Mentaótico

Ótica mental cheia de hortelã!

Sentia saudades de um tempo em que cabia num colo. Tempo em que podia se ajeitar e dormir em paz. Preso numa casca maior, ainda sente-se como algo menor. Teme pelo que venha a ser. Se sente sozinho num mundo onde todo mundo é assim, sozinho também. Despreparado, de olhos fechados pra multidão, não quer olhar pro cinza que o rodeia. 


Embaixo do edredon, não quer sair. Acorda para outro dia, no espelho o rosto inchado pelo sono que não quer deixar. A vontade de não acordar. De já nem se mexer. Veste-se para o tempo que venta em frio inesperado. Na rua, o sol esquenta o corpo que teima em tremer, teima em ser frio. Não há sol naquele escuro. 

Deixa que o dia passe distribuindo sorrisos e grosserias, elogios e ironias. Casca arrastada num esforço de má vontade. Uma hora vai passar. 

Ele? Segue.

Sentia saudades de um tempo em que cabia num colo. Tempo em que podia se ajeitar e dormir em paz. Preso numa casca maior, ainda sente-se como algo menor. Teme pelo que venha a ser. Se sente sozinho num mundo onde todo mundo é assim, sozinho também. Despreparado, de olhos fechados pra multidão, não quer olhar pro cinza que o rodeia. 

Embaixo do edredon, não quer sair. Acorda para outro dia, no espelho o rosto inchado pelo sono que não quer deixar. A vontade de não acordar. De já nem se mexer. Veste-se para o tempo que venta em frio inesperado. Na rua, o sol esquenta o corpo que teima em tremer, teima em ser frio. Não há sol naquele escuro. 

Deixa que o dia passe distribuindo sorrisos e grosserias, elogios e ironias. Casca arrastada num esforço de má vontade. Uma hora vai passar. 

Ele? Segue.

Ótica mental cheia de hortelã!

Café forte e sem açúcar!