Mentaótico

Ótica mental cheia de hortelã!

Era um desses dias que eu estava decidido a não falar sobre nós dois. Tinha dito que beberia e esqueceria de mim. Bebi e lembrei de você. O problema é que te amo e isso é realmente uma droga. Droga alucinógena, pesada, que queima minha garganta, destrói meus neurônios. Sou um viciado. E como todo viciado é no ódio que sinto por você que encontro forças pra sustentar tanto amor. Sinto uma tristeza se espalhando por mim, tomando conta dos meus sentidos. Maldita. Queria te cortar fora como um pedaço de unha, queria te amassar como amasso meus poemas de mal gosto, queria te apagar como apago meus rabiscos mal riscados no papel. Maldita de novo.


O entorpecimento logo passa, você é jogado na gostosa depressão de sentir a merda daquilo que fez. E sabe que vai procurar por aquilo de novo. Ah como quero me livrar de você. Ah como quero seguir. Maldita. Maldita, maldita, maldita. Estou cansado, sofrendo porque não sei o que fazer com nós dois. Pegue, leve essas lágrimas de um velho exausto que não aprendeu com a vida como agir. Acabarei confortando minha dor em seus abraços de novo. Secando o tormento no seu cabelo. Me decepcionarei de novo. Maldita.

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Era um desses dias que eu estava decidido a não falar sobre nós dois. Tinha dito que beberia e esqueceria de mim. Bebi e lembrei de você. O problema é que te amo e isso é realmente uma droga. Droga alucinógena, pesada, que queima minha garganta, destrói meus neurônios. Sou um viciado. E como todo viciado é no ódio que sinto por você que encontro forças pra sustentar tanto amor. Sinto uma tristeza se espalhando por mim, tomando conta dos meus sentidos. Maldita. Queria te cortar fora como um pedaço de unha, queria te amassar como amasso meus poemas de mal gosto, queria te apagar como apago meus rabiscos mal riscados no papel. Maldita de novo.

O entorpecimento logo passa, você é jogado na gostosa depressão de sentir a merda daquilo que fez. E sabe que vai procurar por aquilo de novo. Ah como quero me livrar de você. Ah como quero seguir. Maldita. Maldita, maldita, maldita. Estou cansado, sofrendo porque não sei o que fazer com nós dois. Pegue, leve essas lágrimas de um velho exausto que não aprendeu com a vida como agir. Acabarei confortando minha dor em seus abraços de novo. Secando o tormento no seu cabelo. Me decepcionarei de novo. Maldita.

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Ótica mental cheia de hortelã!

Café forte e sem açúcar!