Mentaótico

Ótica mental cheia de hortelã!

Se o som é estranho e vazio
Há muito já estou em devaneios
Um homem planta o que pode
E cuida do que plantou
Frases de velhos autores
Frases que são berradas
Não conseguirei cuidar de minhas plantações
Não também que tenha plantado muito
Quando a morte vier cobrar minhas dívidas
Vier conferir meu nome em seu caderno
Minhas plantações já estarão secas e ressecas
As poesias já serão inutéis e palavras bonitas não irão adoçar a dor
E que dor!
Meus ouvidos já quase adormecidos, não suporto mais os berros
Calem-se, calem-se
Malditas vozes
Demônios paradisíacos que teimam em não me atingir
Ou me atingem com loucura
Me sinto fraco... lutando contra as antigas ameaças invisíveis
E como obrigação te levo a curiosidade
Quem sou? Onde estou? Pelo que sofro e com o que luto?
Perguntas e mais perguntas
Se Philip me chamo... já não interessa
Mas se preferes assim, que assim o seja
A escuridão não amansou
Fui jogado em um poço e as sombras me tocam
Se tivesses uma visão um pouco mais apocalíptica
Acompanharia minha rispidez
Veria a mão em meu ombro
Veria o dono da mão, coberto de treva
E cheio de olhares passivos
Ficaria assustado
Ah, sim ficaria.
Se agora se pergunta se estou morto
Afirmo a você: mais vivo não poderia estar!
Decidiram agora por dilacerar minha carne
Algum de meus inimigos acaba de me sangra no braço
Um corte, fino
Não muito profundo
Mas suficiente para sangrar e causar alguma dor
Não sei porque continuo falando
Tentando te levar a minha loucura
Assumo personagens em que você acreditou
Aqui nesta sombra estou em qualquer lugar
Estou ao teu lado e ouço seu grito
Toco em sua face, tento a sua carne
Você já não me acha mais tão vítima, acha?
Me deixei levar
Perdoe-me
Quem sabe quando "souberdes" de minha história...
Algum dia, algum dia

PS: Quem sabe isso não vire um conto.

0 comentários:

[sem nome] (pt.2)

Se o som é estranho e vazio
Há muito já estou em devaneios
Um homem planta o que pode
E cuida do que plantou
Frases de velhos autores
Frases que são berradas
Não conseguirei cuidar de minhas plantações
Não também que tenha plantado muito
Quando a morte vier cobrar minhas dívidas
Vier conferir meu nome em seu caderno
Minhas plantações já estarão secas e ressecas
As poesias já serão inutéis e palavras bonitas não irão adoçar a dor
E que dor!
Meus ouvidos já quase adormecidos, não suporto mais os berros
Calem-se, calem-se
Malditas vozes
Demônios paradisíacos que teimam em não me atingir
Ou me atingem com loucura
Me sinto fraco... lutando contra as antigas ameaças invisíveis
E como obrigação te levo a curiosidade
Quem sou? Onde estou? Pelo que sofro e com o que luto?
Perguntas e mais perguntas
Se Philip me chamo... já não interessa
Mas se preferes assim, que assim o seja
A escuridão não amansou
Fui jogado em um poço e as sombras me tocam
Se tivesses uma visão um pouco mais apocalíptica
Acompanharia minha rispidez
Veria a mão em meu ombro
Veria o dono da mão, coberto de treva
E cheio de olhares passivos
Ficaria assustado
Ah, sim ficaria.
Se agora se pergunta se estou morto
Afirmo a você: mais vivo não poderia estar!
Decidiram agora por dilacerar minha carne
Algum de meus inimigos acaba de me sangra no braço
Um corte, fino
Não muito profundo
Mas suficiente para sangrar e causar alguma dor
Não sei porque continuo falando
Tentando te levar a minha loucura
Assumo personagens em que você acreditou
Aqui nesta sombra estou em qualquer lugar
Estou ao teu lado e ouço seu grito
Toco em sua face, tento a sua carne
Você já não me acha mais tão vítima, acha?
Me deixei levar
Perdoe-me
Quem sabe quando "souberdes" de minha história...
Algum dia, algum dia

PS: Quem sabe isso não vire um conto.

0 comentários:

Ótica mental cheia de hortelã!

Café forte e sem açúcar!