Mentaótico

Ótica mental cheia de hortelã!

16
de

O amor é perigoso.
Pode parecer veneno.
Montanhas inatingíveis
Que se movem ao profeta
Insetos esdrúxulos
De bizarra forma,
Que mordem.
Ah, doi. Doi muito!
Não há pena,
E talvez nem mesmo sofriemento
A euforia corrói suas véias
Elas se dilatam
A excitação queima
E você se pergunta:
Por que?
Porque sim.
Não há motivo.
Assim como não há vontade.
Ser pela simples palavra
Pela simples possibilidade de existir.
Deixe queimar enquanto você vive,
E talvez você nunca morra!

14
de

Vou me matar
Depois conto como foi.
Vou destruir minha inexistência
Vou construir a decadência
Vingar-me de quem já pereceu
Beijar a alma de quem não morreu
Porque assim sou eu.
Consumista
De sonhos, de palavras.
Equilibrista
Numa corda desvairada.
E faces inconscientes vão me dizer
NÃO
E responderei que já é tarde.
Porque sou o mesmo idiota
Que se matou
E se odiou por alguém
E quando recebeu o troco
Percebeu que já não tinha porque lutar
Então desistiu.
E se estuprou. Se degradou!
A morte foi mais fácil.

14
de

Só espero não machucar. Espero não espetar espinhos em superfícies planas. Nem fazer promessas que eu não possa cumprir. Sempre falo as mesmas coisas.

E nunca digo elas. Porque nunca assumo. Nunca.

13
de

Volto pra dizer que talvez não fique.

Talvez não fique mais em paz. Talvez não me mude. Talvez não alcance.

Aprendi que o desespero da confusão é criar pela agonia de não conseguir. Juntar coisas sem sentido, que nunca deveriam existir juntas e tentar organizá-las.

Mas não se organiza idéias incompletas, nem se completa vidas que não acabaram. Porque viver talvez seja isso, juntar peças. Peças vazias , escuras, ou queimadas por receberem luz demais.

E morrer de repente é a grande solução. É a figurinha chave.

-o poeta se desespera por não saber poetar-

PORQUE EU SOU UM IDIOTA DE QUALQUER MANEIRA!

E se parece ser diferente, é só porque em uma das peças aprendi a disfarçar...

O amor é perigoso.
Pode parecer veneno.
Montanhas inatingíveis
Que se movem ao profeta
Insetos esdrúxulos
De bizarra forma,
Que mordem.
Ah, doi. Doi muito!
Não há pena,
E talvez nem mesmo sofriemento
A euforia corrói suas véias
Elas se dilatam
A excitação queima
E você se pergunta:
Por que?
Porque sim.
Não há motivo.
Assim como não há vontade.
Ser pela simples palavra
Pela simples possibilidade de existir.
Deixe queimar enquanto você vive,
E talvez você nunca morra!
Vou me matar
Depois conto como foi.
Vou destruir minha inexistência
Vou construir a decadência
Vingar-me de quem já pereceu
Beijar a alma de quem não morreu
Porque assim sou eu.
Consumista
De sonhos, de palavras.
Equilibrista
Numa corda desvairada.
E faces inconscientes vão me dizer
NÃO
E responderei que já é tarde.
Porque sou o mesmo idiota
Que se matou
E se odiou por alguém
E quando recebeu o troco
Percebeu que já não tinha porque lutar
Então desistiu.
E se estuprou. Se degradou!
A morte foi mais fácil.
Só espero não machucar. Espero não espetar espinhos em superfícies planas. Nem fazer promessas que eu não possa cumprir. Sempre falo as mesmas coisas.

E nunca digo elas. Porque nunca assumo. Nunca.
Volto pra dizer que talvez não fique.

Talvez não fique mais em paz. Talvez não me mude. Talvez não alcance.

Aprendi que o desespero da confusão é criar pela agonia de não conseguir. Juntar coisas sem sentido, que nunca deveriam existir juntas e tentar organizá-las.

Mas não se organiza idéias incompletas, nem se completa vidas que não acabaram. Porque viver talvez seja isso, juntar peças. Peças vazias , escuras, ou queimadas por receberem luz demais.

E morrer de repente é a grande solução. É a figurinha chave.

-o poeta se desespera por não saber poetar-

PORQUE EU SOU UM IDIOTA DE QUALQUER MANEIRA!

E se parece ser diferente, é só porque em uma das peças aprendi a disfarçar...

Ótica mental cheia de hortelã!

Café forte e sem açúcar!