Mentaótico

Ótica mental cheia de hortelã!

Eu estava lá
Com meus cigarros e seus vinhos
Estava lá
Na minha calça rasgada,
Penteando meu cabelo mal cortado
Analisando minha barba mal-feita.

Jogado no sofá,
Lendo aquele que falava de nós
Deitado no chão,
Ouvindo os sons da casa vazia
Sentado na mesa,
Vendo cadernos com seu nome
Fotos coladas com fita.

Lá,
Sorrindo pro espelho
Me convencendo,
Me contendo.
Morto embaixo do chuveiro
Contando nos dedos as gotas.

Na cama sonhando comigo.
Na parede exposto com tinta.
Na porta pensando em sair.
Na pia, indo pelo ralo.
Na janela querendo pular.
Na rua tentando correr.

Mas pra sempre lá
Sem a vontade dos meus dias
Bons, sem abrigo da chuva
Em mim, sentindo apenas
O fim, simples como os seus
Beijos, que de mim já ausentes.

Vou me recompor e voltar
Encontrar o caminho na casa
Tirar o pó de nós dois e,
Dessa vez, não vou jogá-lo
Embaixo do tapete.
Vou juntá-lo e finalmente...

O que?
Finalmente o que, baby?

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De não estar.

Eu estava lá
Com meus cigarros e seus vinhos
Estava lá
Na minha calça rasgada,
Penteando meu cabelo mal cortado
Analisando minha barba mal-feita.

Jogado no sofá,
Lendo aquele que falava de nós
Deitado no chão,
Ouvindo os sons da casa vazia
Sentado na mesa,
Vendo cadernos com seu nome
Fotos coladas com fita.

Lá,
Sorrindo pro espelho
Me convencendo,
Me contendo.
Morto embaixo do chuveiro
Contando nos dedos as gotas.

Na cama sonhando comigo.
Na parede exposto com tinta.
Na porta pensando em sair.
Na pia, indo pelo ralo.
Na janela querendo pular.
Na rua tentando correr.

Mas pra sempre lá
Sem a vontade dos meus dias
Bons, sem abrigo da chuva
Em mim, sentindo apenas
O fim, simples como os seus
Beijos, que de mim já ausentes.

Vou me recompor e voltar
Encontrar o caminho na casa
Tirar o pó de nós dois e,
Dessa vez, não vou jogá-lo
Embaixo do tapete.
Vou juntá-lo e finalmente...

O que?
Finalmente o que, baby?

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Ótica mental cheia de hortelã!

Café forte e sem açúcar!