Mentaótico

Ótica mental cheia de hortelã!

Percebi que fico esperando um ponto final. Porque eu acho que um dia vou estar em algum lugar, com alguma situação e ali, de repente, acabou.

Não sei se é, mas chega bem perto da morte. Não é uma vontade de morrer, é só uma questão de querer que acabe. Gosto muito da parte da história em que vivo, mas parece que eu to sempre esperando que termine.

Me acostumei com finais. Porque por pior que eles sejam parecem tão reconfortantes. Sigo um ponto qualquer bem à frente da minha existência e sempre acho que tudo que queria acaba ali. É uma meta de fechamento. É o apogeu. O fim. E ponto.

Sigo para lá, como se aquilo marcasse um antes sem precisar de um depois. Mas nunca chego lá, nunca encontro, então por isso suponho que este seja a morte. O descanse em paz do senso comum. E isso não é covardia. Pare de ler se você acha que é covardia.

Porque eu não tenho medo de viver o resto da minha vida. Não tenho medo de ver esse ponto se estender até minha velhice. Não queria, definitivamente esperava encontrar esse marco amanhã, ou depois. Mas se não encontrá-lo irei até o fim.

Ou até o ponto em que algo aconteça e eu finalmente entenda que a minha vida só faz sentido com um antes e um depois. Até o ponto onde eu esqueça que preciso chegar neles. Até o ponto em que você entre de vez nela.

E eu entenda que o ponto não marcava um fim. Mas só o começo.

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E acabar.

Percebi que fico esperando um ponto final. Porque eu acho que um dia vou estar em algum lugar, com alguma situação e ali, de repente, acabou.

Não sei se é, mas chega bem perto da morte. Não é uma vontade de morrer, é só uma questão de querer que acabe. Gosto muito da parte da história em que vivo, mas parece que eu to sempre esperando que termine.

Me acostumei com finais. Porque por pior que eles sejam parecem tão reconfortantes. Sigo um ponto qualquer bem à frente da minha existência e sempre acho que tudo que queria acaba ali. É uma meta de fechamento. É o apogeu. O fim. E ponto.

Sigo para lá, como se aquilo marcasse um antes sem precisar de um depois. Mas nunca chego lá, nunca encontro, então por isso suponho que este seja a morte. O descanse em paz do senso comum. E isso não é covardia. Pare de ler se você acha que é covardia.

Porque eu não tenho medo de viver o resto da minha vida. Não tenho medo de ver esse ponto se estender até minha velhice. Não queria, definitivamente esperava encontrar esse marco amanhã, ou depois. Mas se não encontrá-lo irei até o fim.

Ou até o ponto em que algo aconteça e eu finalmente entenda que a minha vida só faz sentido com um antes e um depois. Até o ponto onde eu esqueça que preciso chegar neles. Até o ponto em que você entre de vez nela.

E eu entenda que o ponto não marcava um fim. Mas só o começo.

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Ótica mental cheia de hortelã!

Café forte e sem açúcar!