Mentaótico

Ótica mental cheia de hortelã!

Algum dia me arrisco a falar da minha história
Falo dos lugares que passei
Das pessoas que vi
Das pontes em que pisei
Dos corações que quebrei
Das almas que comi (talvez?)
Dos corpos em que trombei.
Ou não... confessar pecados não é meu forte
O corte que algum perseguidor me fez não para de sangrar
Insiste em manchar o breu de vermelho
A escuridão como percebe-se também se mantém forte
As vozes, os toques e os berros também
Sinto minha alma sendo sugada... aspirada
Minha raiva inflama
Me queima, se transporta para meus olhos
A se tu soubesses do prazer de odiar
Odiaria tanto quanto eu
Tanto, mais tanto
Que se tornaria meu eu mais novo
Quando comecei a cuidar de coisas que não queriam ser cuidadas
Quando comecei a cair em sombras pegajosas
Quando comecei a invocar demônios que insistem em me atormentar
Mas como desculpa usei o ódio...
A raiva é um sentimento puro... tão puro quanto o amor
Mas o ódio não, o ódio é traiçoeiro, perigoso
Ele substrai de você
E não pede por isso
Desperta em você a crueldade, a coragem para fazer o que não quer
(ou o que quer)
Então você se depara com uma "salvação" (tentação)
E vê que é muito simples se entregar, muito simples curar o ódio
Então canta, chama e clama
(atenda, atenda, amém, amém)
...
Aos poucos me entrego a devaneios mais profundos
Me revelo a você
Alma pura e ingênua (rio na tua cara)
Não é o que sou... me perdi de meu corpo
Não, estou vivo!
Talvez.

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[sem nome] (pt.3)

Algum dia me arrisco a falar da minha história
Falo dos lugares que passei
Das pessoas que vi
Das pontes em que pisei
Dos corações que quebrei
Das almas que comi (talvez?)
Dos corpos em que trombei.
Ou não... confessar pecados não é meu forte
O corte que algum perseguidor me fez não para de sangrar
Insiste em manchar o breu de vermelho
A escuridão como percebe-se também se mantém forte
As vozes, os toques e os berros também
Sinto minha alma sendo sugada... aspirada
Minha raiva inflama
Me queima, se transporta para meus olhos
A se tu soubesses do prazer de odiar
Odiaria tanto quanto eu
Tanto, mais tanto
Que se tornaria meu eu mais novo
Quando comecei a cuidar de coisas que não queriam ser cuidadas
Quando comecei a cair em sombras pegajosas
Quando comecei a invocar demônios que insistem em me atormentar
Mas como desculpa usei o ódio...
A raiva é um sentimento puro... tão puro quanto o amor
Mas o ódio não, o ódio é traiçoeiro, perigoso
Ele substrai de você
E não pede por isso
Desperta em você a crueldade, a coragem para fazer o que não quer
(ou o que quer)
Então você se depara com uma "salvação" (tentação)
E vê que é muito simples se entregar, muito simples curar o ódio
Então canta, chama e clama
(atenda, atenda, amém, amém)
...
Aos poucos me entrego a devaneios mais profundos
Me revelo a você
Alma pura e ingênua (rio na tua cara)
Não é o que sou... me perdi de meu corpo
Não, estou vivo!
Talvez.

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Ótica mental cheia de hortelã!

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