Mentaótico

Ótica mental cheia de hortelã!

Porque não faz sentido a gente fingir agora que tá tudo bem amor. Esquecer as mágoas dos meses que fugiram e sorrir bobo desejando felicidade. Não faz sentido.

Olhar e trocar esse abraço seco de novo, abraço distante, fraco ainda que seja apertado. Ah amor, o que estamos tentando fazer?
Seca essa lágrima no olho e tira esse sorriso da cara. Pega logo essa vodka e bebe enquanto todos fingem que ainda se amam. Olha lá amor, que lindo teatro encenamos.
Não temos culpa de nada, só não precisamos mais fingir. Fingir pra que? Já não tenho forças pra isso, de novo. Até quando?
É na antiga contagem que sinto meu coração acelerar, irremediado e inseguro dentro do peito.
10 e ele vibra. 9 e sinto minhas veias saltarem. 8 e o entorpecimento se espalha. 7, mais um gole pra tentar não estourar. 6 prendes a respiração. 5 e aquele passo antes de cair do penhasco. 4 e já se perde sufocado. 3, 2, 1. Aqui vamos de novo...
É amor, ainda nos arrastamos nisso, ainda choramos com isso. Já não é mais feliz né? Eu sei. Todos sabemos.
E já não nos amamos, não nos queremos felizes, não queremos o toque um do outro.
Então amor, deixa que me afogue nesse copo, deixa que me queime na brasa de outro cigarro.
São mais reais que nós dois.

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Porque não faz sentido a gente fingir agora que tá tudo bem amor. Esquecer as mágoas dos meses que fugiram e sorrir bobo desejando felicidade. Não faz sentido.
Olhar e trocar esse abraço seco de novo, abraço distante, fraco ainda que seja apertado. Ah amor, o que estamos tentando fazer?
Seca essa lágrima no olho e tira esse sorriso da cara. Pega logo essa vodka e bebe enquanto todos fingem que ainda se amam. Olha lá amor, que lindo teatro encenamos.
Não temos culpa de nada, só não precisamos mais fingir. Fingir pra que? Já não tenho forças pra isso, de novo. Até quando?
É na antiga contagem que sinto meu coração acelerar, irremediado e inseguro dentro do peito.
10 e ele vibra. 9 e sinto minhas veias saltarem. 8 e o entorpecimento se espalha. 7, mais um gole pra tentar não estourar. 6 prendes a respiração. 5 e aquele passo antes de cair do penhasco. 4 e já se perde sufocado. 3, 2, 1. Aqui vamos de novo...
É amor, ainda nos arrastamos nisso, ainda choramos com isso. Já não é mais feliz né? Eu sei. Todos sabemos.
E já não nos amamos, não nos queremos felizes, não queremos o toque um do outro.
Então amor, deixa que me afogue nesse copo, deixa que me queime na brasa de outro cigarro.
São mais reais que nós dois.

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Ótica mental cheia de hortelã!

Café forte e sem açúcar!