Mentaótico

Ótica mental cheia de hortelã!

Esse não foi um ano fácil. Deus sabe que não. Começou e terminou com incertezas. O menino que entrou o ano pensando na vida, passou o ano confrontando o homem que já deu os primeiros passos num caminho sem volta. Esse menino aprendeu a se virar, a fazer arroz, temperar carne. Aprendeu a perguntar onde fica, aprendeu a encontrar aquilo que precisava. Tentou aprender a lidar com o dinheiro, mas esse ainda parece um bicho complicado de se dominar.


Esse menino viu tanta coisa. Luzes, escuros, cheios vazios. Se cortou no estilete, rasgou os papéis e quebrou uma, duas, mil pontas, de lápis, lapiseira, de coisas. Esvaziou garrafas. Tantas que poderia se afogar no alcool que consumiu, seja porque sentia uma alegria tão enorme, seja porque a tristeza era demais pra se suportar sóbrio. Aprendeu a lidar com a saudades, ou não. Ao menos descobriu que a saudades não é assim tão ruim.

Redescobriu sua família e pode lembrar de que sempre os amou. Sempre. Mesmo quando duvidou disso. Ele perdeu amigos, manteve aqueles que realmente importavam, mas mais do que isso ganhou tantos outros. E sem eles parece que esse ano não teria sido tão intenso.

Cresceu. Cresceram os cabelos de novo, cresceu a barba. Se encontrou. De certa forma. Pensando no que passou, consegue ver que já não é mais o mesmo. Sentiu nas intensidades tão distintas que mudou, que se fortaleceu. Viu que pode correr atrás do que sonha, viu que consegue. Não aprendeu a voar, não, mas aprendeu a tentar. E não quer desistir, nunca mais.

E ele não vai fazer votos pro ano que vai chegar. Provavelmente não. Mais uma vez ele só quer agradecer, quer dizer o quanto ama e como sente-se feliz. Ainda que tenha se afundado na lama em diversos momentos, ele é feliz e ele sabe disso. E assim quem sabe, o menino finalmente estará pronto pra deixar que o homem trilhe o caminho certo.

Existem outros mundos mesmo...

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Mais uma de fim de ano...

Esse não foi um ano fácil. Deus sabe que não. Começou e terminou com incertezas. O menino que entrou o ano pensando na vida, passou o ano confrontando o homem que já deu os primeiros passos num caminho sem volta. Esse menino aprendeu a se virar, a fazer arroz, temperar carne. Aprendeu a perguntar onde fica, aprendeu a encontrar aquilo que precisava. Tentou aprender a lidar com o dinheiro, mas esse ainda parece um bicho complicado de se dominar.

Esse menino viu tanta coisa. Luzes, escuros, cheios vazios. Se cortou no estilete, rasgou os papéis e quebrou uma, duas, mil pontas, de lápis, lapiseira, de coisas. Esvaziou garrafas. Tantas que poderia se afogar no alcool que consumiu, seja porque sentia uma alegria tão enorme, seja porque a tristeza era demais pra se suportar sóbrio. Aprendeu a lidar com a saudades, ou não. Ao menos descobriu que a saudades não é assim tão ruim.

Redescobriu sua família e pode lembrar de que sempre os amou. Sempre. Mesmo quando duvidou disso. Ele perdeu amigos, manteve aqueles que realmente importavam, mas mais do que isso ganhou tantos outros. E sem eles parece que esse ano não teria sido tão intenso.

Cresceu. Cresceram os cabelos de novo, cresceu a barba. Se encontrou. De certa forma. Pensando no que passou, consegue ver que já não é mais o mesmo. Sentiu nas intensidades tão distintas que mudou, que se fortaleceu. Viu que pode correr atrás do que sonha, viu que consegue. Não aprendeu a voar, não, mas aprendeu a tentar. E não quer desistir, nunca mais.

E ele não vai fazer votos pro ano que vai chegar. Provavelmente não. Mais uma vez ele só quer agradecer, quer dizer o quanto ama e como sente-se feliz. Ainda que tenha se afundado na lama em diversos momentos, ele é feliz e ele sabe disso. E assim quem sabe, o menino finalmente estará pronto pra deixar que o homem trilhe o caminho certo.

Existem outros mundos mesmo...

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Ótica mental cheia de hortelã!

Café forte e sem açúcar!