levantar.
Já apostei em correr descalço na rua, já gritei de
felicidade, já roubei rosas num enorme jardim.
Já me apaixonei e achei que era para sempre, mas
sempre era um 'para sempre' pela metade.
Já deitei na grama de madrugada e vi a Lua virar Sol,
Já chorei por ver amigos partindo, mas descobri que
logo chegam novos, e a vida é mesmo um ir e vir sem
razão.
Foram tantas coisas feitas, momentos fotografados
pelas lentes da emoção, guardados num baú, chamado
coração.
E agora um formulário me interroga, me encosta na
parede e grita: 'Qual sua experiência?'.
Essa pergunta ecoa no meu cérebro:
experiência...experiência...Será que ser 'plantador
de sorrisos' é uma boa experiência?
Sonhos!!! Talvez eles não saibam ainda colher
sonhos!
Agora gostaria de indagar uma pequena coisa para
quem formulou esta pergunta:
Experiência? Quem a tem, se a todo o momento tudo se
renova?'.


Não, o texto não é meu... recebi por e-mail. É incrível, mas sem perceber fazemos muito. Somos muito... achei que eu fosse o único a chorar no ônibus com uma música que não remetia a nada, mas dizia muito. Achei que eu fosse o único q ficar com os lábios dormentes quando bebia. Achei que eu era o único que não achava o seu lugar, que precisava de uma pessoa em um milhão!

Achei que eu era único!

Acho que com o tempo nos acostumamos com o fato de que tudo é igual, é tudo monocromático!

Triste, muito triste isso!

"I wish i special... so fucking special"
Sim, acho que estou indo a loucura... me afogando nos meus próprios tsunamis... isso é difícil... se imaginar realmente louco é engraçado... mesmo porque qual espécie de louco se admite louco??

Não conheço ninguém... isso é a única coisa que me convence da minha normalidade...

Tibo, foram 18 anos de "compania". Apesar de todo mal humor você sempre tava lá, olhando meu berço... nossa casa... vou sentir saudades...

Jogo de erros... tá sendo assim. Não sei se eu estou paranoico, ou que diabos está acontecendo, mas o fato é que coisas coincidentes demais estão acontecendo... às vezes acho que estou ficando louco, dando atenção aos detalhes... mas é coincidência demais. Erros demais... Não vou conseguir explicar minha teoria... mas eu posso sentir, sei que posso... e não é bom o que eu tô sentindo... é como se algo estivesse crescendo, estivesse chegando...

Ok, vão me dizer que estou sensibilizado, que meu cachorro acabou de morrer e etc... mas alguém pode me dizer porque eu tava chorando no dia antes dele morrer??? Porque eu tava sentindo a maldita presença... isso tá ficando interno demais!

Tive um pesadelo, aliás o primeiro há uns 6-8 anos acredito eu... e sinceramente foi apavorante... não me lembro muito bem de como foi o pesadelo antes desse, o de 6-8 anos atrás... sei que quando acordei haviam olhos por todo lado... me levantei da cama, fui até a porta do quarto dos meus pais... chamei meu pai e nesse momento vi algo embaixo da cama... foi quando meu cachorro saiu latindo... de tão desesperado que fiquei, praticamente entrei em choque... gritei, e gritei muito, praticamente implorando pra que alguém ascendesse a luz... foi quando meu pai me carregou... acho que só parei de chorar quando finalmente dormi... essa é uma das lembranças que eu não consigo incendiar... por mais que eu tente esquecer, é sempre muito nítido quando eu tento lembrar...

Ontem foi diferente... me deitei e logo dormi... não lembro se sonhei, lembro só de alguns trechos do pesadelo... eu correndo (aquela corrida de sonho, onde você tenta correr, mas o seu corpo inerte na cama não deixa), alguém me perseguindo, todo de preto... e depois disso lembro do meu desespero, da minha urgência em pedir socorro... foi quando venci o maldito véu do sono e consegui, meio que sonhando, meio que dormindo gritar pelo meu pai (mais uma vez)... dessa vez ele não veio me carregar. Aliás, dessa vez eu provavelmente nem esperava por isso... eu estava em pânico... acendi a luz... e sim, eu havia acordado agora... olhei ao meu redor e por mais que eu não visse nada... sabia que tinha alguma coisa me vendo... e isso sabia que notava sua presença... meu medo era tamanho que tive que me obrigar a dormir... já não sou mais uma criança... aquilo me consumiu... não tive uma boa noite de sono... a presença teimava em retornar... e por mais que eu lutasse, parecia que algo invadia meus sonhos...

Acordei de manhã muito pior do que dormi... não havia mais presença nenhuma... e sinceramente espero que não haja mais... as coisas... as vozes...

É incrível enfrentar os fatos e ver o quanto surreais são... quanto de imaginação eu deixei fluir pra ligar tudo isso? Será que realmente precisei dela?

Não sei... tô muito, muito confuso... e isso me assusta... não posso acreditar em coincidências... tudo isso não pode ser coincidencia... o que esta vindo?
Porque as pessoas insistem em ser mesquinhas, em complicar tudo... às vezes procuramos respostas simples, como sim/não, ok e etc... mas as pessoas insistem em querer te por no seu lugar, insistem em fazer piada dos seus sonhos...

Malditas macacas dessa vez... não sou tão dependente de vocês! Estúpidamente...

É brincadeira a quantidade de merda que sou obrigado a ver e escutar... o mais incrível é que depois eu sou mal humorado... tenho que chingar, chingar muito... hora de todo mundo se foder...

AAAAAAAAAA

Que inferno --'

Vezes um milhão!!!

Quer saber mesmo, já não tô nem sendo mais poético, tô só escrevendo... escrevendo e escrevendo, tentando não sucumbir a um tsunami... masi um deles ¬¬'

AAAAAAAAAA

Mais uma vez.

Vou arrumar meu caminho... e logo! Depois conto como ri da cara de besta de algumas pessoas...

Deus me perdoe... mais uma vez!
A vida é foda... quando menos se espera levamos mais um golpe, o que nos tenta pro em KO... o mais engraçado é que dificilmente isso acontece... porque além de tudo ela é cruel... muito cruel... nos deixa acordado... pra ver tudo cair... tudo ruir... besta mesmo.

Agora ela tem a nova. Quer de mim, algo que eu não posso deixar ir... não posso soltar. Longa história!

Mas enfim, não vou falar sobre isso... mais uma vez não tenho forças pra encarar, nem vontade. Sou um fraco...

Quando me pego pensando vejo o quanto é difícil viver, o quanto é complicado. É nó atrás de nó. Confusão em cima de caos...

A morte sim é fácil, é doce... afinal, ela é a única coisa realmente egoísta da qual podemos ter conta. Depois dela, o resto é o que sobrou. Você não tem mais que ligar... feliz quem sabe?!

No entanto, a morte nos apavora. Ninguém quer ceder a talvez a última grande fraqueza do ser humano. NINGUÉM. Querendo ou não, todo mundo, lá no fundo, tem o EGO bem grande e acha que isso é uma derrota... e mais uma vez, quem sabe?!

Fujamos todos para o desconhecido... vamos nos encontrar no caos...

--'

Novo Layout / Fogo

Mudei o layout... agora acho que ele me ajude a refrescar minha cabeça agonizante... é complicado dizer o que sinto agora (há dois anos atrás eu poderia escrever uns 5 posts por dia) pois parece que estou vazio... em meus grandes momentos de incendio queimo tudo, tudo mesmo, e esqueço dos malditos sentimentos que deveriam ficar...

Incinero amores, amizades, dores, saudades, tudo... por um único momento de raiva. Isso me torna um monstro, que tenta ser humano (contradição tão difundida na literatura barata ou clássica e ao mesmo tempo tão real)...

Quando em fogo, faço uma limpeza cega em mim... tão forte mas tão forte, que é capaz de apagar o próprio momento de ira e cólera. Depois chamam isso de bloqueio mental. Mas lá no fundo eu sei que não bloqueei nada... sei que a verdade é que na minha covardia desapareci com tudo que me afligiu... só pra poder erguer a cabeça de novo... só pra não deixar as lágrimas rolarem...

O perigo de realizar tamanhas "limpezas" (incinerações) é que uma hora você se queima (sempre) e as cicatrizes ficam, independente do quanto mais você possa queimar.

É realmente complicado!

Té más...

Ótica mental cheia de hortelã!

Café forte e sem açúcar!

Chá mental...