Mentaótico

Ótica mental cheia de hortelã!

É, eu não sei amar. Mas não é um saber qualquer, inconstante. É um não-saber por não querer. É uma falta de paciência e uma falta de coragem absurda. E falta de coragem é medo. Mas é bem assim mesmo, tenho medo de amar. E isso é sinceridade. Podia falar que amei tantas mais que não conseguiria listá-las. Podia falar que amo meus cachorros e minha mãe, mas esses amores são tão profundos em você, que deles a superfície é lisa e fácil de cuidar. Mas tenho medo de amores aleatórios. E o medo não me deixa aprender as coisas que na verdade nem são aprendíveis. São viviveis. Não há teoria que te diga o que vai ser. E eu acho que é essa falta de saber o que vai ser que me impede de tentar descobrir. Ou melhor, que me impede de me entregar aquilo que sinto. Não que eu sinta coisas inexplicáveis, inabaláveis, arrebatadoras e destruídoras. Mas apesar de todo o gelo que guardei pra me manter frio, eu sinto. E não saber o que fazer com isso não é uma dor. Mas é uma farpa no meio dos pensamentos. E farpas incomodam, inflamam, podem causar gangrena e acabam necessitando de amputação. Então, eu imploro. O ser mais arrogante, mais chato, mais egoísta e menos preocupado do mundo, abaixa a cabeça e implora: me ajuda a descobrir o que fazer com isso, porque sem você não há razão pra mim tentar aprender e nem motivos para continuar sóbrio. Tenta me ensinar.

1 comentários:

*-*

como disse, me identifico demais!
cada palavra poderia sair de mim, com toda sinceridade de que tb sou assim... =/


"Como é estranha a vida! O ser humano se apressa em afugentar o próprio destino que tenciona atrair" - Lolita, Vladimir Nabokov

É, eu não sei amar. Mas não é um saber qualquer, inconstante. É um não-saber por não querer. É uma falta de paciência e uma falta de coragem absurda. E falta de coragem é medo. Mas é bem assim mesmo, tenho medo de amar. E isso é sinceridade. Podia falar que amei tantas mais que não conseguiria listá-las. Podia falar que amo meus cachorros e minha mãe, mas esses amores são tão profundos em você, que deles a superfície é lisa e fácil de cuidar. Mas tenho medo de amores aleatórios. E o medo não me deixa aprender as coisas que na verdade nem são aprendíveis. São viviveis. Não há teoria que te diga o que vai ser. E eu acho que é essa falta de saber o que vai ser que me impede de tentar descobrir. Ou melhor, que me impede de me entregar aquilo que sinto. Não que eu sinta coisas inexplicáveis, inabaláveis, arrebatadoras e destruídoras. Mas apesar de todo o gelo que guardei pra me manter frio, eu sinto. E não saber o que fazer com isso não é uma dor. Mas é uma farpa no meio dos pensamentos. E farpas incomodam, inflamam, podem causar gangrena e acabam necessitando de amputação. Então, eu imploro. O ser mais arrogante, mais chato, mais egoísta e menos preocupado do mundo, abaixa a cabeça e implora: me ajuda a descobrir o que fazer com isso, porque sem você não há razão pra mim tentar aprender e nem motivos para continuar sóbrio. Tenta me ensinar.

1 comentários:

Rosana disse...

*-*

como disse, me identifico demais!
cada palavra poderia sair de mim, com toda sinceridade de que tb sou assim... =/


"Como é estranha a vida! O ser humano se apressa em afugentar o próprio destino que tenciona atrair" - Lolita, Vladimir Nabokov

Ótica mental cheia de hortelã!

Café forte e sem açúcar!